Memória De Cálculo De Drenagem Rodoviária
Ensaios: Memória De Cálculo De Drenagem Rodoviária. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: levi_jonas • 4/10/2014 • 1.015 Palavras (5 Páginas) • 652 Visualizações
FATEC-SP
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
Departamento de Transporte e Obras de Terra
JONAS LEVI DE SOUZA SANTOS
11101979
PROJETO DE DRENAGEM
São Paulo
2014
Sumário
1. INTRODUÇÃO
2. PARÂMETROS E CRITÉRIOS DE PROJETO
3. PROJETO DE DRENAGEM
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo a apresentação do Projeto de Drenagem superficial da Rodovia dos Bandeirantes SP-348, na altura do km 92+200 no município de Campinas/SP.
No trecho a ser estudado o caminhamento natural das águas pluviais é em direção ao bueiro de travessia existente com diâmetro de 1,20 m. A jusante da caixa coletora existente no pé do talude de corte da pista norte, o bueiro com diâmetro de 1,20 m, que recebe as águas pluviais provenientes tanto de bacia contribuinte além da faixa de domínio da rodovia como da faixa de domínio, se encontra obstruído, não permitindo o escoamento das afluências na ocorrência das chuvas de grande intensidade.
Devido à impossibilidade para veicular as vazões afluentes provocadas pelas chuvas mais intensas, o bueiro do lado da pista norte deve operar, nestas ocasiões, em regime forçado, provocando então o transbordamento em sua entrada, com o consequente acúmulo de água próximo ao acostamento e no canteiro central.
A partir de inspeções realizadas - no sentido de se observar a rede de drenagem pluvial existente, as condições atuais de ocupação da bacia hidrográfica contribuinte e os problemas atuais - e levantamentos de campo, verificou-se a possibilidade de se executar sistema de drenagem paralelo à pista norte – sentido São Paulo – com o lançamento em curso d’água existente, mantendo assim o bueiro existente operando com a sua capacidade máxima de escoamento.
Este relatório contempla os parâmetros e as metodologias de cálculo a serem utilizadas para a elaboração dos estudos hidrológicos e hidráulicos.
Apresenta também a memória de cálculo contendo a planilha dos dispositivos de drenagem superficial e a planilha de dimensionamento dos bueiros.
O cálculo das bacias contribuintes foram efetuadas utilizando-se as plantas de restituição aerofotogramétricas na escala 1:10.000 do Plano Cartográfico do Estado de São Paulo, preparadas em 1979, pode-se observar a bacia contribuinte deste bueiro e a faixa de domínio da rodovia..
2. PARÂMETROS E CRITÉRIOS DE PROJETO
Para o dimensionamento dos dispositivos da rede de drenagem, utilizou-se basicamente a equação de Manning, aliada à equação da continuidade:
Equação de Manning:
Q = A x Rh2/3 x I1/2 /
Onde:
Q = vazão de capacidade (m3/s);
A = área da seção molhada (m2);
Rh = raio hidráulico (m);
I = declividade longitudinal (m/m);
= coeficiente de rugosidade (m-1/3.s).
Equação da continuidade:
Q = V1 A1 = V2 A2
Onde:
V1 = velocidade de escoamento em 1;
A1 = área da seção molhada em 1;
V2 = velocidade de escoamento em 2;
A2 = área da seção molhada em 2.
No dimensionamento dos dispositivos de drenagem superficial (valetas e sarjetas), o período de recorrência utilizado para o cálculo das vazões de projeto foi de 10 anos e a duração de chuva mínima de 5 minutos; já para o dimensionamento de bueiros, utilizou-se um período de recorrência de 25 anos, com chuva mínima de 10 minutos e sempre obedecendo aos seguintes critérios:
Velocidade média máxima de escoamento em valetas e sarjetas revestidas de concreto menor que 6,0 m/s, e com revestimento vegetal menor que 1,5 m/s;
Lâmina d’água para vazão de projeto inferior a 0,8 x H (altura da valeta), ou seja, com “Free Board” de 20 %.
Os coeficientes de rugosidade dos materiais de revestimento dos dispositivos adotados foram:
Concreto (moldado “in loco” sem acabamento) – = 0,016;
Concreto (moldado “in loco” alisado) – = 0,015;
Concreto (peças pré-moldadas e com acabamento) – = 0,013;
Gabião – = 0,035;
Pedra marroada argamassada – =0,035;
Sem revestimento – = 0,030;
Chapa metálica corrugada – = 0,024.;
Valetas
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