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História Da Arte

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Por:   •  4/9/2013  •  512 Palavras (3 Páginas)  •  340 Visualizações

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1) O objetivo da metafísica é compreender o “ser enquanto ser”, sendo ela a ciência das causas e princípios primeiros, a mesma busca conceber o que torna as coisas o que são. O objetivo das aporias aristotélicas é esse, alcançar o conhecimento do ser.

As aporias colocam em xeque a verdade das coisas, buscando compreender a ciência que trata dos primeiros princípios da substância, e se essa ciência trata não apenas de uma substância, mas sim de todas as substâncias, filosofia.

Além disso, só dominamos verdadeiramente uma coisa quando conhecemos sua essência, já que as pessoas não nascem com a capacidade inata para reconhecer as formas, cada vez que uma criança vê um cão, por exemplo, ela nota coisas em comum entre esse cão e os outros cães, de modo que possa consequentemente reconhecer as características que tornam algo um cão. Assim, a criança forma uma ideia, usando a razão, da “forma canina”. A partir das experiências do mundo, o individuo aprende o que torna as coisas o que elas são. E a única maneira de experimentar o mundo é por intermédio dos sentidos. Portanto, ao estudar coisas particulares, consegue-se ter uma visão sobre a natureza universal e imutável das coisas.

Ainda mais, os elementos da natureza é que são responsáveis pelo perecimento e modificações dos corpos e da substância. Só assim o corpo, modificado, persiste como algo real e como substância.

Portanto, as aporias são importantes para o entendimento do “ser”, já que este “ser” tem múltiplos significados e um deles é o de substância, que é o mais importante. Sendo assim, elas ajudam a compreender a formação do ser enquanto substância, espécie.

2) Quando os indivíduos nascem as suas mentes são como “folhas em branco”, e qualquer ideia que os mesmos tiverem posteriormente, só pode ser alcançada por meio dos sentidos, experiências. Aristóteles não acreditava em ideias inatas, para ele as pessoas só aprenderiam determinada coisa encontrando exemplos desta coisa ao longo da vida, refinando e construindo esta ideia.

A classificação de seres, a forma de uma criatura não se limita somente a características físicas, mas inclui o que essa criatura faz, como se comporta. O homem, por exemplo, é um mamífero, bípede, é um ser racional e vive integrado em uma sociedade. Assim, as pessoas tem a ideia, forma, do que o homem representa, o que ele é em sua essência.

A quarta aporia reforça a ideia de “ser”, e o que o “ser” representa no mundo. Que nada está estático, mas sim em constante movimento, e a natureza é esse agente modificador que é responsável pela mudança, pois, os seus fenômenos transformam as coisas, tornando-as perecíveis, desagregando elementos e formando novos. Portanto, a quarta aporia compreende o ser de forma natural, lógica, sem idealizações impossíveis.

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