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Jac Motors

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Por:   •  8/10/2013  •  1.967 Palavras (8 Páginas)  •  561 Visualizações

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https://www20.unopar.br/unopar/ava/downloadagenda.action?geoferta.gofeCd=1634748&gecoCd=1475729Resumo:Dentre as várias empresas automotivas de origem chinesa, tais como Chana Motors, CN Auto,

Effa Motors, Jimbei, Lifan Motors; destacam-se a Chery Automobile Co., que iniciou sua atuação no

Brasil em 2009, e JAC Motors em meados de 2011, ambas desembarcando com propostas ousadas de

investimento para novas linhas produtivas em território nacional, e com a missão de obter parte

significativa do mercado prometendo uma nova e inovadora gama de produtos, com mais itens de serie,

design diferenciado, preços competitivos em relação à concorrência e novas oportunidades de negócio.

Este estudo tem como objetivo analisar o impacto que a indústria automobilística chinesa,

especificamente a JAC Motors e Chery Automobile Co., vem causando no mercado brasileiro, por meio

de uma análise de conteúdo focando em suas estratégias para entrada no mercado, utilizando resultados

que se deram por meio de dados secundários, sendo também uma pesquisa exploratória descritiva.

Concluiu-se que de acordo com a análise apresentada, as estratégias utilizadas pelas empresas em estudo

estão funcionando apesar das barreiras de entrada e o ambiente turbulento em que passa as indústrias

automotivas.

Palavras Chave: estrategia - mercado automotivo - competitividade - -

As estratégias das montadoras chinesas para ganhar espaço no Brasil

Não é novidade o interesse das montadoras chinesas no mercado brasileiro. Há pelo menos cinco anos, as marcas apostam no país para aumentarem as vendas e expandirem sua atuação mundial, com a chegada do Grupo Effa Motors, em 2007, por exemplo. Agora, as companhias começam a colher os resultados, já que 33,7% das vendas de automóveis no Brasil em 2011 corresponderam a carros de marcas chinesas, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos (Abeiva).

O desafio atual, além de lidar com o aumento de 30% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) proposto pelo Governo no fim de 2011, é mudar a percepção dos brasileiros sobre os produtos chineses e mostrar que os automóveis oriundos do país oriental têm qualidade.

Para isso, marcas como Lifan, Jinbei, Chery e Jac Motors buscam aumentar sua relevância entre os brasileiros, usando como um dos principais atrativos o preço. Outro atalho encontrado pelas montadoras chinesas para crescer é focar em públicos que em alguns momentos ficam de fora das estratégias das montadoras já estabelecidas no país, como os pequenos e médios empresários.

Acessórios para conquistar o consumidor

Esse é o caso do Grupo Effa Motors, que, além da marca homônima, também responde pela operação nacional de outra montadora chinesa, a Lifan. Para ganhar espaço no mercado, a companhia investe em dois públicos alvos: os pequenos empreendedores e os consumidores emergentes que estão adquirindo o seu primeiro automóvel. Um dos atrativos utilizado pela Lifan é oferecer modelos com valores a partir de R$ 27 mil, podendo chegar a R$ 39 mil.

“A proposta da marca é vender automóveis já equipados com acessórios como ar condicionado de duas saídas, freios ABS, câmbio automático, vidro elétrico e rodas com aros de liga leve a um preço mais acessível para conquistar o consumidor brasileiro”, explica Clóvis Rodrigues, Gerente de Marketing do Grupo Effa Motors, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Hoje, a Lifan possui dois modelos no mercado brasileiro. O L320 é vendido a partir de R$ 27 mil e tem como foco os potencias compradores entre 25 e 35 anos. Já o sedã L620 é voltado para as classes A e B, custando R$ 39.980 mil. Para 2012 estão programados mais três lançamentos sendo um SUV, uma pick-up e um utilitário de sete a oito lugares. Os carros da Lifan podem hoje ser encontrados em 50 concessionárias, mas o plano da companhia, que não abre informações sobre a estratégia de expansão, é aumentar este número gradativamente em 2012.

Preços abaixo do mercado

Vender automóveis com preços mais acessíveis também faz parte da estratégia de outra companhia chinesa no Brasil. A Chery chegou ao país em 2009 e, no ano passado, viu suas vendas triplicarem, chegando ao terceiro lugar no ranking da Abeiva, encerrando o ano com mais de 21 mil emplacamentos.

No mercado nacional, a marca comercializa automóveis com uma faixa de preço entre R$ 24 mil e R$ 52 mil, oferecendo cinco modelos: SUV Tiggo, Cielo (hatch e sedã), Face e QQ (foto), sendo o último responsável por 46% do faturamento da empresa no país em 2011, totalizando 9.923 unidades comercializadas no período.

Os preços mais baixos são um consenso entre grande parte das montadoras chinesas. A Jac Motors aposta na estratégia para crescer no mercado brasileiro, vendendo carros com valores entre R$ 37 mil e R$ 57 mil. A marca é uma das mais novas no Brasil, sendo representada aqui pelo grupo SHC, liderado pelo ex-presidente da Citroën Brasil, Sergio Habib.

A empresa entrou no país com quatro modelos e hoje seu portfólio já totaliza seis automóveis. Em pouco tempo, a companhia conseguiu desenvolver e alcançar a segunda posição entre as montadoras da Abeiva que mais emplacaram carros em 2011, atrás apenas da sul-coreana Kia Motors. Com o resultado, a Jac Motors encerrou o ano passado com 0,7% de market share, o que totalizou 25 mil automóveis vendidos.

Nacionalização da produção

O aumento do IPI, no entanto, pode se tornar uma dor de cabeça em 2012 para as montadoras que apostam em uma política de preço agressiva. Entre as alternativas para evitar o encarecimento dos carros, as empresas investem na construção de fábricas em território brasileiro, para ficarem livres da taxa de importação.

A Jac Motors já iniciou a construção de sua unidade fabril na Bahia, que deve ficar pronta em 2014. A Chery também deu os primeiros passos na direção da produção local e estima que sua fábrica em São Paulo fique pronta em 2013. O Grupo Effa, que possui uma unidade de fabricação no Uruguai, de onde importa os automóveis para o Brasil, planeja fazer do mercado brasileiro o centro de sua operação na América Latina. O investimento de US$ 120 milhões faz parte

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