Laboratório de Fisica 1 - UNIFEI
Por: lucaslamounier08 • 18/5/2016 • Ensaio • 1.628 Palavras (7 Páginas) • 623 Visualizações
MOVIMENTOS RETILÍNEOS
Bárbara do Prado Souza – matrícula 27157
Paulo Roberto Borim – matrícula 27576
Rodrigo Viana – matrícula 30618
Lucas Lamounier Faria – matrícula 30691
Resumo. O relatório corresponde a primeira experiência de Física Experimental I, na qual é estudada o movimento retilíneo uniforme e o movimento retilíneo acelerado. Nesse experimento, utilizou-se instrumentos para medir a distância, o tempo, a velocidade e a aceleração.
- Introdução
Movimento retilíneo é aquele movimento em que um corpo se descola em trajetórias retas.
O primeiro filósofo a falar sobre movimento foi Aristóteles, nascido na Grécia em 385 a.C. O grego afirmava que o conceito de “movimento” era essencial, sendo entendido como mudança em geral. Porém, os primeiros estudos desse movimento foram feitos por Galileu Galilei, físico, matemático e astrônomo italiano nascido no século XVI.
Galileu criou o método experimental e verificou nas suas experiências o movimento retilíneo uniforme, que não tem ação de força. Nesse movimento, a velocidade é constante em todo percurso de um corpo.
Para o estudo desse movimento, temos que obter algumas grandezas como o deslocamento (ΔS) do objeto e o tempo (ΔT) gasto por ele.
ΔS = S– S0
ΔT = T – T0
Outros conceitos importantes são:
Velocidade Média – indica o quão rápido um objeto se desloca em um intervalo de tempo médio e é dada pela seguinte razão:
[pic 1]
Velocidade Instantânea – é a variação da posição de um corpo durante um intervalo de tempo infinitesimal (instantâneo):
[pic 2]
Aceleração Média e Instantânea – é a variação da velocidade de um corpo durante um intervalo de tempo.
[pic 3]
Aceleração Média
[pic 4]
Aceleração Instantânea
2. MATERIAIS E MÉTODOS
O item 2 deve constar a descrição detalhada dos materiais utilizados na experiência, bem como os instrumentos de medida. Igualmente importante é a descrição detalhada do experimento e da metodologia e procedimentos utilizados. Nesta parte deverão estar as tabelas de dados obtidos e a análise direta dos resultados.
2.1 Materiais
- Trilho de ar metálico com 2 metros de comprimento. Escala em milímetros com erro de ± 0,5mm e marca PHYWE.
- Compressor de ar modelo GEBLASEIAIR BLOWER, Power Rating 700 VA, fose T 6,3A e marca PHYWE.
- Carrinho metálico para o trilho. Comprimento 12,5cm.(elemento de movimento)
- Cronômetro multifuncional digital
Modelo EQ228A, precisão de 5x10^-5 e fundo de escala de 99,9s, e marca Cidepe.
- 5 sensores ópticos de passagem com suportes. Modelo EQ012.
- Calço de madeira
25,5mm de altura, 120mm de comprimento e 70mm de largura.
- Trena
Modelo TP122 e 2 metros. Precisão de 1mm e erro ±0,5mm.
- Paquímetro Mitutoyo DFQ-002
2.2 Modelo Metodológico
Ajusta-se o trilho metálico em paralelo com a superfície, de modo que o ângulo formado seja 0º. Ajusta-se os 5 sensores ópticos, de modo que o primeiro esteja a 20 centímetros do início e os outros 4 estejam a 40 centímetros do anterior. A seguir, coloca-se o carrinho no trilho e faz o ajuste dos sensores de modo que o feixe de luz seja bloqueado pelo carrinho quando passar pelo mesmo. Liga-se o compressor de ar e, com o carrinho no trilho, puxamos contra o elástico e soltamos.
Os sensores ópticos são acionados a partir do primeiro até o último e anotamos na Tabela 1 o tempo de passagem entre cada sensor, repetindo por 5 vezes a experiência e calculando o tempo médio, como mostra a Equação 1, que o carrinho gasta para passar em cada sensor.
[pic 5] (1)
Em seguida, coloca-se o calço de madeira em baixo do pé unitário e calcula-se o ângulo formado(i) com a Equação 2 e seu respectivo erro com a Equação 3.
[pic 6] (2)
[pic 7] (3)
Com o trilho inclinado, não é mais necessário puxar o carrinho contra o elástico. Os sensores ópticos são acionados e anota-se na Tabela 2 o tempo mostrado pelo cronômetro.
2.3 Obtenção dos Dados
Experimento realizado no Laboratório de Física 1 no dia 28/08/2014.
Segue abaixo a Tabela 1, referente aos dados registrados com o trilho em paralelo com a mesa, a Tabela 2 referente aos dados com o calço de madeira em baixo do pé unitário, e a Tabela 3 com a medida das diferenças(Δ) entre os sensores(1-0, 2-1, 3-2, 4-3), fazendo os cálculos de ΔXa e ΔTa pela Tabela 1, ΔXb e ΔTb pela Tabela 2
sendo Δ a variação, o valor final - valor inicial.
Através do software SciDAVis geramos o gráfico de cada tabela considerando os erros, e obtemos a reta com dispersão, como mostra o Gráfico 1 e Gráfico 2.
Tabela 1 - Tempo registrado pelo cronômetro com o carrinho em
movimento não acelerado e velocidade média.
Posição | Tempo 1 | Tempo 2 | Tempo 3 | Tempo 4 | Tempo 5 | Tempo Médio | LEE |
(±0,5cm) | (±5x10^-5s) | (±5x10^-5s) | (±5x10^-5s) | (±5x10^-5s) | (±5x10^-5s) | (s) |
|
26,1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
|
66,2 | 0,63 | 0,65 | 0,61 | 0,62 | 0,62 | 0,62 | 0,03 |
107,5 | 1,28 | 1,32 | 1,24 | 1,26 | 1,26 | 1,26 | 0,06 |
145,5 | 1,88 | 1,93 | 1,82 | 1,2 | 1,85 | 1,85 | 0,08 |
187,1 | 2,54 | 2,61 | 2,46 | 1,77 | 2,39 | 2,5 | 0,11 |
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