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Linguagem De Programação Grafcet

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Por:   •  29/6/2014  •  701 Palavras (3 Páginas)  •  458 Visualizações

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SFC – SEQUENCE FUNCTIONAL CHART

Linguagem de Programação Grafcet

Histórico:

Em 1975, um grupo de quarenta pesquisadores e gerentes industriais franceses

envolveu-se em controle de sistema discreto complexo. Este grupo encontrar-se

habitualmente a cada dois meses para comparar e investigar modelos e métodos para construir

controle de sistema seqüencial. Eles foram juntando as suas próprias experiências: dezessete

diferentes técnicas eram então usadas. Alguns usavam questionários empíricos. Outros

utilizavam modelo de módulos tecnológicos. Ainda outros usavam modelo teórico puro

derivado do Estado de Máquina ou de Redes Petri.

Eles decidiram construir um modelo padrão, mais fácil que os até então utilizados, e

mais satisfatório para sistemas complexos e particularmente para sistemas industriais. Depois

de dois anos de reuniões duras e laboriosas, conversas e mais conversas, e estudos, eles

vieram propor a um modelo chamado GRAFCET.

Este nome veio de «gráfico» porque o modelo teve uma base gráfica, e AFCET

(Associação Francesa de Cibernética Econômica e Técnica), da associação científica que

apoiou o trabalho. GRAFCET hoje também é conhecido como um acrônimo de GRAFO DE

COMANDO ETAPA-TRANSIÇÃO.

Trata-se de uma técnica desenvolvida com vista a facilitar e uniformizar o tratamento

de projetos, execução, manutenção e exploração de automatismos seqüenciais, substituindo

variadas formas de explicitar a organização de um automatismo por uma linguagem acessível

e compreensível a todos.

A sua filosofia consiste em partir da explanação do automatismo a conceber a

denominada Diagrama de Tarefa e decompô-la em passos (ou etapas) e transições. O conceito

básico deste modelo de sistema discreto que permanece até hoje é bastante claro e simples: o

«passo», a «ação associada ao passo», a «transição» e a «condição associada à transição».

Nos passos (ou etapas) e só neles são realizadas ações (por exemplo, ligar um contator

de acionamento de um motor) e eventualmente pode não se realizar qualquer ação (quando o

automatismo deve estar em repouso). Em cada instante, numa dada seqüência só um passo

está ativo (exceto no caso do uso de divergência).

O «passo» representa um estado parcial do sistema no qual uma ação foi executada. O

passo pode ser «ativo» ou «inativo». A «ação» associada é executada quando o passo está

ativo, e permanece adormecida quando o passo for inativo.

Para haver transição de um passo para outro é preciso que se verifique uma ou mais

condições da transição (por exemplo, para que um elevador em trânsito do 2º para o 3º andar,

pare neste, é preciso que uma chave de fim de curso indique a chegada da cabina a este

andar).

CFP 1.06 - NAI CLP 2 – Teoria e Prática

08/2003 ALLenz 2

A «transição», a qual faz a ligação entre um passo prévio (um ou vários) e o passo

seguinte (um ou vários), representa o fato que a ação (ou ações) do passo anterior foram

completadas com êxito e será seguido pela ação (ou ações) do passo seguinte e significa

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