Análise e Tratamento do Lodo Gerado no Decantador da Estação de Tratamento de Água de Ipuã

Análise e Tratamento do Lodo Gerado no Decantador da Estação de Tratamento de Água de Ipuã: Um Estudo de Caso

Study of the Product Development Process and Attributes of a Touring Coach Project: A Case Study

Éwerton da Silva Santos e Helena Teles Pagan

Graduação em Engenharia Química, Universidade de Franca, São Paulo, Brasil

Resumo

O tema deste trabalho consiste na análise dos diferentes tipos de tratamento do lodo provido da Estação de Tratamento de Água (ETA) da cidade de Ipuã, que por sua vez, é disposto diretamente no curso de água mais próximo. A partir da análise pretende-se identificar o meio de tratamento mais viável e eficiente. Segundo a ABNT NBR 10.004:2014, o lodo é considerado um resíduo sólido e, devido a isso, sua destinação final seguirá os critérios e procedimentos estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – Lei nº 12.305/2010.

Palavras-chave:

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Abstract

Keywords:

1. INTRODUÇÃO

A fabricação de água potável em Estações de Tratamento começa com a captação da água seguida pela coagulação, etapa em que ocorre a desestabilização de partículas de sujeira, essas partículas formam flocos que serão depositados no fundo dos decantadores e filtros enquanto a água segue passando pelos processos de cloração e fluoretação sendo reservada e posteriormente distribuída. (PIVOTTO, 2011).

Com o crescimento exponencial da população urbana a busca pela qualidade da água tratada tornou-se cada vez maior e com ela houve um aumento significativo do uso de produtos químicos para transformar a água bruta, inadequada nas condições naturais, em água potável. O processo de potabilização da água dá origem a um efluente denominado “Lodo de ETA ou LETA” podendo ser encontrado nos decantadores e filtros. (PAIVA et al.2016) .

Classificado pela ABNT (2004) como um resíduo sólido, o lodo, apresenta-se em estado gel quando em repouso e líquido quando agitando caracterizando-se como um fluido não-newtoniano. Em sua constituição apresenta resíduos sólidos inorgânicos e orgânicos como: areias, argila, siltes, cálcio, magnésio, ferro, manganês, algas, vírus, bactérias, etc. Suas características podem se alterar dependendo da tecnologia e tipos de coagulantes usados no tratamento da água, por exemplo, quando se usa coagulantes de sulfato de alumínio (Al2(SO4)3) temos a presença de hidróxidos de alumínio em altas quantidades (PORTELLA et al.2003).

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