Laboratório de conversão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS[pic 1][pic 2]

ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA, MECÂNCIA E

DE COMPUTAÇÃO

CAMILA SANTOS DE AZEVEDO

JÉSSICA MAIARA BERNARDES DIAS

EXPERIMENTO 1: Campos Magnéticos

Trabalho apresentado ao Programa de Graduação em Engenharia de Computação da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e Computação da Universidade Federal de Goiás, como parte das exigências da disciplina de Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia 1. Professor: Wander Gonçalves da Silva.

Goiânia – GO

2016

1 INTRODUÇÃO

Determinados materiais apresentam propriedades magnéticas. Por propriedade magnética se entende a capacidade que um objeto tem de atrair outros objetos. Na interação entre dois objetos feitos de materiais magnéticos há também a possibilidade de repulsão entre eles. Os materiais que naturalmente apresentam propriedades magnéticas são chamados de ímãs. Convém notar que esses fenômenos de atração e repulsão podem também ser observados em materiais não magnéticos. Por exemplo, entre dois objetos carregados eletricamente.

As propriedades básicas observadas em materiais magnéticos são explicadas pela existência de dois polos diferentes no material, polo norte e polo sul. Polos de mesmo tipo se repelem e polos de tipos opostos se atraem. A esta configuração de dois polos dá-se o nome de "dipolo magnético".

De acordo com um dos primeiros pesquisadores do magnetismo, Michael Faraday, o campo magnético é a região do espaço na qual se realiza a interação magnética entre dois objetos que apresentam propriedades magnéticas. E as linhas de campo são as linhas imaginárias que mapeiam o sentido deste campo em torno dos objetos. Ou seja, elas indicam a direção da atração ou repulsão magnética num ponto do espaço sob a influência de objetos magnetizados. As linhas de campo apontam do polo norte para o polo sul e se formam de tal maneira que uma linha não cruza a outra.

2. OBJETIVOS

• Observar a existência de campo magnético em torno de um imã e linhas de fluxo magnético.
• Observar a existência de campo magnético em torno de um fio de cobre transportando corrente elétrica.
• Construir um eletroímã a partir de uma bobina em torno de um núcleo ferromagnético.

3. MATERIAL UTILIZADO

Bússola                                        Núcleo Ferromagnético

Ímãs permanentes                                Base não magnética

Fonte de Alimentação CC 0-30V-2A                Limalha de Ferro

Bobinas de 600+600 espiras                        Folha de papel A4

4. PROCEDIMENTO

4.1 Com o auxílio de uma bússola foram identificados os pólos norte e sul dos ímãs disponibilizados em laboratório. Sabendo que pólos opostos se atraem, a parte norte da bússola é atraída pelo sul magnético da Terra (o pólo Norte geográfico) e a parte sul da bússola é então atraída pelo norte magnético da Terra, indicando-os assim no disco de leitura. Ao aproximar a bússola do imã, observou-se a indicação da agulha, quando esta apontava para o pólo norte da bússola, obtivemos o pólo sul do imã, e quando apontava para o sul da bússola, o pólo norte do imã.

4.2 Cobriu-se o ímã com uma folha A4, e espalhou-se aos poucos e cuidadosamente a limalha de ferro sobre o papel, a fim de conseguir observar a disposição das linhas de fluxo magnético formadas. A Figura 1 mostra as linhas de campo formadas no experimento e, através dela, observa-se que as linhas de fluxo magnético, nesse caso e nos demais, partem da direção norte para a direção sul do ímã.

[pic 3]

Figura 1 - Linhas de fluxo magnético, experimentais, formadas em um imã.

4.3 Juntaram-se dois imãs pelos pólos opostos, e espalhou-se a limalha de ferro sobre a folha de papel colocada sobre eles. Observou-se a disposição das linhas de campo apresentadas na Figura 2.