MEF
Resenha: MEF. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: miriav • 31/3/2014 • Resenha • 352 Palavras (2 Páginas) • 269 Visualizações
Os números revelam bem a dimensão do problema: ao longo de uma década o tabaco vitima em todo o mundo o equivalente à população Portuguesa. Uma pastilha sem açúcar é sempre uma boa alternativa dada pela MEF.
Se a MEF quiser novos elementos na sua organização de onde é que eles vêm? De outras empresas é uma hipótese, mas o mais provável é que venham das universidades, com um canudo na mão e pouco mais. Ora aqui está um problema cuja solução não se vislumbra facilmente, o sistema de ensino.
O ensino actual ainda está marcadamente virado para os currículos do passado, em que apenas o lado linear da realidade e o pensamento lógico e racional estão presentes, o que estava adequado na era industrial, em que o comportamento homogéneo imperava. Este tipo de ensino é, no entanto, totalmente desajustado para a nova sociedade de informação, onde características como a individualidade própria de cada um, a criatividade, o raciocínio e a capacidade de pensar são indispensáveis. Estas qualidades capitais, não são suficientemente estimuladas pelo actual sistema educativo.
Se perguntarmos, qual o curso que me vai preparar para o futuro?, a resposta é que esse curso não existe! A capacidade de adaptação, de estar constantemente a adquirir novos conhecimentos e manter um espirito aberto, é a melhor arma contra as mudanças tecnológicas, sociais ou económicas que venham a acontecer no futuro.
Tendo em conta as lacunas existentes, não é de admirar que as empresas tenham chamado a si algumas das tarefas que era suposto ser a escola a fazer, e tenham portanto entrado em concorrência com elas. Já que se as empresas pretendem pessoas com um determinado perfil são eles próprios a dar-lhes a formação.
Tal como irá ser feito na MEF, muitas empresas estão a apostar no apoio às escolas. Se os problemas forem resolvidos antes de existirem, ou seja, nos primeiros anos de ensino, esse apoio vai-se transformar no futuro em "dinheiro em caixa", porque já não vai ser preciso reeducar, de uma forma tão profunda, os colaboradores. É caso para dizer que as empresas se parecem cada vez mais com universidades.
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