O PARECER CENTRAL AERO-SOLAR-ELÉTRICA
Por: joseaquino • 14/9/2018 • Relatório de pesquisa • 801 Palavras (4 Páginas) • 343 Visualizações
PARECER CENTRAL AERO-SOLAR-ELÉTRICA
No dias atuais não é novidade para ninguém que o planeta Terra como um todo vive uma crise energética, visto que o consumo desenfreado de energia vem cada vez sendo maior, o que preocupa a vida da geração atual e principalmente das gerações futuras. Para conseguir solucionar esse problema, cada vez mais pesquisas vem sendo realizadas para descobrir novas fontes de energia, ainda mais intensa é essa busca por energia limpa.
Além das fontes de energia limpa, também conhecida como energia verde, como energia eólica, energia solar, surge então a busca por novos métodos de geração de energia mais eficientes, surge então um novo tipo de usina, Central Aero-Solar-Elétrica, a qual consiste em dois segmentos, uma parte que fica próxima ao solo, constituída de uma camada plástica distante do solo cerda de dois metros de altura, a qual tem o intuito de formar uma estufa, tal camada plástica absorve os raios solares e esquenta o ar contido dentro da “estufa”, a segunda parte da usina consiste em uma chaminé no centro da base plástica, por onde o ar quente aquecido pelo efeito estufa será expelido, dentro da chaminé, é onde será gerada a energia, por meio de turbinas.
A região Semiárida do Nordeste do Brasil é caracterizada por possuir temperaturas altas, precipitações escassas e déficit hídrico, o que limita a geração de energia que envolva algum recurso hídrico na região, em contra partida a região tem um bom potencial para o aproveitamento solar para geração de energia. Como hoje em dia a água é um fator que influencia muito o desenvolvimento socioeconômico de uma civilização, a região semiárida tem seu índice de desenvolvimento abaixo de algumas regiões do Brasil, sendo assim, uma boa maneira de desenvolver a região é aproveitando os recursos da região para melhorar seu desenvolvimento, as opções mais comuns de geração de energia para a região são eólica ou solar, tanto pela grande presença de calor e de ventos.
Os riscos para a instalação de uma nova tecnologia no Brasil ao fato do Brasil não ser um polo tecnológico, o que dificulta muito o desenvolvimento de uma nova tecnologia, como a Central Aero-Solar-Elétrica, que ainda é uma tecnologia pouco desenvolvida no mundo, então mesmo em um país tecnologicamente desenvolvido o risco é muito alto, não só da elaboração do projeto mas da construção em si, já que é necessário construir uma torre muito alta. Ambientalmente falando a construção desse tipo de usina é bem favorável, já que ela ocupa uma área relativamente pequena e não emite gases poluentes como uma usina térmica. O que deve ser analisado muito detalhadamente são fatores como eficiência energética da usina e consequentemente seus custos envolvidos, tanto de construção quanto da geração da energia, ambos fatores devem ser comparados a outras tecnologias para descobrir por “A mais B” qual é mais vantajosa, depois de analisar os fatores previamente mencionados, já que estes são mais abrangentes e com mais variáveis o que os deixa mais subjetivos.
Quanto a custos, tomando como referência a construção do parque solar da Lapa, localizado em Bom Jesus da Lapa, na Bahia que tem capacidade de 158MW de potência e custou 175 milhões de dólares, tendo um custo médio por MW de 3,4 milhões de reais, valor este abaixo da média por MW da energia eólica, que gira em torno de 4,5 milhões de reais. Assim para que seja financeiramente viável a construção da Central Aero-Solar-Elétrica, ela deve se equiparar ou ficar abaixo desse custo, o que inicialmente se complica já que a tecnologia é muito nova, como exemplo em 1980 um módulo fotovoltaico de 8kw, custava 20 dólares, hoje custa oito centavos de dólar, assim no futuro talvez essa fonte de energia fique mais acessível, hoje o Brasil não está em posição de testar uma nova tecnologia, as construções de usinas elétricas no Brasil vem para suprir a demanda crescente, então é um custo muito elevado para um teste que pode ser realizado futuramente por um preço mais acessível além de que é possível conseguir investimentos menores e ir construindo parques de energia solar que supririam e vem suprindo parte da demanda energética da região.
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