O ACIDENTE DE TRABALHO AGRICOLA
Por: etrpontes • 15/11/2022 • Projeto de pesquisa • 3.916 Palavras (16 Páginas) • 92 Visualizações
ACIDENTE DE TRABALHO AGRICOLA UM ESTUDO EX-POST-FACTO
ELIAS TIAGO RODRIGUES DE PONTES – etrpontes6@mail.com
JANAINA ALVES SCALIZA - janainaalvesscaliza@hotmail.com
FACULDADE GALILEU
Resumo: VÁRIOS SÃO OS MEIOS DE SE DIMINUIR ACIDENTES NOS LOCAIS DE TRABALHOS, PARA TAL PROPÓSITO É IMPRESCINDÍVEL ENTENDER OS ACIDENTES DE TRABALHO E SUA EVOLUÇÃO NESTA ATIVIDADE E COM ISTO REALIZAR CONTROLES E MINIMIZAR RISCOS, CONSCIENTIZANDO OS COLABORADORES QUANTO OS PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E AO USO CORRETO DE EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL). O OBJETIVO DESSE TRABALHO FOI APRESENTAR UM ACIDENTE POR MEIO DE UM ESTUDO EX-POST-FACTO SOFRIDO POR UM TRABALHADOR NA ÁREA AGRÍCOLA DO SETOR SUCROENERGÉTICO E DEMOSTRAR QUAIS FORAM AS TRATATIVAS REALIZADAS. DURANTE A LIMPEZA DO IMPLEMENTO DA COLHEDORA, EM UM DETERMINADO MOMENTO HOUVE A PROJEÇÃO DE SUJEIRA DE BARRO COM MELADO DA CANA NO OLHO DIREITO DO COLABORADOR. SEGUNDO A INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE CAUSAS PROVÁVEIS DE TER MACHUCADO O OLHO FOI POSICIONAMENTO INADEQUADO DOS ÓCULOS DE SEGURANÇA. DIANTE DO OCORRIDO FORAM IMPLANTADOS ÓCULOS DE SEGURANÇA, MODELO AMPLA-VISÃO, CONSTITUÍDOS DE ARMAÇÃO CONFECCIONADA EM UMA ÚNICA PEÇA DE PLÁSTICO RÍGIDO PRETO, RECOBERTA COM BORRACHA MACIA CINZA QUE SE ACOMODA À FACE DO USUÁRIO E COM VENTILAÇÃO INDIRETA.
Palavras-chaves: EPI; PREVENÇÃO DE ACIDENTE; ACIDENTE DE TRABALHO; ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
AGRICULTURAL WORK ACCIDENT AN EX-POST-FACT STUDY
Abstract: THERE ARE VARIOUS WAYS TO REDUCE ACCIDENTS IN THE WORKPLACE, FOR THIS PURPOSE IT IS ESSENTIAL TO UNDERSTAND THE WORKPLACE ACCIDENTS AND THEIR EVOLUTION IN THIS ACTIVITY AND WITH THIS CONTROL PERFORMING AND MINIMIZING RISKS, MAKING EMPLOYEES AWARENESS REGARDING THE WORK PROCEDURES AND THE CORRECT USE OF PPE (PERSONAL PROTECTIVE EQUIPMENT). THE OBJECTIVE OF THIS WORK WAS TO PRESENT AN ACCIDENT THROUGH AN EX-POST-FACT STUDY SUFFERED BY A WORKER IN THE AGRICULTURAL AREA OF THE SUGAR-ENERGY SECTOR AND TO DEMONSTRATE WHAT TREATMENTS WERE CARRIED OUT. DURING THE CLEANING OF THE HARVEST IMPLEMENT, AT A CERTAIN MOMENT THERE WAS THE PROJECTION OF CLAY DIRT WITH SUGARCANE MOLASSES INTO THE COLLABORATOR'S RIGHT EYE. ACCORDING TO THE ACCIDENT INVESTIGATION PROBABLE CAUSES OF INJURYING THE EYE WAS INADEQUATE POSITIONING OF SAFETY GLASSES. BEFORE THE EVENT, SAFETY GLASSES, WIDE-VISION MODEL, MADE UP IN A SINGLE PIECE OF RIGID BLACK PLASTIC, COATED WITH SOFT GRAY RUBBER THAT FIT ON THE USER'S FACE AND WITH INDIRECT VENTILATION, WERE IMPLANTED.
