LEVANTAMENTO DE DADOS COM O USO DE VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS

LEVANTAMENTO DE DADOS COM O USO DE VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS

Matheus Solyano Almeida de Oliveira¹ – Universidade Federal do Piauí

¹Graduando de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura.

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RESUMO

O referente artigo tem o intuito de mostrar contexto histórico (tanto no Brasil, como no mundo), as aplicações (no âmbito comercial, profissional e científico), características, entre outros atributos dos veículos aéreos não tripulados (VANT). É apontado as distinções entre drone e VANT, acompanhando a sua evolução até os dias atuais e principalmente, ressaltando a grande utilização desse recurso de monitoramento nos dias de hoje, que se deve precipuamente pela importância do avanço da tecnologia nos dias atuais. Para alcançar a finalidade desse trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica através de artigos e sites disponibilizados na internet, tendo em vista a dificuldade em se encontrar essas informações em literatura.

Palavras-chave: Drone; VANT; Monitoramento, cartografia.

ABSTRACT

The article is intended to show historical context (both in Brazil, as in the world), applications (within commercial, professional and scientific), features, among other attributes of unmanned aerial vehicles (UAV). Is pointed to the distinctions between drones and UAV, accompanying your evolution to the present day and mainly, emphasizing the great use of this feature to monitor these days, which should addressed first by the importance of the advancement of technology in the present day. To achieve the purpose of this work was conducted a literature search through articles and websites available on the internet, in view of the difficulty in finding this information in literature.

Key-words: Drone; UAV; Monitoring, cartography.

INTRODUÇÃO

Com o grande avanço da tecnologia, o monitoramento por meio de veículos aéreos não tripulados vem sendo cada dia mais utilizado, estes são popularmente conhecidos como drones. De maneira geral, pode-se considerar drone, qualquer aeronave não tripulada que possa ser monitorada por pessoas à longa distância, a palavra drone é de origem inglesa, que significa “zangão” ou “zumbido”, devido ao barulho sonoro que esses aparelhos transmitem ao levantar vôo. Porém, para ser denominado VANT, o veículo precisa dispor de uma carga útil embarcada (figura-1), precisa ser utilizado para fins profissionais, comerciais, experimentares ou militares, e não utilizado como diversão.

Figura 1

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fonte: tecnolatinos.com, 2015

De acordo com Delamura (2015), os VANTs também podem ser enquadrados em duas subcategorias. A primeira e mais conhecida é a Aeronave Remotamente Pilotada (RPA), onde a aeronave é controlada remotamente e não existe um piloto a bordo. A outra categoria é chamada de Aeronave Autônoma, e uma vez programada não permite mais que haja nenhuma intervenção externa durante o vôo. Esta última subcategoria é terminantemente proibida pela defesa aérea brasileira.

Os primeiros VANT’s foram idealizados para cunho militar, e foram inspirados nas bombas voadoras alemãs do tipo V-1 (figura-2), esses veículos foram projetados devido ao risco que era, um tripulante humano sobrevoar em missões por territórios em conflitos, ou seja, foram usados como uma forma de diminuir o contato direto durante os confrontos.

Figura 2

[pic 2]

fonte: blogspot.com

Os primeiros VANTs utilizados no Brasil também tiveram fins militares, pela Força Aérea Brasileira, onde pequenos aviões não tripulados eram utilizados para proteção de fronteiras. Também foram utilizados pelo IBAMA, para mapeamento de desmatamentos na Floresta Amazônica. (PEDROSA, 2015)

2. MATERIAIS E MÉTODOS

O presente artigo se caracteriza como de revisão bibliográfica, uma vez que não foram realizadas pesquisas em campo ou produção de material original, sendo apresentadas e discutidas informações sobre os veículos aéreos não tripulados obtidas de diferentes fontes, provenientes de artigos publicados em revistas e periódicos na internet e notícias disponibilizadas em sites. Além disso, também foram extraídas imagens para exemplificação e caracterização das aeronaves.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1. CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

        As aeronaves não tripuladas possuem diversas classificações e categorias que variam em relação ao tamanho, peso, tipo de asa e finalidades do uso. Já em relação ao tipo de asa, HorusAeronaves classifica esses aeromodelos de duas formas. Na primeira se encontram os drones de Asa Rotativa (figura 3), que se assemelham a pequenos helicópteros. Sua decolagem e pouso vertical fazem com que seu manuseio seja mais fácil, sendo amplamente utilizado para fins recreativos e de captação de imagens aéreas para o mercado publicitário. Visto sua autonomia de voo bastante limitada, também podem ser utilizados para mapeamento de pequenas áreas (aproximadamente 30 hectares), podendo ser programados para realizar fotos sequenciais de uma determinada região.

Figura 2

[pic 3]

Fonte: defesaaereanaval.com, 2014

Caso o objetivo seja monitoramento de grandes áreas, o modelo mais indicado seria o outro modelo (de asa fixa, figura 4), estas podem ser comparadas aos aviões, pois realizam decolagem e pouso horizontal, necessitando de uma pista aberta para que possa realizar esses procedimentos (no caso do pouso, podem ser usados paraquedas em situações que é difícil encontrar áreas adequadas para isso, como em matas fechadas). possuem uma grande autonomia de vôo, são orientadas através de GPS. (EYESKY, 2014b)

Figura 4

[pic 4]

Fonte: lojadosdrones.com, 2017

Temos ainda que os drones podem ser classificados de acordo com sua finalidade, sendo as seguintes categorias: alvos aéreos (lançando e transportando mísseis ou simulando mísseis inimigos); reconhecimento (coletando e repassando informações para o usuário); combate (proporciona ataques em missões de alto risco sem a necessidade de piloto a bordo). Ainda podem ser utilizados para fins comerciais e civis, de logística (transporte de cargas, filmagens aéreas) e de pesquisa e desenvolvimento (aerolevantamentos, monitoramento ambiental entre outros). (EYESKY, 2014b)