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Juramento Engenheiro

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Por:   •  23/4/2014  •  655 Palavras (3 Páginas)  •  366 Visualizações

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ÉTICA PERANTE O JURAMENTO DO ENGENHEIRO

Hoje quando um país desenvolve sua indústria bélica em busca de proteção, outros países tomam essa atitude como ameaçadora, surgindo assim à necessidade de superar o poder do suposto adversário.

A fabricação de armamentos tem ou deveria ter como objetivo proteger a população de seu país, intimidando outros países e evitando que tentassem qualquer ataque que prejudicasse a população. Porém esses armamentos são por muitas vezes utilizados como instrumento de repressão, onde a sensação de poder por possuir um instrumento de destruição como esse está acima do motivo pelo qual esse instrumento existe.

No cumprimento do meu dever de engenheiro, não me deixarei levar pelo brilho excessivo da tecnologia, esquecendo-me completamente de que trabalho para o bem do homem e não da máquina.

Respeitarei a natureza, evitando projetar ou construir equipamentos que destruam o equilíbrio ecológico ou que o poluam.

Colocarei todo meu conhecimento científico a serviço do conforto e desenvolvimento da humanidade.

Assim sendo, estarei em paz comigo e com Deus. DOMINGUES, Marco Antonio. 2008.

O juramento do engenheiro propõe que todo o conhecimento científico será usado para o bem da humanidade, evitando assim, destruí-la e protegendo também a natureza. Pode se imaginar que a indústria bélica é um paradoxo deste juramento, pois ela destrói a natureza e acaba matando homens, porém ao mesmo tempo protege civis, não deixando que toda a nação seja prejudicada e com um poderio militar forte a nação consegue se desenvolver melhor, conseguindo alianças melhores que trarão inovações tecnológicas gerando mais estabilidade para o país.

Portanto, a indústria bélica esta de acordo com o juramento da engenharia, pois somente com a presença dela as nações conseguem se proteger e desenvolver a tecnologia, proporcionando assim, conforto e comodidade para toda a humanidade.

O desenvolvimento da Indústria bélica é essencial para que um Estado preserve suas reservas. Por isso os engenheiros que atuam nessa área, não devem ser totalmente responsabilizados pelas conseqüências de seus projetos, pois os fins tomados pelos mesmos, geralmente não são definidos por seus criadores. Porém, devem-se ter princípios éticos e morais ao criar estes produtos.

Se pararmos para pensar, se esses equipamentos jamais tivessem sido criados, não haveria motivo para que os países obtivessem esse tipo de proteção, afinal, como um produto que mata pessoas e destrói cidades pode ser chamado de ‘produto de defesa’? A violência e o medo que nos envolve tem grande parte do motivo, esses armamentos. Pense em como seria sua vida se não existissem armas?

Industria Bélica é essencial para um país, em contra partida, justifica um ciclo vicioso que tende a desestabilização e a guerra, e em alguns países menos desenvolvidos, este ciclo prejudica evidentemente outras áreas primordiais para o bem estar da sociedade.

Além dessa defesa que o país dispõe para a população, existem países que permitem que o cidadão tenha acesso a alguns tipos de arma para própria defesa. No Brasil há alguns anos foi criada uma campanha governamental para o desarmamento

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