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O Escrever Sobre: “A história da eletricidade” e “O poder por trás da energia”

Por:   •  19/6/2022  •  Resenha  •  2.295 Palavras (10 Páginas)  •  122 Visualizações

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Escrever sobre: “A história da eletricidade” (partes 1, 2 e3) e “O poder por trás da energia”

No mundo como conhecemos nem sempre foi tão claro à noite, ou a comunicação entre longas distâncias tão fácil de se realizar. Muitos estudiosos brilhantes, longos anos e grandes disputas já ocorreram para chegarmos à sociedade como a conhecemos hoje. Na verdade tudo que fazemos e possuímos hoje tem grande influência da geração e transporte da energia elétrica. No inicio do séc. XVIII Francis Hauksbee com uma esfera giratória de vidro fez uma máquina. Com esta manivela que permitia girar a esfera, apagou as velas e colocando a esfera a girar colocou a mão sobre a esfera, e ele viu dentro uma luz estranha que parecia dançar sob sua mão. Aparentando ser até mesmo um ser vivo.

A máquina de Hauksbee produzia eletricidade e podia se ver com o girar da manivela. A princípio, quem se interessou pela eletricidade foram apenas mágicos e atilizavam como atrações. Eram eles chamados de eletricistas.

Aos poucos, avanços pequenos nas observações dos fenômenos da eletricidade foram percebidas pelos eletricistas. Um deles, Stephen Gray. Através de seus experimentos com um garoto suspenso o fez pensar na diferença entre isolantes e condutores. Os isolantes detinham a carga elétrica no seu interior não deixando passar, enquanto os condutores permitiam que a eletricidade se propagasse.

A experiência de Gray só tinha um problema, ele não conseguia mantê-la por muito tempo. A eletricidade passava para o corpo do menino e logo se perdia. Então Musschenbroek arranjou uma maneira para armazenar a eletricidade.

Musshenbroek pegou numa jarra de vidro enchendo-a de água, inserindo um fio condutor que estava conectado diretamente com uma máquina de Hauksbeeele. Ele se esqueceu de colocar a jarra sobre um isolante e a eletrificou enquanto segurava e segurando na jarra com a mão, com a outra mão colocou a na parte superior da jarra recebendo um choque forte.

A jarra conseguia armazenar a eletricidade por muito tempo.Na jarra a carga negativa descia pelo fio até a água. A jarra ao ser eletrificada enquanto se segurava na mão, ao tocar na parte superior da jarra com a outra mão, forma um circuito permitindo que a carga negativa do interior passe pela mão até a carga positiva do lado de fora, finalmente anulando-a, o movimento da carga produz um grande choque e muitas vezes uma faísca. Embora a jarra de Leiden tenha se tornado um fenômeno global elétrico, ninguém tinha a menor ideia de como ela funcionava.

Dez anos depois outro grande avanço na área veio de uma pessoa inesperada, Benjamin Franklin, um mero colonizado americano e defensor da emancipação dos estados unidos, e via a busca pela ciência racional, em particular a eletricidade. Franklin decidiu usar o poder do raciocínio para explicar em termos racionais o que muita gente pensava ser um fenômeno mágico: os relâmpagos.

Franklin é o dono da proposta de utilizar uma pipa durante uma tempestade para experimentar que o raio é da mesma natureza da eletricidade criada na jarra. Este é outro momento em que é possível distinguir a natureza científica das coisas e religião. Pois ainda na época tudo o que ocorria na natureza era explicado como forma divina.

Franklin consegue resolver a problemática da Jarra de Leiden. Ele a compara com um banco que acumula a energia, porém a polariza e somente quando tocado o polo superior da jarra descarregamos a energia contida na jarra. Isto dá origem aos capacitores. Que é um item de suma importância e muito utilizado em todo circuito. O movimento do Iluminismo na época ficou muito feliz com o sucesso de Franklin.

Um peixe acabou sendo muito importante para o estudo da eletricidade. O peixe Tremelga. As observações sobre a “energia animal” do peixe se estenderam a experimentos em outros animais e gerou uma disputa entre estudiosos. Tudo isto regado com questões politicas e religiosas envolvidas.

Galvani e Alessandro Volta, Físicos dedicados aos estudos sob eletricidade. Seus estudos foram moldados pelas diferentes formas de mundo para cada um. Galvani tinha muito interesse na utilização da eletricidade na saúde.

Galvani acreditava que uma eletricidade animal que fazia com que o corpo animal se movesse. Alessandro interessado em questionar este entendimento e derrubar dogmas religiosos repousou sobre esta questão sem sessar até que compreendeu que os experimentos de Galvani foram falhos por conta do material metálico utilizado e que não era uma energia do animal morto que o fazia se mexer, mas uma energia externa conduzida pelo metal.

Alessandro Volta foi uma figura crucial para a eletricidade como a vemos hoje. Pois ele foi capaz de reproduzir a energia gerada pelo peixe de uma forma física e experimental. Armazenando e descarregando energia em uma pilha de materiais organizados. Isto revolucionou, pois até aquele momento não era possível armazenar energia.

        Utilizando sem invento na jarra se pode ver uma nova função da pilha. O fluxo constante da pilha isolava componentes químicos na água. Trazendo evolução à vários campos como a química e física.

Nikola Tesla, foi um dos grandes precursores do estudo e aplicação da eletricidade. Há pouco mais de 200 anos, os primeiros cientistas descobriram que a eletricidade podia ser muito mais do que uma carga estática. Ela podia correr em corrente contínua. Mais ainda estavam a entender que a eletricidade está ligada ao magnetismo. Dominar o elo entre o magnetismo e a eletricidade transformaria completamente o mundo e nos permitiria gerar uma quantidade aparentemente ilimitada de energia elétrica. Michael Faraday, estava prestes a ouvir um dos maiores gênios científicos da época, filho de ferreiro, concluiu os estudos aos 12 anos de idade. Trabalhava durante o dia, mas, a noite, lia todo tipo de literatura científica. Assistiu uma das últimas apresentações de um eletricista, que o inspirou muito.

Faraday criou um circuito usando uma bateria baseado em dois fios banhados em mercúrio. O circuito segue pelas hastes de cobre e no fio pendurado mergulhado no mercúrio, este por sua vez como um bom condutor, completa o circuito. Quando a corrente passa pelo circuito gera um campo de força magnético circular ao redor do fio. Faraday prova então que essa força invisível realmente existia e que ele podia ver seu efeito, o movimento circular. Este aparelho foi o primeiro a converter a corrente elétrica em movimento contínuo. Havia-se criado ali o primeiro motor elétrico.

Faraday pegou um ímã e o inseriu e retirou em uma bobina de fio. Ele detectou uma pequena corrente elétrica na bobina, movendo em um sentido e depois no outro, depois, em vez de mover o ímã através da bobina de fio condutor, ele fez uma experiência equivalente movendo uma placa condutora de cobre através do campo magnético e quando o seu disco giratório atravessava o campo magnético os elétrons com carga negativa eram desviados e iam para a borda.

Enquanto Faraday seguia seu trabalho para tentando entender a natureza da eletricidade, grandes homens na Europa estavam interessados no lucro com a venda da eletricidade. É criado então o primeiro aparelho elétrico que foi parar nas mãos das pessoas comuns: o telégrafo.

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