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Indústria automobilística norte-americana e européia

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Por:   •  23/3/2014  •  Tese  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  487 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O automóvel é originalmente, um objeto técnico mecânico que, em fins do século XIX, se diferenciou das carruagens não só por seu motor a combustão interna, mas pelos novos usos de materiais tradicionais metálicos ou orgânicos, como o aço e a madeira, e também pelas inovações em materiais como os pneus de borracha os quais fizeram a grande diferença, em termos de conforto, entre esses dois meios de transporte. A evolução dos novos materiais utilizado na fabricação do automóvel nada mais é do que o resultado do processo de difusão das inovações tecnológicas fruto do desenvolvimento da ciência e engenharia dos materiais. Assim, novos produtos e processos são gerados e passam a exigir o aperfeiçoamento contínuo dos materiais realimentando a demanda por pesquisas. Pode-se dizer que os avanços no campo dos materiais são um universo em formação e, como tal, é muito difícil de ser definido. Neste trabalho apresentaremos alguns casos de materiais avançados em uso na indústria automobilística mundial para melhor ilustrar a alavancagem que a introdução desses materiais pode representar na modernização e reestruturação industrial em curso.

1970-1985 (Materiais Cerâmicos)

Foram anos difíceis para a indústria automobilística norte americana e européia com o surgimento do modelo japonês de produção flexível. Havia muito a fazer pelo rendimento dos motores e pela economia de combustível e o caminho era o de projetos mais coesos com esses objetivos. O primeiro grande marco no campo dos materiais foi à primeira geração de catalisadores feitos com suporte cerâmico e metais do grupo da platina (índio, paládio...) revestidos também com aço inoxidável. Mas os avanços continuaram a surgir como o soprador que aumentou a alimentação, tornando a combustão mais eficiente, a ponto de manter a compensar a perda de rendimento dos automóveis com catalisador mantendo os mesmos níveis, de desempenho e economia, dos modelos sem catalisador. O segundo marco pode ser visto como uma volta a preocupações da era inicial do carro, com redução de peso e melhoria de desempenho associados. Desde o início do século nunca foi dada tanta atenção a materiais mais leves, como alumínio, plásticos e até zinco com revestimento de estanho, para reduzir o peso do veículo. Ou seja, as dificuldades dessa época e o desafio ambiental (Clean Air Act da Califórnia em 1975) foram incentivos na busca de maior durabilidade, maior eficiência e menor emissão de gases.

1981-1996 (Materiais Compósitos)

Eficiência computadorizada é o que marca produto e processo de produção nessa fase. Os últimos 15 anos caracterizaram-se pela integração dos componentes e dos materiais no carro como um todo. Os carros não são mais ferro, aço, alumínio, borracha e plásticos, mas também, e cada vez mais, compósitos, fibra de vidro, eletrodos e sensores de zircônio. Os novos materiais começam a realizar os sonhos de 25 anos atrás. Mas a competição é intensa e os materiais tradicionais melhoram e se desenvolvem nes

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