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MÉTODOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO EM EDIFICIOS

Por:   •  16/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.990 Palavras (8 Páginas)  •  262 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE

PERNAMBUCO

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL

     

    

MÉTODOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO EM EDIFICAÇÕES

  

  

  

    MATHEUS URIAS CÂMARA

  

 

  

  

  

  

  

RECIFE

2015

MATHEUS URIAS CÂMARA

MÉTODOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO EM EDIFICAÇÕES

Relatório apresentado para conclusão da disciplina ENG 1981 - Estágio Supervisionado Obrigatório I.  

  

    

  

  

  

  

 

RECIFE

2015

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais por me darem apoio durante o curso, aos meus amigos pela amizade e força ao longo desses anos de estudos. Agradeço também a Construtora Cavalcanti Câmara pela oportunidade de estágio na obra do Enseada do Atlântico. Agradeço a todos os professores com quem tirei dúvida durante o relatório e em especial a professora e orientadora do estágio supervisionado Maria Célia pela paciência sempre.

RESUMO  

  

O trabalho que será apresentado tem como proposta um estudo sobre sistemas de impermeabilização em edificações. A pesquisa irá apresentar referências históricas e de caráter tecnológico sobre o assunto apresentado, passando pelo processo de escolha do tipo de impermeabilização, execução e resultado final relatando as situações ocorridas durante o processo executivo. O foco principal será sobre impermeabilização com Manta Asfáltica de Alumínio, tipo mais utilizado durante a vivência do estágio. 

  1. INTRODUÇÃO

        A primeira referência sobre impermeabilização da história, está na Bíblia, no livro de Gênesis, capítulo 6, versículo 14. Onde, durante a construção da arca de Noé, Deus teria dito: “Faze para ti uma arca de madeira resinosa: farás compartimentos e a revestirás de betume por dentro e por fora”. Dava para entender que já se tinha um conhecimento sobre materiais que podiam atuar como impermeabilizantes.

Hoje a vida útil de uma construção é diretamente influenciada pela presença dos sistemas de impermeabilização, que protegem as estruturas contra a ação nociva da água. Eles cumprem a função de formar uma barreira física que contém a propagação da umidade e evitam infiltrações e protegem a integridade física do usuário, além de tornar os ambientes salubres e mais adequados à prevenção de doenças respiratórias. Os impermeabilizantes são usados em praticamente todas as partes da construção, como fundações, subsolos, áreas molháveis, lajes, piscinas, reservatórios, paredes de contenção. As soluções disponíveis no mercado são variadas, mas a especificação do tipo de impermeabilizante correto se dá através da análise de alguns fatores. Movimentação estrutural, exposição aos fenômenos climáticos, se no local aplicado há ou não transito de pessoas ou veículos, e exposição a agentes químicos são alguns desses fatores.

 Segundo a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que rege a seleção e projeto da impermeabilização (NBR 9575/2003), há duas maneiras de barrar a entrada da água. Uma é com os chamados sistemas rígidos – em que a massa usada como reboco recebe polímeros, cristalizantes ou hidrofugantes e, dessa forma, evita que a água se infiltre nos poros do concreto. A outra, dos sistemas flexíveis, compõe-se de mantas (as famosas mantas de asfalto, que vêm prontas de fábrica) ou membranas moldadas na obra, ambas contam com asfalto em sua composição e formam uma camada sobre a superfície a ser protegida.

  1. - ETAPAS DO PROCESSO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

2.1 - TIPOS DE MATEIRIAS PARA IMPERMABILIZAÇÃO

Existem três tipos de materiais usados para impermeabilizar, são eles: Materiais Betuminosos (elementos asfálticos),         Cimentos modificados com polímeros e Polímeros Sintéticos. Suas características mais importantes para que possam desempenhar bem sua função são: baixa impermeabilidade e boa flexibilidade. Contudo, cada material tem sua característica própria sendo apresentada a seguir.

2.1.1 - MATERIAIS BETUMINOSOS

2.1.1.1 - CARACTERISTICAS

  • Adesivos e aglomerantes que dispensam uso de água
  • Facilmente fundidos e solidificados (termoplásticos) – não possuem ponto de fusão (amolecem em temperaturas variadas)
  • Hidrófugos – repelam a água
  • Inócuos – não reagem quimicamente com agregados minerais
  • Ductilidade variável, afetada pela radiação solar
  • Recicláveis

  1. PROPRIEDADES

  • Dureza (NBR 6576): Índice de penetração de agulha padrão a 25ºC durante 5 segundos.
  • Viscosidade (NBR 5847): resistência oposta a um fluido à deformação sob a ação de uma força.
  • Ductilidade (NBR 6293): capacidade de deformação do material sem a ocorrência de fissuras.
  • Massa específica (NBR 6293): avalia a uniformidade e o teor de impurezas (entre 900 e 1.400 kg/m3 - asfaltos).

2.1.2 - CIMENTOS MODIFICADOS COM POLÍMEROS        

2.1.2.1 - CARACTERISTICAS        

  • Cimentos que atuam como aglomerantes, aditivados com resinas acrílicas para adquirir propriedades impermeabilizantes e de flexibilidade.
  • Normalmente são moldados no local, podendo ou não receber reforços estruturantes.

Tipo Principais: Cimentos cristalizantes, argamassas poliméricas semi-flexíveis e Argamassas poliméricas flexíveis.

2.1.3 - POLÍMEROS SINTÉTICOS

Apresenta como componentes principais polímeros sintéticos, exceto asfaltos.

Tipos principais:

  1. Membranas de poliuretano
  2. Membranas de epóxi
  3. Mantas de PVC
  4. Mantas de PEAD (polímero de polietileno de alta densidade)

3.0 - CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

  1. - Classificação dos sistemas:

  1. - Flexibilidade.
  2. - Método de aplicação.
  3. - Forma de atuação da água.

3.1.1- FLEXIBILIDADE

  • Rígido: Concreto ou argamassa cuja permeabilidade é reduzida devido à inclusão de aditivos, aliada à correta granulometria dos agregados, relação água / cimento e lançamento

Aplicações restritas a elementos não sujeitos a trincas ou deformações excessivas.

  • Flexíveis: Possuem capacidade de deformação suficiente para suportar movimentações da base sem apresentar falhas que possam prejudicar o seu desempenho.

Normalmente são compostas por materiais altamente deformáveis ou que recebam estruturantes para aumentar a sua resistência à tração e alongamento (ex.: mantas asfálticas).

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