O Discurso Orador
Por: aripersi • 25/4/2017 • Resenha • 525 Palavras (3 Páginas) • 1.484 Visualizações
É muito difícil colocar num discurso, todos esses anos de diferentes experiências e sentimentos vividos. Foi um longo caminho. Toda caminhada se inicia com o primeiro passo, que foi a escolha do curso e hoje após tanta caminhada chegamos a este momento, a cerimônia de formatura, mais uma etapa de nossas vidas que aqui se encerra. Quando fizemos esta opção, nem todos estavam cientes do que teríamos que renunciar para alcançar nossos objetivos, mas de tudo, para muitos o mais difícil seria abrir mão da companhia daqueles que tanto amamos. No decorrer dos anos existiram muitos acontecimentos interessantes, engraçados, momentos que criaram e fortaleceram vínculos. Na hora dos exames, apesar das dificuldades, o coleguismo sempre falou mais alto. E como não lembrar de Ciências 1, Ensaios Mecânicos, Físico Química, Corrosão e as Físicas! E a viagem ao ENEMET? Então chegaram os últimos desafios, o TCC e o Relatório de estágio, parecia que não ia dar tempo de fazer tudo em um só período. Posso comparar nossa turma com os diversos tipos de metais, cada um com suas propriedades e características específicas, temos os sérios, os piadistas, os concentrados, os dorminhocos, os festeiros e os estudiosos. Cada um com um jeito único, aprendemos a habilidade de conviver com a divergência de opiniões e interesses.
Tivemos o privilégio de cursar uma universidade pública referência em metalurgia, muitos jovens não terão a chance de ter esse grande impulso na vida que tivemos. A UFF se tornou nosso 2º lar, as noites em claro, as provas impossíveis, todos os sacrifícios nos levaram a vencer a luta mais árdua: a batalha contra nós mesmos. Mas ela não foi vencida de forma solitária. Essa vitória só foi possível com a ajuda, apoio e orientação de nossos amigos, professores e de nossos pais.
Nesse dia de realização do nosso maior sonho nos perguntamos: quais serão os próximos? Qual é o grande projeto de cada um de nós? Ser executivo, ter filhos, ser professor, escrever um livro, quantos querem viajar pelo mundo, quem sonha com sua própria empresa, e, afinal, quem não sonha? Acima de tudo devemos ser um sonhador, mas um sonhador que tem as ferramentas para colocar em prática os seus grandes projetos, um sonhador que sempre desafia o razoável e o normal, desconfia do senso comum, inquieto, revolucionário onde quer que esteja. Não deixemos que o cotidiano mate todos esses sonhos. Não deixemos que os nossos projetos sejam vencidos pelas dificuldades da vida. Não nos acostumemos com uma vida “normal”, “convencional”, “segura”. Porque viver sem sonhar, sem acreditar nas coisas improváveis, sem lutar pelo que realmente queremos, é viver pela metade.
Hoje nos separamos em busca de novos caminhos, percebemos o quanto já conquistamos, mas temos que aceitar que muito ainda precisa ser feito, pois estamos apenas começando. Muitos de nós já estão colhendo os frutos de seus esforços: a aprovação no mestrado ou concurso, a contratação na empresa, estamos indo além, seguindo o caminho desejado, e vocês familiares olhem para o rosto de cada um destes formandos, e sintam orgulho, pois todos aqui batalharam duro para chegar onde estão neste momento e finalmente poderem dizer que são ENGENHEIROS METALURGISTAS!
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