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Impacto Ambiental Na Produção De Potássio

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Por:   •  24/4/2014  •  1.161 Palavras (5 Páginas)  •  855 Visualizações

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MAIOR IMPACTO AMBIENTAL É NA PRODUÇÃO DO POTÁSSIO, QUE DEVE COMEÇAR EM 2018.

O grande impacto ambiental da exploração da silvinita não está acontecendo agora na fase de exploração, embora tenha retirada da vegetação de pequenas áreas para a instalação dos furos da prospecção (ver foto). Mas um impacto grande poderá acontecer quando o potássio começar a ser produzido – segundo estimativa da empresa com exploração mais adiantada, a partir de 2018.

A exploração que ocorre agora no interior do Amazonas consiste em fazer furos para verificar a pureza e quantidade do potássio. Segundo o geólogo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Cerrados/Brasília, Éder de Souza Martins, há formas, contudo, de reduzir o impacto ambiental quando iniciar a produção.

Hoje nos países onde há produção em escala industrial é gerado grande volume de resíduos, no caso a salmoura. Em países como o Canadá e Rússia, além de Sergipe, no Brasil, essa salmoura é despejada no mar. No caso do Amazonas, o impacto seria trágico de derramar sal na água doce. A silvinita é formada de potássio e cloreto de sódio, o sal de cozinha.

Equipamentos da Potássio do Brasil no primeiro furo em Autazes. (Foto: Divulgação Potássio do Brasil)

“Há alternativas, que provavelmente as empresas que estão explorando as jazidas estão estudando, mas não existe nenhuma forma conhecida de impacto ambiental zero”, diz o pesquisador. De acordo com Martins, dependendo do minério encontrado nas camadas mais superficiais, o impacto pode ser maior ou menor.

Dependendo do tipo de jazida, é possível fazer a coleta mecânica – onde não é necessário colocar água quente na perfuração, gerando assim a salmoura que, numa descrição leiga, vai sair do furo, deixando as pedras vermelhas de potássio livres do sal.

Em todo caso de retirada do minério que interessa (no caso, as pedras vermelhas) há resíduos: estéril ou rejeito. O pesquisador explica que o resíduo estéril é o material que tem de se retirar antes de alcançar a camada. O resíduo designado como rejeito é quando é retirado o minério que interessa, separa-se do outro, muitas vezes reaproveitando. “Tanto o estéril quanto o rejeito podem ter interesse econômico”, conta.

O cloreto de sódio, ou sal de cozinha, por exemplo, como rejeito ou estéril, pode ser vendido. “É importante verificar que há um potencial econômico enorme a ser aproveitado, já que além do potássio, há o rejeito e o estéril que podem ter importância econômica”, defende o pesquisador.

Martins destaca, ainda, que também é possível retirar o minério e devolver qualquer material que não tenha interesse econômico para dentro da terra. “A viabilidade econômica e técnica e, hoje em dia, com o menor impacto ambiental, para essas possibilidades é que fazem o leigo acreditar que a demora é grande para começar a produção, mas tudo é minuciosamente estudado”.

Estudos mostram jazida gigantesca de Silvinita em Autazes

Manaus - Um antigo sonho esta sendo realizado no município de Autazes, distante 113 Km de Manaus, a exploração da Silvinita. A terra do Leite esta agora se transformando na terra da Silvinita, matéria prima de fertilizantes e adubos.

O Amazonas tem três reservas de potássio descobertas na década de 80 pela Petrobras. Desde então, nunca foram exploradas e grande parte do potássio utilizado no País é importado. Em março, a presidente Dilma Rousseff garantiu que as minas serão usadas e devem garantir a autossuficiência nacional no minério. As minas do Estado estão nos municípios de Nova Olinda do Norte (135 quilômetros de Manaus) e Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus). E uma em Autazes, onde estudos avançados localizaram o mineral a 500 metros de profundidade, o que facilita a extração.

Essa descoberta encheu de esperança o deputado Sinésio Campos, que é um dos parlamentares que mais vem lutando para que o governo federal e a iniciativa privada possam melhor explorar esse mineral que, é de vital importância para o desenvolvimento da agricultura em todo o mundo, e o Brasil desponta como um dos mais importantes fornecedores de adubo do mundo. “Estamos vivendo uma nova realidade, um sonho que se realiza, a exploração de Silvinita em Autazes é uma realidade, já se esta gerando emprego e renda, isso é só uma pequena amostra do que a exploração mineral

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