Keywords: PPE; ACCIDENT PREVENTION; WORK ACCIDENT; WORK'S SECURITY ENGINEER..
1. INTRODUÇÃO
De acordo com Cunha (2006) é especificado na Norma Regulamentadora NR6, Equipamento de Proteção Individual (EPI), é um equipamento de uso com uma finalidade de prevenção de acidentes pessoais específicos e de prevenção de doenças das condições de prevenção possíveis. Deve ser usado legalmente prescrito como ou em situações específicas, como medidas de proteção coletiva, emergências ou quando os recursos de proteção coletiva estão sendo implantadas (LOPES NETO; BARRETO, 1996).
A realidade geral é as pessoas utilizarem os EPIs como primeira escolha, sem analisar o ambiente de trabalho. Para Montenegro e Santana (2012), quanto mais confortável e amigáveis aos trabalhadores, mais receptivos são aos EPIs. Para isso, os equipamentos devem ser funcionais, bem protegidos, de fácil manutenção e duráveis. Os Epis podem ser separados por partes do corpo. Para proteção dos olhos, use óculos de segurança transparentes ou de cor escura.
Devido à quantidade de equipamentos e ao ambiente em que são utilizados, há uma forte necessidade de avaliar os EPIs utilizados pelos trabalhadores a fim de protegê-los sem perda de produtividade (VENDRAME, 2012).
Manter um ambiente saudável não é tarefa fácil, trabalhar e garantir trabalho seguro é necessário. O exercício do trabalho profissional possui vários desafios é de suma importância que os empregadores e profissionais de segurança e saúde antecipar, identificar, avaliar e controlar esses riscos. A segurança do trabalho é vista como um tema relacionado apenas ao uso de uma gama de equipamentos de proteção pessoal como capacetes, botas, cintos de segurança, entre outros para prevenir acidentes. Mas os desenvolvimentos tecnológicos vêm com novos ambientes de trabalho e riscos ocupacionais associados. Esses novos ambientes e riscos apenas se apresentaram após uma exposição prolongada dos trabalhadores a ambientes nocivos a sua saúde e integridade física (FERNANDES et al., 2013).
O objetivo desse trabalho foi apresentar um acidente por meio de um estudo ex-post-facto sofrido por um trabalhador na área agrícola do setor sucroenergético e demostrar quais foram as tratativas realizadas.
2. CAUSAS DE ACIDENTES
Segundo Ambrozi e Maggi (2013), a distração é a principal causa de acidentes para 50% dos trabalhadores, seguido pelo excesso de confiança em 18% e ausência de EPI/EPC em 16%. As partes mais afetadas do corpo dos trabalhadores com 43% são as mãos, seguidas dos membros inferiores com 15%, peito e costas com 11%, pés com 9% e os olhos com 8%. As peças de EPI mais utilizadas pelos trabalhadores foram máscaras e gorros com 20% cada, botas e luvas com 17%, aventais/roupas de trabalho com 15% e óculos com 11% este é o segmento com menos uso de protetores individuais (AMBROZZI; MAGGI, 2013).
Segundo Chiavenato (2002), algumas empresas criam seus próprios programas de segurança para estabelecer suas regras e procedimentos. A questão da segurança pode ser que alguns considerem como não gerar lucros, ao menos a segurança pode ser considerado um investimento para empresa pois grandes prejuízos podem ser evitados, é uma prevenção.
Para reduzir os índices de acidentes, não basta que as empresas adquiram equipamentos, é preciso conscientizar os profissionais sobre o uso desses equipamentos. A prevenção envolve impactos sociais e econômicos, portanto, devem ser tratados com a mesma importância, como a qualidade, e com outros fatores relacionados à gestão empresarial (GONÇALVES et al., 2020).
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