Ética Ambiental - O transporte de carga perigosa no MERCOSUL
Por: ૨૯ท4ท g¡ℓ • 25/11/2016 • Trabalho acadêmico • 2.969 Palavras (12 Páginas) • 487 Visualizações
UNIVERSIDADE DE SOROCABA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA PRODUÇÃO
O transporte de carga perigosa no
MERCOSUL
SOROCABA
2016
Renan Gil de Souza
O transporte de carga perigosa no
MERCOSUL
Trabalho acadêmico desenvolvido sob orientação do professor Sergio de Almeida Cid Peres apresentado ao componente curricular de apoio ao desenvolvimento organizacional no programa de Graduação em Gestão da Produção da Universidade de Sorocaba, título como exigência parcial para obtenção da conclusão do componente. |
SOROCABA
2016
Sumário
1 - Tema4
1.1.Objeção Encontrada4
2 - Introdução4
2.2 – Objetivo da pesquisa5
2.3 – Ética e Meio Ambiente5
3 - Referencial Teórico5
3.1 - Ética e Meio Ambiente e Responsabilidade Social da Samarco5/6
4 - Histórico do Desastre Ambiental7
4.1 – Mancha de lama no mar do Espírito Santo Diminui 90% (05/01/16)7
4.2 – Desastre de Minas Gerais causa danos 660km de Rios (06/01/16)7
4.3 - Não há provas de que a mancha na BA tenha lama de Mariana, diz Samarco (10/01/16)8
4.4- Samarco descumpre prazo exigido pela justiça e pode ser multada (13/01/16)8
4.5- Advogado da Vale tenta livrar Samarco de pagar multa de R$ 2 bilhões (19/01/16)8
4.6- Moody's coloca nota da Vale em revisão (22/01/16) 9
4.7- Barragem em MG sofre novo deslizamento (28/01/16)9
4.8- Ibama exige novo plano ambiental para Mariana, em MG (29/01/16) 9
4.9- Lama de Minas (30/01/16)10
4.10-Questões jurídicas continuam pendentes em Mariana (05/02/16)10
4.11-Polícia Civil apreende documentos da Samarco (05/02/16)10
4.12-Três meses da tragédia de Mariana (08/02/16)11
4.13- Justiça bloqueia R$ 475 milhões da Samarco (13/02/16)11
4.14-Samarco deve entregar Plano Ambiental até (17/02/16)11
4.15-Tragédia da Samarco 'ofuscou' realizações em 2015, diz Vale (25/02/16)12
4.16-Governo e Samarco firmam acordo de recuperação (02/03/16)12
5 - CONCLUSÃO13
6 - BIBLIOGRAFIA14
1- TEMA
Neste trabalho iremos abordar o transporte de carga perigosa no MERCOSUL
1.1- OBJEÇÃO ENCONTRADA
O problema encontrado nos diferentes modais estudos é a falta de
2- INTRODUÇÃO
Transporte de produtos perigosos nos modais Rodoviário, Marítimo e Aéreo
2.2 OBJETIVO DA PESQUISA
O objetivo deste estudo é analisar a posição ética ambiental da empresa Samarco com relação ao rompimento da barragem e o derramamento de lama e seus fluidos tóxicos em rios, áreas de preservação e na cidade de Mariana.
2.3 TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS NO MERCOSUL
Ética ambiental é por definição o estudo da conduta comportamental do ser humano em relação a natureza, decorrente de conscientização ambiental e consequente compromisso personalíssimo preservacionista, tendo como objetivo a conservação da vida global. Segundo a constituição Federal, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, um bem de uso comum do povo e fundamental à boa qualidade de vida.
Cabe ao poder público e a coletividade e o dever de defende-lo e o preservar para esta e para as próximas gerações. O maior desafio da ética ambiental está no compromisso particular e se firmado e honrado por cada indivíduo, consciente de que é ético e não legal, pois não se trata de uma lei regulamentada, mais sim de um
3 - REFERENCIAL TEÓRICO
3.1- Ética Ambiental e a Responsabilidade Social da Samarco
A tragédia da Mariana revela que os padrões atuais de responsabilidade social corporativa não são suficientes para proteger a sociedade. A mineradora Samarco foi reconhecida nos últimos 20 anos como uma das líderes em responsabilidade socioambiental no Brasil.
Enfileirou prêmios, foi a primeira mineradora do mundo a ter a certificação ISO 14001 (de gestão ambiental) para todas as etapas de produção. Nada disso adiantou que, na quinta-feira 5 de novembro, fosse responsável por um dos maiores desastres ambientais e sociais recentes do País, cuja extensão ainda está longe de ser dimensionada.
O rompimento das duas barragens de rejeitos de mineração nos municípios de Mariana e Ouro Preto, que resultou na avalanche de milhões de toneladas de lama, tirou vidas, devastou o distrito de Bento Rodrigues, provocou destruição ambiental por mais de 100 quilômetros (e segue avançando), e ainda jogou por terra o trabalho de inúmeros profissionais sérios. Sim, porque também há tragédia do lado da empresa.
Especialmente, se reconhecermos que ali existem pessoas e não apenas um ente demoníaco e ganancioso. Resumir essa catástrofe à conclusão irrefutável e óbvia de que a empresa é culpada dá conforto imediato a muitas pessoas, mas não nos ajuda a entender toda a complexidade do problema.Assim com a BP, que provocou o maior desastre ambiental dos EUA em 2010, a Samarco tinha inúmeros estudos e metodologias para a gestão de riscos de suas operações e forte reputação de excelência socioambiental.
Em levantamento do renomado Reputation Institute, em 2014, que incluiu 2.769 entrevistas com representantes de sete públicos, a Samarco alcançou o índice de 74,9 pontos numa escala de 0 a 100, o que a colocava no nível de benchmark para o setor de mineração. Em seu Relatório Anual, a empresa admitiu que permanecia como desafio estreitar os laços e fortalecer as relações de confiança com clientes e comunidades vizinhas.
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