Histórico turbocompressor
Seminário: Histórico turbocompressor. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 157155 • 28/3/2014 • Seminário • 344 Palavras (2 Páginas) • 233 Visualizações
A história do turbo-compressor
Publicado em 10 de junho de 2009 por Eduardo Hoffmann
Turbocompressor em corte
Turbocompressor, superalimentador de ar e turbina são apenas alguns dos nomes mais utilizados para o sistema que foi inventado pelo suiço Alfred Büchi em 1905, na busca por melhorar a performance de motores a combustão interna. Sua primeira aplicação foi em locomotivas à diesel e, em 1920, a companhia norte-americana General Eletric passou a aplicar a tecnologia em aviões com motores Pratt&Whitney, evidenciando o desenvolvimento de equipamentos militares.
A partir da década de 30, vários outros motores de aviões militares passaram a utilizar o turbocompressor, o que permitiu vôos mais altos, antes impossibilitados justamente pela falta de pressão do ar. A turbina utiliza a energia cinética oriunda dos gases de escape do motor para acionar o compressor. Esta, por sua vez, através de um eixo, transfere esta energia ao compressor localizado na admissão do motor. Ao atingir determinada rotação e carga, o compressor começa a gerar pressão positiva no coletor de admissão. Ou seja, ele aumenta a massa de ar que o motor admite por ciclo, fazendo isso ao comprimir o ar.
Entrentanto, esta compressão do ar, o faz aquecer (e muito). Com o ar quente, a densidade do oxigênio diminui. E todo a potência de um motor é gerada basicamente da mistura de combustível e oxigênio. Dado este problema, do desenvolvimento de sistemas superalimentadores criou-se o dispositivo chamado de “Intercooler”, que nada mais é do que um radiador que resfria o ar entre o compressor e a admissão, aumentado novamente a quantidade de oxigênio (ou sua densidade).
O constante desenvolvimento deste equipamento ao longo de mais de 100 anos, torna possível prever-se que o futuro dos motores à combustão interna esteja cada vez mais ligado ao turbo, pois esse equipamento permite o desenvolvimento de motores cada vez menores e, ao mesmo tempo, mais potentes. Uma tendência já denomidada “downsizing” que pode ser aplicada tanto em motores de ciclo Otto (gasolina, álcool, gnv, etc.) como de ciclo Diesel, buscando cada vez mais potência com menos consumo e emissão de poluentes.
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