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O FORUM HIG TRAB

Por:   •  26/10/2020  •  Seminário  •  1.470 Palavras (6 Páginas)  •  94 Visualizações

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Sidney bom dia! A participação no fórum está orientada segundo o conteúdo de uma correspondência encaminhada a sua caixa de entrada, cujo teor apresento a seguir. Caso necessite de algum suporte utilize a caixa de mensagens.

Prezadas (os)

Neste primeiro momento estaremos tratando em nosso fórum da importância das ações em higiene ocupacional nos diversos setores da economia. Para tanto cada aluna (o) deverá a partir de fonte de consulta confiável (OIT, NIOSH, FUNDACENTRO, ABHO, ACGIH, INSHT, UFSC, UFPE, USP, UFRJ, UNICAMP, UFPA, UFRGS, PERIÓDICOS CAPES, ENEGEP, etc.) escolher um agente de risco físico, químico ou biológico, indicar os principais processos industriais envolvidos, descrever os principais efeitos sobre a saúde, assim como, indicar as medidas de controle do risco necessárias (de ordem coletiva e individual)!

Cabe ressaltar que o agente deve ser tratado aqui no ambiente uma única vez.

Dessa forma procurem conhecer os conteúdos já publicados!

Abraços,

Prof. DSc. Lucio Villarinho Rosa.

Um agente de risco

físico, químico ou biológico

indicar os principais processos industriais envolvidos,

descrever os principais efeitos sobre a saúde,

assim como, indicar as medidas de controle do risco necessárias (de ordem coletiva e individual)!

Caros colegas e caro Professor.

No intuito de trilhar um diálogo formal a respeito de Agentes de Risco, especificamente o agente físico “calor”, minha fonte de pesquisa escolhida, além das que tenho adquirido da apostila e das vídeo-aulas sobre Higiene no Trabalho desta pós-graduação, recorri ao NHO-06 e a NR 15.

A NR 15 é um documento regulador dos elementos físicos que podem ser considerados causadores de desconforto no ambiente de trabalho até o seu estresse tornando-o insalubre, em um estudo de forma mais ampla, mas neste texto vamos observar apenas o anexo 03: limites de tolerância para exposição ao calor. Já a NHO-06 é um documento normativo da FUNDACENTRO, cujo objetivo é o estabelecimento de normas técnicas para averiguação das condições laborais que podem levar a sobrecarga térmica ao trabalhador, podendo resultar em dano à sua saúde, sendo assim mais específico do que a NR.

Nas observações não haverá necessidade de indicar de qual foi a fonte, tendo em vista que as diferenças são poucas e a intenção é apenas explanar sobre o elemento causador do desgaste insalubre no ambiente de trabalho, que escolhemos o calor.

Para iniciar devemos observar que o estudo para condições da exposição do trabalhador na sua jornada laboral é tanto interno como externo, levando em consideração as situações que possam trazer danos à sua saúde.

Sabemos que o nosso corpo possui um mecanismo de defesa para qualquer tipo de desvio de normalidade no seu sistema, no caso de exposição a temperaturas extremas, nosso hipotálamo coordena a estrutura física para manter o funcionamento dos nossos órgãos vitais, porém quando todas as nossas tentativas se esgotam nossa máquina entra em um estado de estresse físico, levando a doenças ou até a morte. Quando o ambiente apresenta em sua estrutura um causador potencial que supera a capacidade de proteção do corpo ele é considerado insalubre.

Neste caso entra a figura do higienista, embasado nas normas citadas observará uma forma de tornar o ambiente em condições salubres para o trabalho, neste sentido adotará medidas preventivas observando dentro destas normas os seguintes diretrizes para melhor conduzir seu projeto:

Aclimatação: organização do ambiente para reduzir, minimizar e ou adaptar as condições térmicas que causam estresse;

Ciclo de exposição: o higienista define um ciclo ocupacional, podendo até haver rodizio, para que o trabalhador participe de um conjunto de situações laborais envolvendo exposição térmica e atividade física referente às atividades.

Grupo de exposição similar: Sabemos que o calor deve ser tratado com muito critério, o metabolismo de cada ser humano diferencia-se no comportamento e na sensação térmica, o que é aceitável para uns pode ser estressante para outros. O higienista leva em consideração atividade e condições térmicas para experimentar grupos de indivíduos semelhantes, em que o resultado será a “avaliação da exposição de parte do grupo seja representativo da exposição de todos que compõem o mesmo grupo” (NHO-2017).

Para o projeto de gerenciamento dos riscos avaliados a respeito das condições térmicas o higienista deve levar em consideração, no ambiente a incidência de fatores como a condução, convecção, radiação, evaporação, calor radiante, calor metabólico e por fim o ciclo de exposição no ambiente laboral. Utilizando, para auxiliar na obtenção de dados, materiais como o Bulbo Úmido Termômetro de Globo, observando a taxa média metabólica, ponderada nos intervalos mais críticos do tempo laboral em torno de 60 minutos corridos, alcançando o ponto de medição, na região que mais afeta o trabalhador, na empresa, utilizando o tempo da taxa média, assim conhecendo o limite máximo de exposição IBUTG relacionado com a taxa metabólica.

Com estes dados o higienista chegara a um limite de tolerância ao qual acredita que a maioria, senão todos, os trabalhadores terão condições de cumprir o expediente laboral sem sofrer efeitos adverso à sua saúde. Sabendo-se que é uma junção de informações sobre o calor do ambiente, do nosso corpo, das máquinas ligadas, da exposição ou não a radiações solares e no grupo com pessoas acumuladas no mesmo ambiente.

Mesmo tendo os dados que indicam o limite de exposição ocupacional ou laboral, reconhecido também como limite de tolerância, através do ponto de medição, o higienista deve atentar para o nível de ação, que leva em consideração os trabalhadores não aclimatizados, como limite de exposição laboral para estes trabalhadores.

O cálculo de IBUTG é dado da seguinte forma (segundo o NHO-6):

a) Para ambientes internos ou para ambientes externos sem carga

solar direta

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

b) Para ambientes externos com carga solar direta1

IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs

considerando:

tbn = temperatura de bulbo úmido natural em °C

tg = temperatura de globo em °C

tbs = temperatura de bulbo seco (temperatura do ar) em °C

Como observando o estudo da taxa metabólica (MW) vimos que ela nos apresenta um quadro que define o quantitativo em “w” que servirá de parâmetro na  representação do quadro de IBUTG.

...

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