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Motivação salarial?

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Por:   •  25/11/2014  •  Tese  •  857 Palavras (4 Páginas)  •  233 Visualizações

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Salário Motiva?

Seguindo a teoria de Maslow da "Hierarquia das Necessidades", e os "Fatores de Higiene-Motivação", de Herzberg à questão de que o salário motiva, chegamos na conclusão de que mesmo de forma indireta, o salário contribui com a motivação no trabalho, o salário está intimamente ligado à satisfação das necessidades humanas.

As pessoas querem dinheiro porque isso permite não a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, alem de também dar condição da pessoa satisfaze as necessidades sociais e pessoais. Mas isso só nos mostra que o dinheiro é um meio e não um fim. O salário não é fator de motivação se pensarmos nele sozinho. A troca fria de produção por salário não gera satisfação ao empregado, é apenas recompensa justa pelo seu trabalho e o empregado busca a garantia de sua sobrevivência.

As pessoas que se empregam apenas por causa do seu salário sem se importarem com o que irão fazer podem estar entrando numa “canoa furada”. As pessoas adaptam suas vidas ao seu novo salário e acabam se acostumando com ele e então percebem que o que fazem não dá a menor satisfação. Nesse momento, acaba a motivação e o trabalho transforma-se em um fardo pesado, muitas vezes impossível de ser carregado. Na espera de outra oportunidade em outro lugar, as pessoas ficam em seus empregos “cumprindo tabela”, infelizes e a empresa insatisfeita com elas. Uma demissão pode estar se aproximando.

Isso é um grande sinal de que salário por si só não motiva ninguém. É lógico que um bom salário é muito importante, mas não podemos nos esquecer de que, acima de tudo, as pessoas devem fazer aquilo que gostam ou pelo menos fazer coisas que não manchem os seus princípios e valores. Caso contrário, a motivação não vai durar muito tempo e a felicidade também. E felicidade, não há dinheiro nenhum que compre.

Por isso a empresa deve ver o salário como função agregada de motivação e procurar utilizá-lo como um instrumento a mais na compatibilização dos objetivos organizacionais e pessoais. Para se ter pessoas integradas a empresa, produtivas e ambiente motivador na organização são necessários planos adequados de Recursos Humanos.

As pessoas tem a crença de que seu desempenho é ao mesmo tempo possível e necessário para obter mais dinheiro. Desde que as pessoas creiam haver ligação entre diferenças de remuneração e de desempenho, o salário poderá ser um excelente motivador.

É claro que salário não é o único componente remuneratório de contraprestação do trabalho. Existem também os benefícios, que acabam se somando e compondo a chamada remuneração, bem como poderão existir outras verbas de crédito como, por exemplo, remuneração variável, bônus, gratificações etc.

Para ajudar a chegarmos a uma conclusão sobre de que o salário é motivador ou não precisamos estudar três teorias:

A teoria de Maslow define um conjunto de cinco necessidades:

• Necessidades básicas, tais como a fome, a sede, o sono, o abrigo

• Necessidades de segurança que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde.

• Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo.

• Necessidades de estima, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros frente ao nosso desempenho.

• Necessidades de auto-realização,

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