Materias de construção 2
Por: Silvio Arruda • 2/5/2015 • Resenha • 1.924 Palavras (8 Páginas) • 293 Visualizações
Agregados.
As propriedades que hoje se exigem dos agregados são de natureza geométrica, física e química, a saber:
a) Forma adequada e dimensões proporcionadas.
b) Resistência adequada aos esforços atuantes.
c) Propriedades térmicas compatíveis.
d) Adequadas propriedades químicas, relativas ao aglomerante e ao meio.
e) Ausência de substâncias prejudiciais.
CLASSIFICAÇÃO
4.1 QUANTO À ORIGEM
4.1.1 Naturais - já são encontrados na natureza sob forma de agregado (areia natural, pedregulho, pedra pome, etc. )
4.1.2 Artificiais - necessitam de um trabalho de beneficiamento (areia artificial, brita, escória de alto forno, argila expandida, etc.
4.2 QUANTO ÀS DIMENSÕES
4.2.1 Miúdos: Agregados cujos grãos passam na peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 150 µm, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR ISO 3310-1 (areia natural, pedrisco, etc.)
4.2.2 Graúdos: Agregados cujos grãos passam na peneira com abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR ISO 3310-1 (brita, pedregulho, etc.)
Forma dos grãos
Influi na consistência dos concretos. Problemas relacionados com a superfície específica . Pode influir na resistência do concreto.
De maneira geral, os Grãos angulosos são obtidos através dos agregados britados, enquanto que ao Grãos arredondados são obtidos através dos agregados naturais.
Formas de avaliação deste parâmetro:
a) Índice de forma
O índice de forma dos grãos do agregado não deve ser superior a 3, quando determinado de acordo com a ABNT NBR 7809.
4.3 QUANTO À MASSA ESPECÍFICA
4.3.1 Leves ( < 2.000 kg/m3) = pedras pomes, argila expandida, vermiculita 4.3.2 Normais (2.000 a 2.800 kg/m3) = areias quartzosas, seixos, britas de granito, gnaisses, cascalho.
4.3.3 Pesados ( > 2.800 kg/m3) = barita, limonita, magnetita, hematita etc.
Considerando a densidade, existem agregados leves (pedrapomes, vermiculita...); agregados normais (brita, areia, cascalho...); agregados pesados (barita, magnetita...).
Dimensão máxima característica: Grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa.
Módulo de finura: Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100.
Material pulverulento: o agregado passa pela estufa a 100°,lavamos o agregado(passando pela peneira 75μm) ate a agua se tornar límpida. Pesamos ao final e tiramos a porcentagem da massa que se do material que passou pela peneira.
O teor de material pulverulento do agregado miúdo deve ser no máximo 3% para concreto submetido a desgaste superficial e 5% para os demais concretos. Para o agregado graúdo o teor deve ser no máximo de 1%.
1. MASSA ESPECÍFICA
Relação entre a massa do agregado seco e o volume dos grãos, incluindo os poros impermeáveis. Na massa específica deve-se levar em consideração somente o volume e a massa dos grãos.
Miúdos- frasco de Chapman- coloca o agregado na água e mede o volume.
Esse aqui é o volume
sem os vazios permeáveis e os entre os grãos.
2. MASSA UNITÁRIA
É a massa por unidade de volume do agregado no estado natural (solto) ou compactado, considerando-se os vazios entre os agregados, os permeáveis e os impermeáveis. É utilizada para cálculo de volumes dos agregados em traços, etc.
Solto ou compactado(25 golpes 1/3, 25 golpes 2/3 mais 25 golpes.
Não exclui os vazios do volume.
3. UMIDADE
Relação entre a massa de água contida no agregado e sua massa seca, expressa em %.
Frasco de Chapmam Picnômetro Processos Expeditos – secagem ao fogo, em estufa, speedy.
4. INCHAMENTO
Fenômeno de variação do volume aparente provocado pela adsorção de água livre pelos grãos e que incide sobre sua massa unitária.
Agua de amassamento
a) CLORETOS
- aceleram a pega do cimento; - causam eflorescências; - contribuem para a corrosão das armaduras no concreto armado ou protendido.
b) SULFATOS
- podem provocar fissuração do concreto endurecido por expansão do material, em razão da formação de sulfoaluminato de cálcio.
III – ADITIVOS
Com o advento do cimento Portland, por volta de 1850, foi introduzido o gesso ao clinquer para se conseguir o retardamento de pega.
ADITIVO PLASTIFICANTE (tipo P)
ADITIVO RETARDADOR (tipo R) • ADITIVO ACELERADOR (tipo A) • ADITIVO PLASTIFICANTE RETARDADOR (tipo PR) • ADITIVO PLASTIFICANTE ACELERADOR (tipo PA) • ADITIVO INCORPORADOR DE AR (tipo IAR) • ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE (tipo SP) • ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE RETARDADOR (tipo SPR) • ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE ACELERADOR (tipo SPA) ADITIVO IMPERMEABILIZANTE • ADITIVO EXPANSOR • ADITIVO INIBIDOR DE CORROSÃO
IV – ADIÇÕES
SILICA ATIVA e METACAULIM
Materiais extremamente finos, de 10 a 100 vezes menor que o grão de cimento que preenche vazios entre os grãos maiores, propiciando uma estrutura mais compacta e reagem com a cal livre melhorando a resistência e durabilidade
SILICA ATIVA
Material de alta reatividade composto de sílica amorfa de alta pureza com atividade pozolânica.
METACAULIM
É uma pozolana de alta reatividade, em fase amorfa (vítrea), que reage com hidróxidos (de cálcio) presentes nas pastas de Cimento Portland endurecidas, formando compostos quimicamente estáveis e mecanicamente mais resistentes
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