Ler Dadas

Em “Ler e Compreender: os sentidos do texto”, a autora KOCH aborda a leitura de uma forma mais profunda explorando a construção dos sentidos, a estrutura do texto e as diversas formas de leitura e a concepção de que o texto é lugar de interação de sujeitos sociais. O livro “Ler e compreender: os sentidos...

562 Palavras3 Páginas KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Mirando. 1. Fala e escrita, in Ler e escrever: estratégias de produção textual, 2.ed. 2010, pg 14-40

Alisson Carlos de Souza

Resenha Crítica

No texto fala e escrita os autores koch e vanda tentam passar a diferença entre o texto falado e o texto escrito, e citam a reprodução textual como teoria e o reproducao falada como pratica, koch e elias coloca a tamanha importância do professor na alfabetização, pois nessa fase escolar a oralidade mostra forte influência na escrita, Vanda Maria Elias doutora em língua portuguesa pela puc-sp, onde atua em cursos de graduação, no curso de especialização em língua portuguesa e no programa de estudos pós-graduados em língua portuguesa. realizou estudos de pós-doutorado no IEL-unicamp. E membro do GT linguístico de texto e analise da conversação, da associação nacional de pesquisa em letras e linguística(ANPOLL), e líder do grupo de pesquisa (CNPq) texto, hipertexto e ensino de língua portuguesa. coordena a coleção linguagem e ensino da editora contexto e é coautora dos livros “ler e compreender: os sentidos do texto” e “ler e escrever: estratégia de produção escrita”

Mediante muitos textos escritos se situam próximos ao polo da fala também existem muitos textos falados em que mais aproximam do polo de escrita formal (conferências, entrevistas profissionais para altos cargos administrativos e outros) havendo ainda tipos mistos, além de muitos ¨intermediários¨

“No texto escrito, a coprodução se resume a consideração daquele para quem escreve, não havendo participação direta e ativa desde na elaboração linguística do texto, em função do distanciamento entre o escritor e o leitor”

“O texto falado por sua vez, emerge no próprio momento de intervalo. Como se costuma dizer ele e o seu próprio rascunho, por estarem os interlocutores presentes” (pag. 1.2)

Autores no entanto, citam a diferença do texto escrito e falado colocando em contradição.

Levando assim em conta que na situação face a face pode se ocorrer textos nos quais as interações apresentam uma coprodução bem menor.

Abordamos assim diferenças de grau de manifestação da coprodução discursiva: em textos mais informais, como conversação face a face se manifesta em grau máximo, ao contrário do que acontece as situações formais, como palestras, conferências e discursos públicos.

Mesmo havendo correlações entre fala e escrita, o ato de escrever é muito diferente do ato de falar. A grande diferença está essencialmente no fato de o interlocutor está presente na hora da fala e ausente no momento da escrita.

O texto escrito é produzido por quem escreve, sendo assim ele não sofre participação direta e ativa do leitor na sua elaboração. O texto falado e produzido no momento de interação