LAUDO PATOLOGIA
Por: MARIANESANTOS92 • 20/11/2015 • Projeto de pesquisa • 1.131 Palavras (5 Páginas) • 529 Visualizações
LAUDO TÉCNICO – PERÍCIA DE ENGENHARIA – PARECER TÉCNICO
1 - Considerações Preliminares
1.Finalidade
Tem o presente trabalho a finalidade de relatar as anomalias relacionadas à infiltração excessiva em períodos chuvosos através dos beirais das janelas, cuja denominação é Condomínio Residencial, localizado na Rua Prefeito Devete de Paula Xavier, 417, Campo Mourão-PR, conforme vistoria efetuada in-loco em 2 de setembro de 2015, visando:
- Constatar avarias existentes;
- Executar inspeção e levantamento fotográfico da casa e de seu em torno;
- Apontar as causas das avarias;
- Sugerir soluções para os problemas encontrados.
O laudo visa fornecer elementos técnicos objetivos, racionais e lógicos, fundamentados em princípios físicos e matemáticos e em aplicações de engenharia, como auxilio à apuração da verdade dos fatos.
2. Fontes de dados básicos
Os signatários basearam suas análises em dados objetivos obtidos das seguintes fontes:
- Inspeções, medições e tomadas fotográficas realizadas em exames do local em 02 de setembro de 2015.
- Normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) de números NBR 15575 (Edificações habitacionais — Desempenho Parte 4: Sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE) e NBR 13752 (Perícias de engenharia na construção civil).
- Manual Técnico de Alvenaria – ABCI (Associação Brasileira da Construção Industrializada).
3. Localização e descrição geral
Edifício de condomínio residencial constituído por 3 andares e pavimento térreo com salas comerciais e estacionamento, apresentando idade aparente de 10 anos de construção.
- COLOCAR FOTOS DA FACHADA E DO RESTANTE DO EDIFÍCIO
- ESCREVER UM POUCO MAIS SOBRE O EDIFICIO
[pic 1]
Figura 1 – Planta de parte do quarteirão, indicando a posição do edifício examinado
(nº 428 da rua Prefeito Devete de Paula Xavier)
Fonte: Zoneamento da cidade de Campo Mourão, 2014
3. Exames no local
Como se pode observar nas figuras a seguir, se tem um grande acúmulo de umidade (infiltração), durante períodos chuvosos, que após percolar pela vedação de fachada atinge a parte interna dos apartamentos causando desconforto dos moradores.
[pic 2]
Figura 2-data 08/09/2015 – Área Interna da fachada (lado esquerdo) – inúmeras bolhas de umidade causadas pela infiltração de água através de fissuras na vedação próximo aos caixilhos.
[pic 3]
Figura 3 - data 08/09/2015 – Área interna da fachada (lado direito da janela).
Como exemplo, pode-se tomar a imagem abaixo que indica o local do acúmulo de umidade (apontado pelas flechas):
[pic 4]
Figura 4 - Exemplo de região com infiltração dado o problema do presente trabalho.
5. Histórico apresentado
O edifício apresenta uma patologia em comum para todas as janelas tais como fissuras e trincas externas e internas nos caixilhos e infiltração ocasionada por chuvas que percolam através destas.
Conforme descrito por moradores, com uma frequência maior de chuvas, juntamente com vento, a água percola mais e acaba molhando o chão do apartamento.
6. Descrição da patologia
Conforme é descrito pelo Manual técnico de alvenaria da Associação Brasileira da Construção Industrializada (ABCI) o nome da patologia se dá por Infiltração de água em regiões de caixilhos.
A manifestação de umidade em regiões com presença de caixilhos, atribuída às vezes erroneamente a deficiências da alvenaria, normalmente é causada pela inadequação do caixilho, por falhas de projeto ou de execução das juntas constituídas entre os caixilho e a alvenaria ou mesmo por outros motivos independentes da alvenaria.
A presença de janelas e portas numa fachada implica invariavelmente a formação de reentrâncias e, ás vezes, de saliências (molduras, peitoris etc.). Tais descontinuidades irão alterar os fluxos de água escorrendo pela fachada, podendo estes concentrarem-se em regiões particularmente críticas nas proximidades do vão. No caso de peitoris de janelas mal projetados, por exemplo, a água incidente sobre a superfície envidraçada da janela pode resultar em fluxos laterais ao peitoril, provocando dentre outras coisas manchas na fachada (carreamento da poeira depositada sobre o peitoril) e umedecimentos localizados da parede, conforme a figura a seguir:
FIGURA CASO A E CASO B
Tal concentração dos fluxos de água (lâmina escorrendo verticalmente pela fachada e fluxo horizontal da água captada no peitoril) é ainda mais prejudicial por ocorrer numa região da parede altamente sujeita à presença de fissuras, pela concentração de tensões no contorno do vão, e de destacamentos ou falhas de rejuntamento entre o peitoril e a alvenaria.
Ainda na região dos peitoris, deve-se considerar que os fluxos de água (FIGURA) incidindo obliquamente à fachada podem estar sujeitos à formação de vórtices.
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