TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Laboratório de Física - MRU

Por:   •  29/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.069 Palavras (5 Páginas)  •  272 Visualizações

Página 1 de 5

01. Introdução

O estudo dos movimentos tem várias aplicações práticas no cotidiano da população. Quando se aproxima de um radar de velocidade, por exemplo, o condutor de um automóvel deve verificar a velocidade atual para não ser multado.

Profissionalmente, esse conhecimento é bastante utilizado por diversas profissões e atividades que dependem desse domínio no intuito de buscar a exatidão de procedimentos influenciados pela velocidade, aceleração e outros aspectos que influenciam na forma como uma partícula qualquer se movimenta.

Como exemplo, pode-se citar a indústria automobilística que usufrui dessa área de estudo para projetar carros com maior potência e segurança. A utilidade é expandida para as corridas das diversas categorias do automobilismo, buscando eficiência para vencer a competição.

Nesse intuito, o presente relatório inicia o estudo dos movimentos, concentrando-se no movimento de uma partícula em trajetória retilínea, com o mínimo de atrito, em laboratório. Sendo este o princípio do estudo mais aprofundado que objetiva-se conseguir na disciplina de Mecânica da Partícula.

02. Fundamentação Técnica

Tudo o que conhecemos está em movimento. Tudo vai depender do ponto referencial e mesmo um objeto aparentemente em repouso pode estar se movimentando, devido ao movimento de rotação da Terra.

Para o estudo dos movimentos, chamado na física de cinemática, é necessário, antes, definir alguns termos, como: posição e deslocamento, velocidade, velocidade média e Movimento Retilíneo Uniforme (MRU).

02.1 Posição e Deslocamento

Localizar um objeto no espaço depende de um referencial, definido como origem, em relação a um eixo de deslocamento. Para este trabalho, considera-se um eixo unidimensional de trajetória retilínea com movimento apenas em um sentido.

Assim, a origem, ou ponto 0, é o início do eixo considerado e o seu deslocamento será a distância entre essa origem e a posição atual da partícula.

O deslocamento, grandeza eminentemente vetorial, também dito como variação de espaço será medido por: Δ𝑋=𝑋𝑓− 𝑋𝑖

Fórmula 1: deslocamento

No qual:

Δ𝑋 é a variação de espaço ou deslocamento;

𝑋𝑓 é a posição final da partícula;

e 𝑋𝑖 é a posição inicial da partícula.

O sinal do resultado indicará em que sentido a partícula se deslocou, se a favor do eixo considerado ou contra.

02.2 Velocidade e Velocidade Média

A velocidade, também vetorial, é uma relação entre espaço e tempo que pode indicar o quão rápido é o movimento de uma partícula ou objeto. Por ser vetorial, o seu sinal também indica em que sentido da trajetória o deslocamento é efetuado, em relação a origem.

Como bem se sabe, uma partícula não, necessariamente, mantém a velocidade instantânea constante, mas é possível se ter uma ideia do comportamento dessa grandeza através do estudo da Velocidade Média.

A Velocidade Média pode ser medida por: 𝑉𝑚=Δ𝑋Δ𝑡=𝑋𝑓−𝑋𝑖𝑡𝑓−𝑡𝑖

Fórmula 2: Velocidade Média

No qual:

𝑉𝑚 é a velocidade média;

Δ𝑋 é a variação de espaço;

é Δ𝑡 é a variação de tempo.

02.3 Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)

O MRU é um movimento inicial no estudo dos movimentos na cinemática. Nesse caso específico, a partícula se movimenta em trajetória retilínea e com velocidade constante, ou seja, sem aceleração.

A posição desse movimento pode ser definida pela equação abaixo: 𝑋(𝑡)= 𝑋0+ 𝑉0.𝑡

Fórmula 3: posição no MRU

No qual:

𝑋(𝑡) é a posição da partícula em um instante 𝑡 do movimento;

𝑋0 é a posição inicial da partícula;

𝑉0 é a velocidade inicial da partícula.

No MRU, como não há aceleração, a Velocidade Média será igual a Velocidade Inicial, já que a velocidade é constante. Assim:

𝑉𝑚=𝑉0, então: 𝑋(𝑡)=𝑋0+𝑉𝑚.𝑡

Fórmula 4: posição no MRU

03. Procedimento Experimental

Em laboratório, reunidos todos os acadêmicos deste grupo, com a orientação do professor responsável iniciou-se a preparação do equipamento para realização do procedimento experimental.

Foram utilizados: um trilho de ar, carrinho, cronômetro e régua.

Primeiro passo: foi verificado se o trilho de ar se encontrava nivelado utilizando uma régua de nivelamento com três bolhas. Como o trilho apresentava trajetória paralela à superfície, passou-se ao próximo passo.

Segundo passo: com a utilização de uma régua métrica, os cinco sensores foram posicionados para as distâncias:

- do sensor 1 para o sensor 2: 10cm;

- do sensor 2 para o sensor 3: 15cm;

- do sensor 3 para o sensor 4: 20cm;

- do sensor 4 para o sensor 5: 25cm.

Terceiro passo: o trilho de ar e o cronômetro foram ligados. O cronômetro foi zerado e o carrinho posicionado no início da trajetória, junto ao eletroímã que o mantinha em repouso.

Quarto Passo: desligou-se o eletroímã, iniciando o movimento do carrinho sobre o trilho de ar.

Quinto Passo: as medidas de tempo, em segundos, foram anotadas para cada intervalo entre os sensores.

Sexto Passo: repetiu-se o procedimento por mais três vezes, sempre anotando os resultados.

04. Resultados

A Tabela 1, a seguir, registra a medição apresentada pelo cronômetro nas quatro tentativas realizadas.

A distância total foi de 70 cm, dividido em quatro intervalos, conforme exposto no segundo passo

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.1 Kb)   pdf (98.1 Kb)   docx (13.7 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com