O ARMANDO VALLIN FEIGENBAUM

ARMAND VALLIN FEIGENBAUM

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Armand Vallin Feigenbaum conhecido como Guru da Qualidade nasceu nos Estados Unidos em 6 de abril de 1922 na cidade de Nova York, , Concluiu Bacharelado em Engenharia na Union College em Schenectady, N.Y e em 1951 se tornou Mestre e Doutor em Ciências no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Profissionalmente

Armand Feigenbaum foi o criador do TQC (Total Quality Control, traduzido controle total da qualidade), trabalhou por 31 anos na General Eletric foi gerente de Operações de Manufatura e Controle de Qualidade por 10 anos, em 1958 foi nomeado diretor mundial de produção e vice presidente da American Society for Quality (ASQ), três anos depois tornou se presidente da ASQ, após sair da General Eletric, em 1968 Armand Feigenbaum fundou a General Sistem Company junto de seu irmão Dr. Donald S. Feigenbaum, empresa que trata da implementação e gestão de sistemas corporativos da qual foi presidente.

Também trabalhou em importantes orgãos ligados a qualidade, tornando se presidente da Academia Internacional de Qualidade (IAQ) e da Sociedade Americana de Qualidade, da qual recebeu o título de Membro Honorário da American Society for Quality Control, Título esse de maior honra ja cedido pela instituição.

Planta Oculta

Feigenbaum também foi criador da Planta Oculta, que denomina a não utilização de métodos que evitem o retrabalho e o disperdício de materiais de “Fábrica Oculta”, seus estudos apontaram que algumas industrias chegavam a perder 40% do potencial de produção, como se existisse uma fábrica oculta com a finalidade de perder dinheiro. Hoje esse conceito serve de base para analisar a perda de capacidade produtiva, aplicando os métodos Lean e de esforços para redução do disperdício.

Homenagens

Armand Feigenbaum teve papel importantíssimo no setor da qualidade e para o desenvolvimento norte-americano, ao longo  de sua jornada recebeu muitas homenagens, medalhas e troféus.

Em 2007 recebeu a medalha nacional de Tecnologia e Inovação na Casa Branca pelo presidente na época Walker Bush, essa foi umas das maiores homenagens que um cidadão americano podia receber.

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Ao longo de sua carreira profissinal Armand Feigenbaum também publicou vários livros, suas principais contribuições foram documentadas tendo como uma das principais obras  em 1968, o Total Quality control e The Power Of Management Capital, que passou por três edições para se manter atual nos últimos 50 anos. Foram feitas traduções desses dois títulos para mais de 20 idiomas, como chinês, espanhol, francês, alemão, russo, japonês, português brasileiro e arabe.

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Controle da Qualidade

Feigenbaum conceituou a Qualidade como soma dos esforços de toda organização  para satisfazer o cliente, toda empresa é responsável por tornar o produto/serviço o melhor que ele puder ser.

O termo controle é definido como um processo de delegação de responsabilidades e autoridades para atividades de gestão. Feigenbaum descreveu quatro medidas para desenvolver o controle de um processo:

• Definir padrões;
• Apreciar a conformidade;
• Atuar quando necessário;
• Planejar para as melhorias.

Com esse conceito Feigenbaum expandiu várias idéias no mundo inteiro sobre qualidade, dando-se origem ao maior legado de Feigenbaum o controle de qualidade total.

 

Conceito Controle Total Quality (TQC)

O termo Total Quality Control (TQC) ou traduzido controle de qualidade total (CQT) foi definido como um sistema de integração dos esforços, de desenvolvimento, manutenção e de melhoria da qualidade de vários grupos de uma organização, que permitam produtos e serviços com menor recurso financeiro  e a terem seus clientes satisfeitos, baseado na participação de todos os membros da empresa ligados a todos os setores.

Em 1956 Armand Feigenbaum foi o primeiro a usa o termo Controle da Qualidade Total, onde propós a idéia de que a qualidade resultaria somente com o trabalho em conjunto de todos membros da empresa, não  apenas um setor, Armand acreditava que o responsável por resolver os problemas de qualidade seria todos da empresa, através de comunicação entre todos os departamentos da empresa em principal os responsáveis pela produção, materiais e designer.

O primeiro conceito ligado a qualidade referia-se ao enquadramento dos produtos/serviços dentro de suas específicações tecnicas, qualidade era igual a ausência de defeitos no produto final, através de inspeções, verificado na medida exata. Mais tarde o controle estatístico do processo englobando no controle da qualidade condições em que o produto é produzido. O conceito de qualidade ainda passaria por mais algumas mudanças incorporando o conceito de custo da qualidade e de defeitos zero, para afim de superar as expectativas e a satisfação de todos os interessados, sejam eles membros da empresa, clientes internos ou externo.

O Controle de Qualidade Total envolve; qualidade em primeiro lugar,  fatos e dados, orientação ao cliente, ações orientadas por prioridades, investigação das causas próximo processo é o seu cliente” (para que cada funcionário tenha em mente que a qualidade de seu trabalho interfere na qualidade do produto na próxima etapa do processo), o funcionário precisa ter a conciência de que a qualidade do seu trabalho reflete na qualidade do produto, controle de processo e da dispersão (variação dos dados que indicam quando há uma possível falha no processo), identificação das necessidades do cliente, evitar que os erros ja cometidos venham acontecer novamente e comprometimento da alta direção.

Itens que formam o conceito TQC

• Orientação pelo cliente;
• Qualidade em primeiro lugar;
• Ação orientada por prioridades;
• Ação orientada por fatos e dados;
• Controle de processos;
• Controle da dispersão;
• Próximo processo é seu cliente;
• Controle e montante;
• Ação de bloqueio
• Respeito pelo empregado como ser humano;
• Comprometimento da alta direção.

Fatores que afetam a qualidade- Chamados 9M

Para Feigenbaum existe 9 fatores que afetam a qualidade;

• Dinheiro (Money)- Margem de lucro estreita e investimento;
• Gerência (Management)- Assistência técnica e qualidade do produto;
• Pessoas (Man)- Engenharia de sistemas e especialização;
• Mercados (Markets)- Velocidade de mudança e competição;
• Motivação (Motivation)- Educação e concientização para a qualidade;
• Materiais (Materials)- Necessidade de exames complexos e diversidade;
• Máquinas (Machines)- Dependência da qualidade dos materiais e complexidade;
• Métodos (Methods)- Melhores informações para tomada de decisão;
• Montagem do produto, requisitos (Mounting product requirements)- fatores a ser considerados ( exemplo; poeira, vibração, etc).

Três passos de Armand Feigenbaum para Qualidade

1. Liderança para a qualidade- deve haver planejamento em termos específicos, feito abordagem direcionado para a excelência, mantendo o foco constante na manutenção da qualidade;

2. Tecnologia Moderna da Qualidade- Todos integrantes da empresa sendo ele trabalhador de chão de fábrica, gestor, rh ou outros devem ser responsável pela qualidade de todo produto e serviços prestados, tendo em mente que trabalham com o mesmo objetivo, para que o trabalho esteja livre de erros e ser objetivo de novas técnicas quando viável, o aceitavel para o cliente hoje pode não ser amanhã;