Metodologia De Desenvolvimento De Sistemas
Artigo: Metodologia De Desenvolvimento De Sistemas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Lumax • 7/6/2013 • 2.401 Palavras (10 Páginas) • 616 Visualizações
Anexo 12
Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas
Índice Analítico
1 Introdução 4
2 Disciplinas da MDS-OO 5
3 Fases 6
3.1 Fase de Iniciação 7
3.2 Fase de Elaboração 8
3.3 Fase de Construção 9
3.4 Fase de Transição 10
4 Artefatos 11
5 Papéis 12
6 Referências 13
1 Introdução
Este anexo é uma reprodução da Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas Orientados a Objeto aplicada pela Dataprev e válida para a Previdência Social e deverá servir de referencia para as demandas de desenvolvimento de sistemas deste projeto.
A Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas da Dataprev Orientada a Objeto (MDS-OO Dataprev) tem por objetivo orientar na utilização dos processos de engenharia de software utilizados nos projetos de desenvolvimento de software que venham a ser concebidos através do paradigma de Orientação a Objetos.
A MDS-OO é integrante do Processo de Desenvolvimento de Software da Dataprev (PD-DATAPREV), que contempla processos Fundamentais, processos de Apoio e processos Organizacionais. Entretanto, a MDS-OO trata apenas os procedimentos relacionados com engenharia de software (parte superior esquerda da figura). A Figura 1 ilustra a estrutura do PD-DATAPREV.
Figura 1: Estrutura do PD-DATAPREV
A MDS-OO é baseada no processo RUP (Rational Unified Process) [1]. Portanto, ela é uma metodologia iterativa e incremental, orientada a objetos, guiada por casos de uso, planejada por riscos e tem a arquitetura do software exercendo papel central. Lembrando que a linguagem para modelagem de sistemas orientados a objetos a ser utilizada pela MDS-OO é a UML 1.4.
O modelo de ciclo de vida iterativo e incremental consiste em subdividir o desenvolvimento do software em iterações. Uma iteração abrange as atividades de desenvolvimento que conduzem à liberação de um produto. Este produto evolui incrementalmente no transcorrer das próximas iterações. Portanto, uma iteração é uma passagem pelas disciplinas da MDS-OO (Análise de Negócio, Requisitos, Análise e Projeto, Implementação, Testes e Implantação). É como um pequeno projeto cascata em si mesmo.
Uma metodologia Orientada a Objetos segue o paradigma de análise, projeto e programação de sistemas de software baseado na composição e interação entre diversas unidades de software chamadas objetos.
Por ser guiada por casos de uso, a MDS-OO os utiliza como elo entre as disciplinas (ver ). Sendo assim, os casos de uso auxiliam em diversas tarefas como criação e validação da arquitetura do sistema, definição de casos e procedimentos de testes, planejamento das iterações, criação da documentação do usuário, etc.
Projetos de software estão expostos a um variado conjunto de incertezas e, desta forma, requerem um planejamento e acompanhamento dos potenciais problemas a serem enfrentados. O Planejamento por Riscos auxilia no processo de identificação, prevenção e contingência dos riscos, pois prioriza as atividades mais críticas. Durante todo o processo, os riscos devem ser continuamente identificados, atenuados e monitorados.
A definição correta da arquitetura (do software) é imprescindível para o sucesso de um projeto de software. Os riscos relacionados com a arquitetura são críticos, pois podem acarretar em descumprimento de prazo, orçamento etc. Sendo assim, a MDS-OO enfatiza a arquitetura com o intuito de prover informação suficiente para análise do sistema como um todo, para tomada de decisões e para redução de riscos.
2 Disciplinas da MDS-OO
A MDS-OO é composta por algumas disciplinas de Engenharia de Software. A seguir essas disciplinas são citadas, bem como suas principais finalidades:
• Análise de Negócio
• Entender a estrutura e a dinâmica da organização na qual um sistema deve ser implantado (a organização-alvo).
• Entender os problemas atuais da organização-alvo e identificar as possibilidades de melhoria.
• Assegurar que os clientes, usuários e desenvolvedores tenham um entendimento comum da organização-alvo.
• Derivar os requisitos de sistema necessários para sustentar a organização-alvo.
• Requisitos
• Estabelecer e manter concordância com os clientes e outros envolvidos sobre o que o sistema deve fazer.
• Oferecer aos desenvolvedores do sistema uma compreensão melhor dos requisitos do sistema.
• Definir as fronteiras do sistema (ou delimitar o sistema);
• Fornecer uma base para planejar o conteúdo técnico das iterações;
• Fornecer uma base para estimar o custo e o tempo de desenvolvimento do sistema;
• Definir uma interface de usuário para o sistema, focando nas necessidades e metas dos usuários.
• Análise e Projeto
• Transformar os requisitos em um design do sistema a ser criado;
• Desenvolver uma arquitetura capaz de acomodar todo os requisitos do sistema;
• Adaptar o design para que corresponda ao ambiente de implementação, projetando-o para fins de desempenho.
• Implementação
• Definir a organização do código em termos de subsistemas de implementação organizados em camadas;
• Implementar classes e objetos em termos de componentes (arquivos-fonte, binários, executáveis e outros);
• Testar os componentes desenvolvidos como unidades;
• Integrar os resultados produzidos por implementadores individuais (ou equipes) ao sistema executável.
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