O Descolamento reboco com pulverulência
Por: Thais Insaurralde • 10/11/2017 • Relatório de pesquisa • 927 Palavras (4 Páginas) • 3.958 Visualizações
UNIVERSIDADE FEEVALE
THAIS ROCHA INSAURRALDE
Patologias
Novo Hamburgo
2017
Descolamento reboco com pulverulência
Os descolamentos se manisfestam de modo que separam o reboco da estruturas ou da alvenaria, podem ocorrer em areas isoladas e até mesmo na totalidade da parede.
Na patologia abaixo, o descolamento manifestou-se co pulverulencia.
A pulverulencia é quando o reboco se torna fino, ocorrendo a desagregação, esfarelamento. Causando o descolamento com a baixa resistencia da argamassa.
Causas:
Um dos principais fatores é o excesso de cal. A má escolha de um produto com baixa desitração, e há má preparação da mistura.
Outro fator é a areia muito fina empregada na massa e o excesso de agua.
Fatores que quando misturados de forma inadequada e de maneira exagarada ou a falta de balanceamento do traço, resulta em uma falta de pasta aglomerante para envolver a mistura dos agregados, o que implica o descolamento do reboco.
A mão de obra desqualificada ou com falta de supervisionamento do controle do traço, muitas vezes optam pela melhor trabalhabilidade da massa adicionando mais agua que o necessário.
Soluções:
A solução é reparar a área de reboco purvelunto, aplicando uma nova camada com traço correto.
Medidas preventivas:
Para evitar o descolamento com pulverulência é nessario escolher materiais de qualidade, armazenar de forma adequada, seguir as instruções do fabricante, e o principal é treinar a mão de obra, ter rigidez sobre o traço adotado.
[pic 1]
A patologia encontra-se no Prédio Branco – área interna.
Descolamento / Estufamento de placas cerâmicas
O descolamento de placas cerâmica é uma das principais e mais comum patologias de revestimento, podendo trazer risco a usuários.
Deve ser feita uma averiguação para saber causas do descolamento, inclusive investigando outras patologias em áreas próximas.
Causas:
Ruptura do emboço que apresenta resistência mecânica insuficiente e falhas na aplicação.
Perda de aderência, quando utilizado areia muito fina de forma desproporcional ao traço.
Desqualificação de mão de obra
Presença de outras patologias, como umidade provocada por vazamentos e infiltrações nas paredes onde estão assentadas as cerâmicas;
Falta de juntas de movimentação no revestimento.
Falta de especificações de materiais
Infiltrações através de juntas de dilatação.
Expansão por umidade
Soluções:
Deve-se fazer uma análise do local do estufamento, se forem identificados som cavo, a área comprometida deve ser removida e refeita, tomando os seguintes cuidados:
Limpar a área a ser reaplicada a cerâmica, removendo-se sujeiras, pulverulências, eflorescências, substâncias gordurosas, bolor, etc.;
Em áreas que o emboço está com som cavo ou desagregando, reexecutar o procedimento regularizando-o.
Realizar juntas de movimentação (necessário em fachadas).
Utilizar materiais específicos, e cerâmicas com baixa absorção de agua.
Medidas preventivas:
Para evitar retrabalhos e perdas financeiras, o planejamento no projeto é importante, definindo os tipo de materiais a ser utilizados, prevendo juntas de dilatação e movimentação, qualificar mão de obra e acompanhar execução.
[pic 2]
Patologia encontra-se no prédio Multicolor 1° andar, área externa.
Ausência / Ineficiência de Verga
As vergas e contra-vergas são pequenas vigas de concreto armado colocadas em vãos de esquadrias, que têm como função principal resistir aos esforços e prevenir o surgimento de trincas e fissuras nas bordas.
As fissuras verticais em peitoris de janela por flexão negativa, como mostra a Figura 20, ocorrem em paredes que possuem janelas que transmitem ao solo tensões diferenciadas de compressão, ocasionadas por cargas menores nos peitoris e maiores nas laterais das janelas (DUARTE, 1998)
Causas:
Não colocamento de vigas concreto armado feito in loco ou pré moldados nas aberturas de portas e janelas, nas partes superiores e inferiores.
Soluções:
Para suprir a ausência de contraverga, pode-se construir a contraverga posteriormente, abrindo meia espessura da alvenaria e introduzindo ferragens com graute, fazendo o mesmo procedimento do outro lado da meia parede.
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