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Modelagem Conceitual

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Por:   •  18/9/2013  •  1.264 Palavras (6 Páginas)  •  415 Visualizações

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Modelagem Conceitual Estrutural

Tem por objetivo descrever as informações que esse sistema deve representar e gerenciar.

A modelagem conceitual é a atividade de descrever alguns dos aspectos do mundo físico e social a nossa volta, com o propósito de entender e comunicar

Os modelos resultantes das atividades de modelagem conceitual são essencialmente destinados a serem usados por pessoas e não por máquinas.

Identificação de Classes

Sem a identificação de classes, não é possível nem entender o mundo a nossa volta nem agir sobre ele.

A classificação assume a existência de tipos e de objetos a serem classificados.

Classificar consiste, então, em determinar se um objeto é ou não uma instância de um tipo.

A classificação nos permite estruturar conhecimento sobre as coisas em dois níveis: tipos e instâncias.

No nível de tipos, procuramos encontrar as propriedades comuns a todas as instâncias de um tipo.

No nível de instância, procuramos identificar o tipo do qual o objeto é uma instância e os valores particulares das propriedades desse objeto.

As classes de um modelo representam a expressão inicial do sistema.

As atividades subsequentes da modelagem estrutural buscam obter uma descrição cada vez mais detalhada, em termos de associações e atributos.

Contudo, deve-se observar que, à medida que atributos e associações vão sendo identificados, se ganha maior entendimento a respeito do domínio e naturalmente novas classes surgem.

Identificação de Atributos e Associações

Conceitualmente, não há diferença entre atributos e associações.

Atributos são, na verdade, tipos de relacionamentos binários. Em um tipo de relacionamento binário, há dois participantes.

Em alguns tipos de relacionamentos, esses participantes são considerados “colegas”, porque eles desempenham funções análogas e nenhum deles é subordinado ao outro.

Seja o caso do tipo de relacionamento “aluno cursa um curso ”. Um aluno só é aluno se cursar um curso. Por outro lado, não faz sentido existir um curso se ele não puder ser cursado por alunos.

Na orientação a objetos, esse tipo de relacionamento é modelado como uma associação.

Atributos possuem um tipo de dado, que pode ser primitivo ou específico de domínio. Ao identificar um atributo como sendo relevante, deve-se definir qual o seu tipo de dado.

Caso nenhum dos tipos de dados primitivos se aplique, deve- se definir, então, um tipo de dados específico. Por exemplo, em domínios que lidem com livros, é necessário definir o tipo ISBN 15 , cujas instâncias são ISBNs válidos. Em domínios que lidem com pessoas físicas e jurídicas, CPF e CNPJ também devem ser definidos como tipos de dados específicos. Usar um tipo de dados primitivo nestes casos, tais como String ou int , é insuficiente, pois não são quaisquer cadeias de caracteres ou números que se caracterizam como ISBNs, CPFs ou CNPJs válidos.

Tipos de dados específicos podem apresentar propriedades. Por exemplo, CPF é um número de 11 dígitos, que pode ser dividido em duas partes: os 9 primeiros dígitos e os dois últimos, que são dígitos verificadores.

Especificação de Hierarquias de Generalização / Especialização

Com este mecanismo é possível capturar similaridades entre classes, dispondo-as em hierarquias de classes. No contexto da orientação a objetos, esse tipo de relacionamento é também conhecido como herança.

Associações representam possíveis ligações entre instâncias das classes envolvidas. Já a relação de herança é uma relação entre classes e não entre instâncias. Ao se considerar uma classe B como sendo uma subclasse de uma classe A está-se assumindo que todas as instâncias de B são também instâncias de A. Assim, ao se dizer que a classe EstudanteGraduação herda da classe Estudante , está-se indicando que todos os estudantes de graduação são estudantes. Em resumo, deve-se interpretar a relação de herança como uma relação de subtipo entre classes.

De fato, é interessante considerar alguns critérios para incluir uma subclasse (ou superclasse) em um modelo conceitual. O principal deles é o fato da especialização (ou generalização) estar dentro do domínio de responsabilidade do sistema. Apenas subclasses (superclasses) relevantes para o sistema em questão devem ser consideradas. Além desse critério básico, os seguintes critérios devem ser usados para analisar hierarquias de herança:

Uma hierarquia de classes deve modelar relações “é-um-tipo-de”, ou seja, toda subclasse deve ser um subtipo específico de sua superclasse.

Uma subclasse deve possuir todas as propriedades (atributos e associações) definidas por suas superclasses e adicionar mais alguma coisa (algum outro atributo ou associação).

Todas as instâncias de uma subclasse têm de ser também instâncias da superclasse.

Modelagem Dinâmica

Uma parte importante do modelo comportamental de um sistema é o modelo de casos de uso, o qual fornece uma visão das funcionalidades que o sistema deve prover.

O modelo conceitual estrutural define os tipos de entidades (classes) e de relacionamentos (atributos e associações) do domínio do problema que o sistema deve representar para poder prover as funcionalidades

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