O Mapa Mental Desenvolvimento
Por: Marcelinho Dias • 23/12/2021 • Trabalho acadêmico • 745 Palavras (3 Páginas) • 145 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG
CENTRO DE CIENCIA E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR – CCTA
DICIPLINA: PRINCIPIOS E ESTRAT. DA EDUC. AMBIENTAL – TURMA 01
PROFESSORA: RICELIA SALES
ALUNO: FLÁVIO MARCELO DIAS DE SOUZA FILHO – 916210670
EMMANUEL LEVINAS PARA A ÉTICA AMBIENTAL, SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
CAPÍTULO 1 – APORTES DA FILOSOFIA DE EMMANUEL LEVINAS PARA ÉTICA AMBIENTAL
A natureza em seu estado mais amplo, sendo equivalente ao mundo natural, fazendo referência ao mundo físico, bem com a vida em geral. Com isso o modelo ético clássico considera apenas os limites do comportamento humano, sendo proibido não prejudicar os outros não humanos, só então eles se tornaram parte da reflexão de pensadores éticos. A não preocupação com os seres não humanos autorizou todo tipo de abuso e dano à terra e outras criaturas, visto a partir de modelos estabelecidos pela ciência filosófica moderna, como coisas ou objetos sem espírito. Crise ecológica e a ameaça que representa para a humanidade, forçando mudanças rota. Então se culpou o consumismo e o industrialismo capitalistas pela deterioração do meio ambiente da terra, embora reconheçam que o socialismo burocrático nacional não reduziu os danos à terra nos arredores. É imperativo reorganizar as premissas filosóficas a relação entre as atividades humanas e o meio ambiente, elaborada uma nova ética e uma nova educação ambiental que pode lidar com as respostas aos novos desafios ambientais.
No nível filosófico, a causa da degradação ambiental existe primeiro na tradição do antropocentrismo, que acredita que os seres humanos são um valor mais alto do que todos os outros seres vivos. Essa tradição encontra suas raízes no próprio texto bíblico, nas páginas de Gêneses, e sua interpretação conduziu ao conceito de homem como governante ou dono de toda a natureza. No entanto, foi em Descarte que a ética centrada no homem foi finalmente estabelecida. A filosofia humanística teve seus primeiros sinais do Renascimento, Descartes encontrou o ponto mais alto da afirmação do paradigma mecânico e do abandono do conceito de organismo. Baseado em Aristóteles a teoria final sustenta que a natureza como algo vivo e animado. A biologia tende que ao propósito da natureza e é substituída pela ideia de maquinário e natureza inanimada.
Para Levinas, o rosto é a imagem que melhor interpreta o outro, ele não é uma ideia, mas uma expressão. Introduz um relacionamento que não está aberto à propriedade ou poder, mas requer apenas aceitação. Ele é um apelo, uma ordem moral, um sentimento do outro. Não é um fenômeno visto, porque não se expressa, nem se expressa de forma, porque os fenômenos também aceitam a consciência. O rosto é o sentido principal, a corporificação da própria coisa, do corpo e da relação com o outro (LEVINAS, 2000, p.61-62). Aproximar-se do rosto é o primeiro moral, significa “você não pode matar!” Como ruptura da existência, ele é a natureza humana.
À primeira vista, o rosto se refere a outra pessoa, não podemos dizer o rosto do animal, essa é uma questão básica de ética ambiental. Derrida chegou a dizer que Levinas não admite que é os animais tivessem rosto. No entanto, Levinas admite que é impossível negar completamente rosto de animais, embora a propriedade não sejam rosto de animais, mas rostos humanos. Quando questionado diretamente sobre nossas obrigações morais para os animais, Levinas destacou que a ética se estende a todos os seres vivos, implicando em um dos argumentos mais comuns entre os pensadores da ética animal: não podemos causar sofrimento desnecessário. Para os animais, embora eu admita que o sofrimento animal só pode ser considerado uma analogia ao sofrimento humano.
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