Leis de Kirchhoff
Por: Xarilla • 13/3/2016 • Relatório de pesquisa • 845 Palavras (4 Páginas) • 1.346 Visualizações
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ENGENHARIA QUÍMICA, MECÂNICA E PRODUÇÃO
LABORATÓRIO
RELATÓRIO
Disciplina: Física Geral e Experimental III Turma: L3
Professor: Antônio César
Data da Experiência: 04/11 Data da entrega: 11/11
Experiência: Verificação das Leis de Kirchhoff
Nomes | R.A. | Nota |
Caroline Fuzari Bonfim | 525034 | |
Daiane Gomes de Souza | 525076 | |
Felipe Parolin Pessoa | 525709 |
Barretos
2º Semestre/2015
1. Título: Verificação das Leis de Kirchhoff.
2. Objetivo: Verificação experimental da Lei de Kirchhoff das Tensões e a Lei de Kirchhoff das Correntes, aplicadas a circuitos elétricos simples.
3. Introdução
As Leis de Kirchhoff para circuitos elétricos, formuladas em 1845, são baseadas no Princípio da Conservação da Energia, no Princípio de Conservação da Carga Elétrica e no fato de que o potencial elétrico tem o valor original após qualquer percurso em uma trajetória fechada (sistema não-dissipativo).
3.1 Elementos de um circuito elétrico
As Leis de Kirchhoff envolvem conceitos básicos para a análise e resolução de circuitos elétricos. Basicamente, um circuito elétrico é formado pela interligação de componentes elétricos ou elementos de circuitos, que serão formados pela conexão de resistores e fontes de tensão e/ou corrente. As definições de algumas partes que compõem um circuito elétrico, e que estão indicadas na Figura 1, são:
- Nó: ponto onde dois ou mais elementos do circuito têm uma conexão em comum;
- Ramo: é um caminho único, contendo um elemento de circuito e que conecta um nó a outro nó qualquer;
- Laço: caminho fechado por onde possa fluir corrente;
- Malha: é um laço que não contém internamente outro laço.
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Figura 1: Estrutura de um circuito elétrico
Fonte: Udesc
3.2 Lei de Kirchhoff das Tensões (Lei das Malhas)
A Figura 2 mostra um circuito de uma malha, onde estão identificadas todas as tensões e corrente, com suas respectivas polaridades.
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Figura 2: Polaridades
Fonte: Udesc
Tomando-se em consideração as polaridades das quedas de tensão em cada elemento de uma malha, e considerando-se que tensão ou diferença de potencial está relacionada à energia (J/C), e que energia é conservativa, então, a Lei de Kirchhoff das Tensões pode ser enunciada como “A soma algébrica das tensões em uma malha é igual a zero”. Sendo assim, para o circuito da figura 2, é válido que:
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3.3 Lei de Kirchhoff das Correntes
Para a determinação da Lei de Kirchhoff das Correntes, considera-se o circuito da Figura 3, o qual é constituído de um par de nó, onde estão ligados os elementos ativos e passivos. Observa-se, ainda, que todas as polaridades de tensão e correntes encontram-se referenciadas.
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Figura 3: Circuito com um par de nó
Fonte: Udesc
Portanto, considerando-se a referência de corrente em cada elemento conectado a um mesmo par de nó, e considerando-se que, quando o circuito está ativo, um nó não pode armazenar cargas elétricas, então, a Lei de Kirchhoff das Correntes pode ser enunciada como “A soma algébrica das correntes em um nó é igual a zero”. Sendo assim, para o circuito da figura 3, é válido que:
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4. Materiais e Métodos
4.1 Materiais Utilizados
- Fonte de tensão regulável;
- Multímetro (Voltímetro);
- Placa condutora (Protoboard);
- Resistores de diversos valores.
4.3 Procedimento Experimental
Primeiramente, foram medidas as resistências dos resistores utilizados, sendo elas:
R1 = 98,0 Ω
R2 = 459,0 Ω
R3 = 217,0 Ω
Em seguida, os resistores foram organizados no protoboard em um circuito, conforme a figura 4, onde a fonte de tensão regulável estava ajustada para 10,0 V.
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Figura 4: Circuito do experimento
Fonte: dos autores
Então, com o auxílio de jumpers pelo circuito, foram medidas as correntes i1, i3, e a corrente i2 pôde ser deduzida através da Lei dos Nós. Os valores obtidos foram:
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