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Meio Ambiente e Transporte Público

Por:   •  28/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  424 Visualizações

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Introdução

Iremos abordar neste trabalho, a relação entre sustentabilidade e os meios de transporte, buscando conscientizar pessoas, organizações governamentais e não governamentais, para a importância de se escolher um meio de transporte adequado para reduzir o nível de degradação do ar a gases tóxicos, como o Co2.

Desenvolvimento sustentável e transporte

O desenvolvimento sustentável é um processo de integração e equação das dimensões econômicas, ambientais e sociais; ou seja, ele visa buscar o desenvolvimento social e econômico da sociedade, sem agredir ou negligenciar a parte ambiental e é considerado umas das chaves para sustentabilidade da vida no planeta. Pela definição do relatório de Brundtland, em 1987, desenvolvimento sustentável “Parta da satisfação das necessidades presentes, sem comprometer as gerações futuras de suprir suas próprias necessidades” (WCED, 1987). Num cenário atual de desenvolvimento das cidades brasileiras, na qual o Brasil já abrange mais de 200 milhões de pessoas (1) segundo diário oficial da União, é importante buscar alternativas viáveis para o meio de transporte e modificar o planejamento que se é adotado aqui no país, respeitando o meio ambiente e a sustentabilidade de nosso país. Já que, segundo dados da ANP houve um crescente consumo de gasolina em 2013 (2), logo, analisando o dado do aumento populacional, mais o aumento de consumo de gasolina e de aumento da frota (3), dá para perceber que existe uma tendência do nosso país em agredir a atmosfera e não somente isso, mas a gerar trânsitos quilométricos e vários transtornos sociais.

É preciso também, saber a necessidade do transporte e dos meios de locomoção, coisa que está intrinsecamente ligada com a sociedade em si. Os sistemas de transportes em áreas urbanas permitem a locomoção em relação ao trabalho pessoal, consumo de bens e serviços, lazer ou até mesmo com o próprio funcionamento da cidade (como a polícia e saúde pública), mostrando assim que, o movimento de pessoas e bens é uma necessidade fundamental da sociedade, cabendo ao transporte permitir a realização desses movimentos. Como mostrado em dados, tais necessidades vem aumentado de forma acentuada, traduzindo-se num maior aumento de deslocamento de pessoas e também mercadorias. Como diz nessa frase do artigo da universidade de Lisboa: “A teoria da utilidade, desenvolvida pela ciência econômica, procura explicar as propriedades da procura de um bem ou de um serviço e descrever a via pela qual os consumidores escolhem entre as diferentes possibilidades de consumo, sendo a utilidade econômica definida como a satisfação ou o proveito que é obtido pelo consumo de um bem ou de um serviço (SAMUELSON; NORDHAUS, 1993: 99). Assumindo o princípio de utilidade em relação à procura de transporte, verifica-se não existir uma utilidade da deslocação em si proporcionada pelo transporte, mas antes a utilidade ou benefício da alteração da localização de uma pessoa ou de um bem (VAN WEE, 2002: 260). Nesta perspectiva, a procura de transporte pode ser considerada como uma procura derivada, por não existir uma utilidade da atividade de transporte por si, uma vez que a valoração da sua utilidade não depende do transporte, mas sim da valorização resultante da alteração de localização da pessoa ou do bem. Desta forma, a procura de transporte decorre da existência de outras atividades, econômicas e sociais, que, gerando necessidades de deslocação de pessoas e de bens entre lugares funcionalmente diferenciados, necessitam da atividade de transporte para que aquelas se realizem.” (5) É perceptível que há uma busca por transportes individuais, justamente por haver uma maior crescente nas atividades econômicas, sociais e comuns, mas como buscar uma alternativa mais sustentável?

A realidade Brasileira

No Brasil, por questões meramente políticas e sociais, o transporte público está intrinsecamente ligado a essas variáveis. Na qual, por motivos políticos, muitas vezes busca-se apenas um “tapa buracos” e que por motivos sociais, acaba-se perdendo a eficiência de muitas soluções mais sustentáveis. Como o desenvolvimento sustentável busca trabalhar nas três condições; economia, ambiental e social; é quase impossível não abordar esse tema e refletir sobre algumas situações. A primeira situação a que se recorre, é o fator político, com a crescente populacional enfrentada ultimamente, e o crescimento da necessidade de transporte por parte das pessoas, busca-se facilitar o consumo e aquisição de um automóvel. Motivos? Ajuda a dar uma boa condição de crescimento econômico, é um objeto de “desejo” de muitas pessoas e a verdadeira e eficaz solução demandaria mais tempo comum do que o de um mandato de quatro anos. Então, visa-se ampliar as vias, criar viadutos, e cada vez mais, estimular o deslocamento individual, aumentando por metro quadrado o consumo de gasolina, congestionamentos e toda uma série de problemas, desde problemas de saúde a problemas sociais. Uma solução que vem sendo buscada, em muitos países e até estados brasileiros (4), é a utilização de transportes de massa, pois estes diminuem o consumo individual e desordenado, e mesmo causando certa queima de combustível, ainda é muito menor do que com a utilização de meios individuais de transporte; outra vantagem é a diminuição de congestionamentos, pois, diminui-se a quantidade de veículos circulando na cidade e sobra-se muito mais espaço para circular perante as vias. Sem contar que, a cidade fica com menor presença de concreto (já que não precisa de tantas vias) e isso diminui consideravelmente a temperatura, e a propagação de ilhas de calor. O problema é que, entra a segunda variável, que seria a questão social num país onde se tem uma grande quantidade de pessoas com a necessidade de receberem ajuda governamental para se sustentarem, e por se ter uma maior regulação e uma forte intervenção nas questões trabalhistas, os salários de funcionários na área do transporte público acabam sendo muito baixos e razoáveis, o problema é que esse fator está intrinsecamente ligado a qualidade dos meios de transportes de massa, dificultando assim uma facilidade em se buscar essa via. Portanto, fica mais evidente, que é necessária uma mudança de postura do governo para com essa questão trabalhista e principalmente a questão estrutural dos meios de transporte, para que se possa adotar uma visão mais sustentável acerca da mobilidade urbana de todo o país, já que, o desenvolvimento sustentável é algo que se busca sempre em longo prazo.

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