LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS
Por: Renata Bertoldi • 11/4/2017 • Relatório de pesquisa • 977 Palavras (4 Páginas) • 299 Visualizações
FACULDADE BRASILEIRA - MULTIVIX
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS
CURSO: ENGENHARIA CIVIL
PROFESSORA:
EXPERIMENTAÇÃO TÁTIL-VISUAL
Componentes:
Izak Rodrigues Santos
Renata Bertoldi Azevedo
VITÓRIA
MAR/2017
- INTRODUÇÃO
Para realizar todo e qualquer tipo de projeto ou obra civil, é necessário saber qual tipo de solo que se apresenta na determinada região. O fato do solo ser um material heterogêneo, isto é, nenhum processo de controle ocorre durante a sua formação, mostra que os solos são materiais pontualmente diferentes, devendo assim passar por ensaios que o definam, sejam estes ensaios in situ ou em laboratórios. Diante disso, o presente relatório realizado no laboratório de mecânica dos solos, estimou mostrar como os materiais se comportaram perante os testes que foram submetidos, neste caso, os testes foram via táctil-visual, para classificação do mesmo. Foram utilizadas 2 amostras diferentes de tipos de solo.
2. MATERIAIS
- Prato de relógio.
- Proveta.
- Espátula.
- Cumbuca.
- Solo 1.
- Solo 2.
Na execução da experiência, utilizamos somente a parte inferior da bancada esquematizada pela figura, onde o nível de água do reservatório de distribuição deve ser mantido constante, isto mesmo quando controlarmos a vazão pela torneira. Com o nível do reservatório de distribuição constante, ao abrirmos ou fecharmos a torneira, iremos variar a velocidade média do escoamento. Através do tubo e da válvula, lançaremos permanganato de potássio no tubo de vidro, onde visualizaremos os tipos de escoamentos incompressíveis.
- Estabelecer o escoamento no duto, abrindo a válvula reguladora, estabelecer o escoamento de tinta pelo capilar. Regular a vazão até conseguir visualizar como um filete de tinta estável no centro do tubo de vidro;
- Efetuar a leitura da graduação da proveta e o tempo no cronômetro;
- Aumentar a vazão até que o escoamento seja visualizado como se todo o filete de tinta ocupasse desordenadamente o interior do tubo.
- Ao abrir um pouco a torneira, analisar através do tubo transparente, que o permanganato de potássio irá formar um filete continuo, que caracteriza o escoamento laminar. Ao continuar abrindo a torneira, o filete começará a ondular caracterizando o escoamento de transição. Quando a perturbação se tornar mais intensa, teremos o escoamento turbulento.
3. ANÁLISE DOS RESULTADOS
Puderam ser calculadas as vazões volumétricas de cada amostra, a vazão volumétrica para cada triplicata e posteriormente a vazão volumétrica média da água, a velocidade média do escoamento do fluido. Para tal, fizemos o uso das equações mostradas abaixo:
- Para o cálculo de Vazão (Q), como possuímos o volume e o tempo gasto para obtermos tal volume, utilizamos a seguinte fórmula:
[pic 1]
- Para cálculo de área nos foi informado que o diâmetro do tubo era de 32mm, dito isso utilizamos a área ([pic 2][pic 3]), e a vazão obtida de cada um dos 3 escoamentos, para verificarmos a velocidade de cada tipo de escoamento, com a fórmula tradicional de Vazão (Q):
[pic 4]
Q = Vazão (m³/s)
V = Velocidade (m/s)
A = Área (m²)
- Feito isso, definimos qual o tipo de escoamento seria, de acordo com o seu número de Reynolds, utilizando a fórmula de Reynolds:
[pic 5]
Re ≤ 2.100 → Escoamento laminar
2.100 ˂ Re ˂ 3.500 → Escoamento de transição ou intermediário
Re ≥ 3.500 → Escoamento turbulento
D = diâmetro do tubo
V= Velocidade
[pic 6][pic 7]Viscosidade da água em 25ºC.
3.1 COMPORTAMENTO DO LÍQUIDO.
- Líquido 1:
Com o cronômetro marcamos 20 segundos para todas as amostras recolhidas, então utilizaremos o mesmo tempo para todos os cálculos, o volume, entretanto, variou de acordo com a velocidade do escoamento. Primeiro encontramos a vazão:
[pic 8]
[pic 9]
[pic 10]
A área encontrada foi de [pic 11][pic 12]m², portanto:
[pic 13]
[pic 14]
[pic 15]
Feito isso, calculamos o número de Reynolds:
[pic 16]
[pic 17]
[pic 18]
Regime Laminar.
- Líquido 2:
- Cálculo da Vazão:
[pic 19]
[pic 20]
- Cálculo da velocidade:
[pic 21]
[pic 22]
[pic 23]
- Cálculo do Número de Reynolds:
[pic 24]
[pic 25]
[pic 26]
Regime Laminar.
Líquido 3:
- Cálculo da Vazão:
[pic 27]
[pic 28]
- Cálculo da velocidade:
[pic 29]
[pic 30]
[pic 31]
- Cálculo do Número de Reynolds:
[pic 32]
[pic 33]
[pic 34]
Regime Laminar.
3.2 TABELA
Volume escoado (ml) | Tempo de escoamento (s) | Vazão (m³/s) | Velocidade V = Q/s (m²/s) | Reynolds (Re = VD/[pic 35][pic 36] | Regime de escoamento |
[pic 37] | [pic 38] | [pic 39] | [pic 40] | [pic 41] | Regime Laminar |
[pic 42] | [pic 43] | [pic 44] | [pic 45] | [pic 46] | Regime Laminar |
[pic 47] | [pic 48] | [pic 49] | [pic 50] | [pic 51] | Regime Laminar |
4. CONCLUSÃO
A partir dos resultados obtidos pode-se perceber e analisar por meio de uma canícula um filete de substância corante que foi injetada na corrente de água no tubo, o que propicia visualizar-se o comportamento do fluído ao longo do escoamento através do comportamento deste filete colorido. Quando o filete escoa retilineamente pela tubulação, sem ocorrer sua mistura com a água, o escoamento é dito laminar. No caso de mistura rápida com a água, resultando na diluição do filete, o escoamento demonstra atingir o regime turbulento.
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