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LODO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA ANÁLISE DA SÉRIE DE SÓLIDOS

Por:   •  27/3/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.570 Palavras (7 Páginas)  •  344 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

ÁREA DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

QUÍMICA AMBIENTAL I

LODO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA

ANÁLISE DA SÉRIE DE SÓLIDOS

Gabriel Andriotti

Guilherme Lana

Michael Coelho

Rodrigo Kukrecht

Profº. Alexandre Saron

São Paulo

28 / 10 / 2015

1. Introdução

Em conformes com Derísio (2000), o uso d’água vem se tornando cada vez mais intenso, e tornando a mesma um recurso escasso. Com o aumento do uso d’água automaticamente teremos um aumento na produção de efluentes. Esses efluentes apresentam substâncias com um potencial toxicológico ao meio ambiente e aos organismos vivos. A caracterização desse efluente é dada através das análises físico-químicas, e seus padrões de lançamentos estão estabelecidos nas Resoluções CONAMA 357/05 e 430/11.

De acordo com Cesar et al. (1997), mesmo que o efluente líquido esteja em conformes com as legislações ambientais vigentes aos padrões de lançamentos, o seu potencial toxicológico ainda pode ter efeitos adversos ao ambiente receptor, pois o efluente contém muitas substâncias químicas e orgânicas, tornando inviável a caracterização da toxicidade.

Para a determinação da toxicidade do efluente é preciso realizar ensaios biológicos, para identificar a reação dos organismos vivos em contato com o efluente. De acordo com Bertoletti (1990, apud Cesar et al. 1997), esses tipos de testes possibilitam estabelecer o tempo e as concentrações em que o agente químico é potencialmente prejudicial, e avaliar os tipos de impactos do efluente em contato com organismos vivos. No entanto, essas substâncias em contato com o sistema biológico pode não produzir efeitos adversos, se a concentração do produto for baixa, ou o tempo de contato for desprezível. O autor Fonseca (1991, apud Cesar et al. 1997), alerta que a concentração e o tempo são diretamente proporcionais, sendo assim, altas concentrações em tempo de exposição curto, pode trazer efeitos adversos ao sistema biológico receptor.

O presente contexto terá como enfoque o Ensaio Ecotoxicológico do efluente sanitário do Centro Universitário Senac, que para a realização do mesmo foram utilizados os métodos para teste de Germinação, através do uso da semente de alface (Lactuca sativa). De acordo com Kikuti e Filho (2012), o teste de germinação é um dos parâmetros da qualidade fisiológica da semente. O principal objetivo é determinar o potencial máximo de germinação do lote de sementes. Segundo Asahide et al. (2012), no processo germinativo dois efeitos podem ser observados; o numero de sementes germinadas; e, o desenvolvimento das raízes (comprimento radicular).

2. OBJETIVO

Este experimento realizado em 28/10/2015 no laboratório de Química Ambiental do Centro universitário SENAC apresenta os seguintes objetivos:

2.1. Objetivo Geral

2.2. Objetivo Específico

3. MATERIAL E MÉTODO

Para a realização deste experimento foram necessários os materiais e reagentes utilizando-se da metodologia de análise descritos a seguir

3.1 Materiais

  • Placas
  • Béquer
  • Balão volumétrico (100ml)
  • Pipeta
  • Pinça metálica
  • Papel de filtro
  • Sementes de pepino
  • Hipoclorito de sódio

3.2 Metodologia

Separar 10 placas para o experimento. Em cada placa colocar dois papeis de filtro devidamente cortados para caber nas placas. Homogeneizar a amostra e utilizar uma pipeta de 10 mL para colocar de 5 a 10 mL de amostra no papel de filtro até ficar molhado por inteiro, utilizar a pinça metálica para colocar 4 sementes espalhadas pelo papel filtro, tampar a placa e anotar na tampa de cada placa e na ficha de controle, a semente utilizada, o dia do teste, o tipo de amostra e guardar na caixa. Repetir o processo em outra placa.

Para as duas próximas placas fazer a diluição de 1%, com o auxilio da pipeta para colocar 1 mL no balão volumétrico de 100 mL, completar com água e homogeneizar, em seguida utilizando uma pipeta de 10 mL, colocar de 5 a 10 mL de amostra no papel de filtro até ficar molhado por inteiro, utilizar a pinça metálica para colocar 4 sementes espalhadas pelo papel filtro, tampar a placa e anotar na tampa e na ficha de controle, a semente utilizada, o dia do teste, o tipo de amostra e guardar na caixa.

Para as duas próximas placas fazer a diluição de 10%, com o auxilio da pipeta colocar 10 mL no balão volumétrico de 100 mL, completar com água e homogeneizar, em seguida utilizando uma pipeta de 10 mL, colocar de 5 a 10 mL de amostra no papel de filtro até ficar molhado por inteiro, utilizar a pinça metálica para colocar 4 sementes espalhadas pelo papel filtro tampar a placa e anotar na tampa e na ficha de controle, a semente utilizada, o dia do teste, o tipo de amostra e guardar na caixa.

Para o experimento com hipoclorito de sódio acrescentar 1 mL de hipoclorito no balão volumétrico e completar com água, homogeneizar, utilizar uma pipeta de 10 mL para colocar de 5 a 10 mL de amostra no papel de filtro até ficar molhado por inteiro, utilizar a pinça metálica para colocar 4 sementes espalhadas pelo papel filtro, tampar a placa e anotar na tampa e na ficha de controle, a semente utilizada, o dia do teste, o tipo de amostra e guardar na caixa.

Armazenar as placas preparadas dentro de uma caixa de papelão que tenha ventilação e mantenha as sementes em local seco e escuro por cinco dias.

Retirar as sementes com cuidado utilizando a pinça metálica, medir as raízes, considerando apenas o experimento que apresentar mais de 80% das sementes germinadas e anotar os dados de crescimento. Calcular a porcentagem de inibição (PI) de crescimento das sementes de acordo com o observado nos controles negativos.

4. CÁLCULOS

 Cálculo de DBO:

DBO6,20 = ( ODinicial - ODfinal ) x 300/2

Frasco 1

DBO6,20 = (4.0 - 1.1) x 300/2

DBO6,20 = 435 mg/L

Transformação para DBO 5,20

435 = L0. (1- e-023,6)

L0 = 580 mg/L

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