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O Modal Dutoviário

Por:   •  30/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  875 Palavras (4 Páginas)  •  134 Visualizações

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A ideia inicial sobre a utilização de dutos e tubulações como meio de transporte surgiu desde a antiguidade, onde inúmeras civilizações situadas aos arredores do planeta, como por exemplo Egito, Roma, Grécia e China já construíam dutovias com cerâmica, bambu e chumbo, utilizando-as para fins hoje considerados simples, como a distribuição de água.

Com o passar das décadas e constante evolução humana, tanto em cunho intelectual científico quanto em fator econômico e crescimento populacional, foi-se identificando a necessidade de aprimorar o instrumento e expandir suas utilizações a fim de atender as demandas de distribuir elementos até então considerados complexos, como gases e líquidos de forma mais segura, eficiente e considerando longos percursos de movimentação.

Em meados de 1885, nos Estados Unidos, surgiram os primeiros oleodutos, abrindo assim os horizontes para diversificação na utilização desta tecnologia como um meio de transporte e assim servindo de exemplo e referência para implementação nos demais países.

No Brasil, a primeira linha apontada em registros foi construída na Bahia, com 1 km de extensão e ligava a Refinaria Experimental de Aratu ao Porto de Santa Luzia que fazia recepção de petróleo.

O real interesse na utilização dos modais dutoviários está relacionada com o impulso da atividade petrolífera no país que se deu através da criação do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), pelo DL 395, de 29/04/1938, que foi responsável por regular a importação, exportação, o transporte, a construção de oleodutos, a distribuição e a comercialização de petróleo e seus derivados em âmbito nacional, assim como a indústria de refinação.

Em 1946 o CNP analisou um anteprojeto dos oleodutos entre Santos e São Paulo, com possibilidade de seguir até Campinas e tal ação é considerada o ponto inicial que de fato iniciou os trabalhos a respeito dos modais dutoviários.

Outro marco decisivo está relacionado com a criação da Petrobrás (lei 2004 de 02/10/1953), onde intensificou-se a construção de oleodutos na região da Bahia e finalmente na década de 60, o primeiro duto de grande extensão do Brasil entrou em operação, denominado como ORBEL, o oleoduto oferecia o percurso Rio x Belo Horizonte, onde os produtos refinados provenientes da REDUC (Refinaria de Duque de Caxias) eram transportados para Belo Horizonte, através de dutovia com extensão de aproximadamente 365 Km.

A partir da década de 70, ocorrem inúmeras execuções importantes de obras na área de dutos, que estão relacionados nos tópicos a seguir para melhor demonstração:

• Oleoduto São Sebastião/Paulínia (OSPLAN) com 226 km de extensão,

• Oleodutos São Sebastião/Guararema/Paulínia, Paulínia/Barueri (OPASA) e Guararema/São José dos Campos além do oleoduto Angra dos Reis/Caxias.

• Gasoduto interestadual (GASEB) entrou em operação em 1975 ligando os estados de Sergipe e Bahia, cuja extensão é de 235 km.

• Terminal de São Francisco do Sul (TEFRAN), em Santa Catarina e o Oleoduto (OSPAR), ligando este terminal à Refinaria do Paraná, em Araucária numa extensão de 117 km.

• Poliduto (OLAPA), ligando essa refinaria ao Porto de Paranaguá com 98 km de extensão.

• Terminal da Baia da Ilha Grande, TEBIG, em Angra dos Reis. Neste terminal, a 42 ligação do píer à área de tanques é através de 3 linhas e uma extensão de 4,6 km.

• Oleoduto Angra dos Reis/Refinaria

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