Modelo De Gestão De Ti
Artigo: Modelo De Gestão De Ti. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: waldes • 9/9/2014 • 860 Palavras (4 Páginas) • 357 Visualizações
Modelos de Gestão de TI
1.1. A Gestão de TI nas Organizações
Percebemos atualmente a TI como parte integrante e fundamental para as
transformações ocorridas nas empresas, diante de um novo cenário competitivo. Também
encontramos aplicações de TI nos vários níveis organizacionais (estratégico, tático e
operacional).
Neste contexto, a TI é traduzida como um conceito abrangente, que envolve hardware,
software, telecomunicações, automação, recursos multimídia, recursos de organização de
dados, sistemas de informação, serviços, negócios, usuários e as relações complexas
envolvidas na coleta, uso, análise e utilização da informação.
Podemos destacar também a visão de Luftman (1996), onde a TI pode ser dividida em
dois segmentos: um engloba a infra-estrutura, composta pelo hardware, software, redes,
Internet e banco de dados. O outro é formado pela estratégia e informação (Figura 1).
Fonte: Adaptado de Luftman, Jerry N. Competing in the information age: strategic alignment in
practice. IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
Responsabilidade Socioambiental das Organizações Brasileiras
Niterói, RJ, Brasil, 31 de julho, 01 e 02 de agosto de 2008
IV CNEG 5
A evolução da TI está dividida em três eras (Luftman 1996): era do controle de
recursos, ou era da automação, onde o planejamento dos sistemas de informação era focado
na automação de processos e o papel do administrador era apenas prover o controle dos
recursos funcionais. Esta era foi seguida pela era da arquitetura de sistemas de informação,
que diz respeito ao planejamento estendido a integração das funções. O planejamento era
usado para criar arquiteturas para suportar uma larga escala de aplicações do sistema. E a
última era, na qual as empresas estão inseridas até hoje, é a era do alinhamento estratégico, na
qual a TI é vista como oportunidade de potencializar a integração interorganizacional do
negócio, onde o papel do administrador é definir e permitir novas potencialidades.
Ainda na visão de Carr (2003) a TI sustenta operações do negócio das empresas, tem
papel de unir os elos da cadeia de valor, e cada vez mais integra a empresa a seus clientes e
fornecedores. Entretanto, à medida que aumenta a presença da tecnologia da informação na
organização, sua importância estratégica diminui, tratando a TI como commodity, da mesma
maneira que ocorreu com a energia elétrica e as ferrovias. Baseia-se no fato de que só tem
vantagem competitiva quem possui algo que os concorrentes não têm, e que as funções
básicas de TI estão à disposição de todos no mercado. Mas também cita a existência da
tecnlogia proprietária pode ser fonte de vantagem estratégica de longo prazo sobre os rivais.
Carr (2003) traça um paralelo com as ferrovias do início do século XIX, quando os
EUA lançaram seu plano de expansão ferroviária, com capacidade de transportar mercadorias
a longas distâncias, isto mudou profundamente a estrutura da indústria norte americana. Com
isto, trilhos, linhas e cabos elétricos foram instalados a um ritmo acelerado. Entretanto,
destaca ainda que o ponto fundamental se traduz no fato de o potencial de uma tecnologia
para diferenciar uma empresa das demais declina proporcionalmente à medida que seu custo
cai, e torna-se disponível para todos.
De acordo com o trabalho de Marques e Neto (2002), uns dos argumentos mais
importantes dos pesquisadores para justificar os investimentos em TI seriam: a melhoria da
qualidade dos produtos, notabilizar os serviços para o consumidor, oportunidade
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