MECÂNICA DOS SOLOS
Por: anagabrielanunes • 29/9/2015 • Relatório de pesquisa • 664 Palavras (3 Páginas) • 231 Visualizações
Centro Universitário de Goiás Uni Anhanguera
Mecânica dos Solos
Engenharia Civil – 6° Período
Ana Gabriela Nunes Oliveira
Jessica Rodrigues Santos
Suzana Inez Hamu e Luz dos Santos
Goiânia, setembro de 2015.
Índice
Introdução.......................................................................................................................03
Desenvolvimento............................................................................................................04
Materiais e Métodos........................................................................................................06
Conclusão.......................................................................................................................07
Referências Bibliográficas.............................................................................................08
Introdução
Este trabalho tem o objetivo de apresentar os métodos de amostragem e identificação tátil visual de solos.
Desenvolvimento
- Amostragem dos Solos
As amostras de solo são coletadas para exames posteriores de partes representativas durante a perfuração do solo até 1 metro de profundidade, ou seja, a cada 1 metro serão colhidas amostras de solo. Essas amostras serão imediatamente acondicionadas em recipientes herméticos ou sacos plásticos; ambos, devem ser identificados com etiquetas que identifique:
- Número do trabalho
- Local da obra
- Número de ordem de sondagem
- Número de ordem da amostra
- Profundidade da amostra
- Números de golpes do ensaio de penetração
Ocorrendo camadas distintas na coluna do solo amostrado, as amostras colhidas são colocadas em recipientes distintos. As amostras devem ser armazenadas no laboratório por um período de 30 dias após a entrega do relatório de ensaio de amostragem.
- Identificação tátil visual dos Solos
A identificação tátil-visual dos solos é um sistema baseado no tato e na visão, por isso, para sua realização é necessário um bom conhecimento do solo e prática na técnica. Essa técnica se baseia em algumas classificações:
- Tátil: esfrega-se o solo na mão para sentir a sua aspereza. As areias são mais ásperas que as argilas; as argilas, quando secas, parecem com um pó; e quando úmidas, com sabão.
- Plasticidade: tenta-se modelar pequenos cilindros de solo úmido. Argilas são moldáveis, já siltes e areis, não.
- Resistência do solo seco: os torrões de argilas são resistentes, os de siltes são pouco resistentes e as areias, não permitem a formação de torrões.
- Dispersão em água: mistura-se uma porção de solo seco com água em uma proveta, agitando-a. As areias depositam-se rapidamente, enquanto as argilas e siltes tem mais facilidade para dispersar e demoram para sedimentar.
- Impregnação: esfrega-se uma pequena quantidade de solo úmido na palma da mão e logo após, coloca-se abaixo de uma torneira aberta e observa-se com que facilidade a palma da mão ficará limpa. Os solos finos se impregnam e não saem da mão com facilidade.
- Dilatância: o teste de dilatância permite obter uma informação sobre a velocidade de movimentação da água dentro do solo. Coloca-se sobre a palma de uma das mãos uma amostra de solo de 15mm de diâmetro que deverá ser distribuído uniformemente sobre a mão. O solo deve ter teor de umidade que o permita ter uma consistência mole. Se inicia o teste com movimentos horizontais na mão, batendo a lateral de uma mão para outra diversas vezes. Deve-se observar o aparecimento de uma lâmina d’água na superfície do solo e o tempo de ocorrência. Em seguida, curva-se a palma da mão, comprimindo levemente a amostra. O aparecimento da lâmina d’água e o desaparecimento da mesma durante a compressão e o tempo necessário para que isso aconteça deve ser comparado aos dados da tabela 1, para classificação do solo.
[pic 1]
Tabela 1 – Descrição da ocorrência de lâmina d’água
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