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O DOCENTE FRENTE AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS: USOS E APLICAÇÕES.

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Por:   •  3/9/2013  •  3.164 Palavras (13 Páginas)  •  1.445 Visualizações

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O DOCENTE FRENTE AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS: USOS E APLICAÇÕES.

Nécilma Macêdo de Sousa

Resumo:

Faz um breve relato acerca do impacto do uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação – NTIC’s como ferramenta pedagógica e analisa de forma generalizada em que medida podem os professores, deterem competência informacional para o uso e ensino nas salas de aulas e questiona como estas ferramentas possibilitam a substituição dos livros, e ainda as modificações que permeiam o fazer pedagógico, de como se dará esta passagem da aula expositiva tradicional e suas consequências para a Educação. Utiliza como metodologia à dialética, uma vez que esta possibilita observar as várias vertentes de um mesmo objeto, como tipo de pesquisa vale-se da exploratória, bibliográfica e observatória, uma vez que os fenômenos estudados são seres sociais. Aborda os avanços tecnológicos e as contradições da comunicação, em nosso país, reflete como estes meios de comunicação estão modificando o cotidiano da educação na sociedade ao enfatizar a importância da utilização das NTIC’s para educação no mundo contemporâneo.

Palavras-chave: Novas Tecnologias da Informação e Comunicação. Ensino. Livro.

INTRODUÇÃO

A tradição oral nos diz que desde as pinturas nas cavernas, feitas pelos nossos ancestrais, perpassando pelos registros inicialmente cunhados em argila, a transmissão de registro do conhecimento humano, e sua conseqüente dispersão dos saberes, estão atualmente passando por uma quebra de paradigmas no que tange as novas tecnologias digitais como repositório dos saberes elaborados pela humanidade e sua consequente passagem para as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação – NTIC’s. Em nossos tempos, após a evolução da escrita por Gutenberg,que propiciou a disseminação e uso do livro, que revoluciou a humanidade com a popularização da escrita e consequentemente o ensino, principalmente nas universidades medievais e mais recentemente em termos semânticos e descritivos, temos uma série de parafernálias ditas pedagógicas,tais como o data-show,o e-board,e-book, o tablet,celulares,smartfhones e etc.Tais traquitanas surgiram como aparato tecnológico inovador, que vieram para registrar, recuperar informações difundir amplamente os saberes, que estão atualmente inseridas no ambiente escolar,seja física ou virtualmente. É comum tomarmos conhecimento de seus usos pelos alunos, seja em sala de aula, o que é banal em escolas particulares, ou fora de sala de aula, atualmente o computador e o acesso à internet, tornou-se corriqueiro, mesmo para os alunos da rede pública de ensino, uma vez que tanto os celulares quanto os computadores pessoais são meios de acesso á grande rede, e mesmo em casos que o acesso é restrito, sabe-se do uso através das Lan Houses.

Entretanto, trataremos aqui de fazermos algumas considerações acerca da aplicabilidade indiscriminada de seu uso, mau uso ou a falta deste e sua consequente disseminação pelas escolas. Chegando ao ponto em que uma escola particular em nossa cidade lançar campanha publicitária e afirmar serem os tablets substitutos dos livros, como se a tecnologia por sí, fosse sinônimo de aprendizado garantido, fato este que nos leva a pensar o papel do professor ante as estas tecnologias. Em Revista O povo (2012.p.38), assinada por Janaína Brás, que faz uma retrospectiva intutulada Educação, Tecnologia e Professor: ENSINO BÁSICO Substituição de livros por tablets, greves e fraude marcaram o ano da educação, enfoca a situação dos professores queixosos das condições de trabalho, paradoxos das tecnologias em sala de aula e percalços do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), foram presenças constantes em 2011:

Professores e gestores têm em mãos as responsabilidades de ensinar de modo integrado e menos unilateral. As novas tecnologias e interdisciplinariedade do Enem podem ser alidos dessa empreitada: docentes insatisfeitos, não. Revista O povo (2012.p.38).

As inovações tecnológicas trazem as sociedades novas práticas e novas formas de fazer técnicas e com a implantação das NTIC’s, não foram diferente passaram também a fazerem parte do processo globalizante, um passo que se tornou praticamente irreversível. Para Pierre Lévy (2008,p.26):

Uma técnica não é boa, nem má (isto depende dos contextos, dos usos e dos pontos de vista), tampouco neutra (já que de um lado abre e de outro fecha o espectro das possibilidades). Não se trata de avaliar seus “impactos”, mas de situar as irreversibilidades ás quais um de seus usos nos levaria, de formular os projetos que explorariam as virtualidades que ela transporta e de decidir o que fazer dela.

E em assim sendo então como ficariam as aulas, virariam salas de multimeios?Estamos lidando com a morte do livro?Estamos diante de uma nova ordem educacional?Estão os professores habilitados para lidarem como essa nova tecnologia?Existe inclusão tecnológica nas unidades escolares do Brasil? E como se dará esse processo?Como se dará de inclusão digital na escola pública? Está o professor habilitado a trabalhar com estas ferramentas informacionais?Ou ainda tudo que é acessado na grande rede tem idoneidade?

COMPETÊNCIA INFORMACIONAL PARA O PROFESSOR

Considerada como grande meio de comunicação de massa e disseminadora de informações instatâneas, a televisão foi o grande veículo de recepção, no mundo no pós-guerra, atualmemte, entretanto considera-se que a revolução informacional se deu com a criação das redes digitais que foram observadas a partir da década de 80, gerando uma mudança de comportamento dos jovens ante as tecnologias analógicas audiovisuais. Assim, temos o nascimento uma nova geração, e consequentemente devemos estar antenados a essa nova forma de estar nessa sociedade.

Levando-se em consideração as influências que as transformações das NTIC’s ocorridas em nossa siciedade atualmente, na qual o professor não pode e nem deve ficar alheio a essas inovações. Faz-se necssário que o professor esteja atento às essas tendências, ressignificando assim o seu fazer pedagógico, ressaltando o caráter dialógico dessa nova forma de lidar e fazer a educação.Segundo Paulo Freire, em uma época em que não existia nenhuma referência ao mundo digital, ao explicitar que:

Educar e educar-se na prática da liberdade é tarefa daqueles que sabem que pouco sabe – por isso, sabem que sabem algo e podem assim chegar, a saber, mais -, em dialogo com aqueles que,

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