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Madeiras Na Construção Civil

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Por:   •  19/11/2014  •  2.487 Palavras (10 Páginas)  •  485 Visualizações

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MADEIRA

uso sustentável na construção civil

A madeira é um dos produtos mais valiosos que as árvores oferecem.

Constitui a maior parte do tronco arbóreo, que se compõe de duas porções Fundamentais:

uma viva e externa, o alburno

outra morta e interna, o cerne.

Sob o aspecto comercial, entretanto, a madeira propriamente dita é somente o cerne, em virtude das suas qualidades de resistência, durabilidade e beleza.

Existe dois termos comuns usados para classificar as madeiras em relação ao teor de umidade:

- Madeira verde: sua umidade é igual ou superior ao ponto de saturação, que é em torno de 25%.

- madeira seca ao ar: caracterizada por uma umidade adquirida nas condições atmosféricas local, quando a madeira atingiu um ponto de equilíbrio com o meio ambiente. A NBR 7190/97 considera o valor de 12% como referência.

Vantagens das madeiras

- Elevada resistência mecânica

(tração e compressão)

_ Baixa massa específica

_ Boa elasticidade

_ Baixa condutibilidade térmica

_ Isolante dielétrico

_ Baixo custo

_ Encontra-se em grande

abundância

_ Facilmente cortada nas

dimensões exigidas

_ Material natural de fácil obtenção e renovável

- Grande diversidade de tipos

Desvantagens da madeira

_ Higroscopiscidade (absorve e

devolve umidade)

_ Combustibilidade

_ Deterioração

_ Resistência unidirecional

_ Retratilidade (alteração

dimensional, de acordo com a

umidade e a temperatura)

_ Ansitropia (estrutura fibrosa,

propriedade direcional)

_ Limitação dimensional

(tamanhos padronizados)

_ Heterogeneidade na estrutura

Propriedades físicas

1. Umidade

O teor de umidade a madeira tem uma grande importância, pois influência nas demais propriedades desse material.

A umidade considerada normal para a madeira é de 15%, quando ela atinge a estabilidade com a umidade do ar.

2. Retratilidade

A retratilidade é a perda de volume provocada pela redução da umidade da madeira . É variável conforme o sentido das fibras. Para amenizar os efeitos da

retratilidade , recomenda-se além da secagem adequada, a impermeabilização

superficial , pintura ou enverniza mento.

3. Massa específica

A massa específica real da madeira é constante em todas as espécies, e é igual a 1,5 g/cm³. Já a massa específica aparente varia de espécie para espécie, e até mesmo numa mesma árvore.

A massa específica da madeira pode variar de acordo com a sua localização no tronco e com o teor de umidade.

4. Dilatação térmica

A dilatação térmica que a madeira experimenta é alterada pela retratilidade contrária, devido à perda de umidade que acompanha o aumento da temperatura.

5. Condutibilidade térmica

A madeira é mau condutor de calor. Varia segundo a essência, o grau de umidade e também segundo a direção de transmissão do calor: é maior paralelamente que transversalmente às fibras.

6. Condutibilidade elétrica

Quando a madeira está bem seca, ela é praticamente um isolante. Quando tem um determinado grau de umidade, a resistividade elétrica depende da espécie, da massa específica e da direção.

7. Dureza

A dureza é a resistência que a madeira oferece à penetração de outro corpo. Trata-se de uma característica importante em termos de trabalhabilidade, e na sua utilização para determinados fins. Os diversos tipos de madeira apresentam variados graus de dureza. As madeiras de lei apresentam dureza alta, pois provêm de árvores mais longevas, com o cerne bastante desenvolvido.

Propriedades mecânicas

As propriedades mecânicas dependem das propriedades físicas da madeira, principalmente a umidade e o peso específico.

1. Aos esforços principais, exercidos no sentido das fibras, relacionadas com a coesão axial do material:

_ Compressão: provoca a separação das fibras e ruptura por flambagem;

_ Tração: produz contrações transversais, aumentando a aderência das fibras;

_ Flexão estática: aplicação de uma força no centro do vão de uma viga bi apoiada, a ruptura se dá nas fibras solicitadas;

_ Flexão dinâmica ou resiliência: capacidade da madeira de resistir aos choques;

_ Cisalhamento: esforço que provoca deslizamento de um plano sobre o outro.

2. Aos esforços secundários, exercidos transversalmente às fibras,

relacionadas com sua coesão transversal:

_ Compressão: esforço de compressão no sentido normal às fibras, após a

fase das deformações elásticas, a madeira pode sofrer esmagamento;

_ Torção: tende a torcer um corpo em torno de um eixo;

_ Fendilhamento: esforço de tração aplicado na extremidade de uma peça a

fim de descolar as fibras.

Estados limites

A

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