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O PROJETO DE FÁBRICA NA ENGENHARIAS

Por:   •  19/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.274 Palavras (14 Páginas)  •  246 Visualizações

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LUIZ GUSTAVO LIMA LAYDNER

PATRICIA ALVES MARTINS

PRISCILA MOREIRA DOS SANTOS

PROJETO DE FÁBRICA

SÃO PAULO

2018

AYRANA COSTI MATOSO DE OLIVEIRA

DAIANE COELHO DE OLIVEIRA

DRIKA CORREA DE GODOY

LUIZ GUSTAVO LIMA LAYDNER

PATRICIA ALVES MARTINS

PRISCILA MOREIRA DOS SANTOS

PROJETO DE FÁBRICA

Trabalho apresentado como exigência parcial da disciplina de Projeto de Fábrica para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Anhembi Morumbi

Orientador: Carlos Roberto Carneiro

SÃO PAULO

2018

sumário

INTRODUÇÃO

Com o nascimento da indústria automobilística, nasce o mercado de reposição de autopeças. Com o desenvolvimento deste setor e sua grande movimentação financeira na economia, com números que demostram grandeza de R$ 18,1 bilhões no ano de 2016 de acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, além de movimentar cerca de 90% da frota de veículos automotores, destaca-se a importância deste setor para a cadeia no comercio varejista, para oficinas, além de gerar diversos empregos diretos na economia do país, sendo responsável pela comercialização de diversos itens para os veículos no mercado.

Atualmente, o ano de 2018 está sendo bastante favorável para o mercado de autopeças no Brasil. Este cenário econômico está fortemente relacionado com o novo comportamento do consumidor nos últimos anos e que se reflete em possibilidade de grande crescimento no setor. Para entender o cenário é preciso entender o histórico de atuação no setor de autopeças no Brasil e no mundo e entender as influencias dos fatos e suas consequências.

A forte crise que atingiu o setor automotivo a nível mundial no ano de 2007 e que se estendeu até 2015, impactou diretamente o segmento de autopeças no Brasil e no mundo. A crise, que teve início em dezembro de 2007 nos Estados Unidos, interrompendo um crescimento de mais de 6 anos do setor, onde no mesmo ano havia ultrapassado a marca de 73,2 milhões de unidades produzidas, levou a falência as gigantes como a General Motors e Chrysler, as quais se viram obrigadas a recorrerem à ajuda financeira ao governo norte-americano.

Com isso, o governo dos Estados Unidos tornou-se o principal acionário das duas montadoras, adotando políticas de intervenção que diminuíram os efeitos da crise, evitando o encerramento das duas montadoras. Porém, mesmo com este apoio do governo, a queda na produção e nas vendas, entre 2008 e 2009, aconteceram. Na General Motors houve queda de 45% nas vendas no primeiro quadrimestre de 2009, enquanto que na Chrysler a queda foi de aproximadamente 46%. No somatório, a produção mundial em 2009 caiu para 61,7 milhões de unidades.

No Brasil a crise chegou no final de outubro de 2008, com redução nas vendas de 6,7% em relação ao mesmo período em 2007, tendo uma queda de 23,4% e 19,4% em novembro e dezembro de 2008, respectivamente. Mesmo com a crise, o mercado automotivo brasileiro obteve resultados recordes em 2008, ultrapassando pela primeira vez a marca de 3 milhões de unidades produzidas.

Entre 1991 e 2010 foram produzidos mais de 3,6 milhões de veículos no Brasil. Em 1991 foram fabricados quase 1 milhão de veículos, enquanto que em 2010 este número ultrapassou a marca de 3,5 milhões de veículos, mostrando o grande crescimento do setor automotivo e, consequentemente, do segmento de autopeças. Porém, devido ao forte recuo da produção de veículos, este setor vem tendo queda em seu faturamento e queda nas vendas para as montadoras, responsáveis pela maior participação no faturamento total do setor de autopeças.

Depois de três anos de crise, 2017 foi um ano de recuperação para o setor de autopeças, definiu Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, ao fazer o balanço do ano e traçar projeções para o próximo. Ioschpe aponta que o importante é a tendência de continuação do ritmo positivo. A expectativa é de nova expansão de 7,4% das vendas domésticas e externas, somando R$ 82,6 bilhões ao fim de 2018. Em 2017, o setor teve um aumento de 22% no seu faturamento líquido em relação ao ano de 2016, superando projeções apresentadas por Dan Ioschpe, conselheiro do Sindipeças. Os dados foram levantados através de 64 empresas associadas ao Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), representantes de mais de 30% das vendas de autopeças no Brasil.

Este crescimento deve-se muito ao incremento das exportações, tanto de veículos quanto de autopeças, onde muitas empresas puderam participar de feiras do setor e fechar negócios com empresas no exterior. Outro fator relevante que vem ganhando o mercado de autopeças são as vendas no comércio online que tem mostrado um certo crescimento do setor de autopeças no Brasil. Segundo a e-Bit, (empresa que mede a reputação das lojas virtuais do país), a categoria ficou em décimo lugar em todo o e-commerce nacional no primeiro semestre de 2017, representando 2,3% do faturamento total do setor, de R$ 21 bilhões. Se comparado ao primeiro semestre de 2016, representa uma alta de 7,5%.

No primeiro trimestre de 2018 o segmento de autopeças teve o maior crescimento dos últimos anos, mostrando um aumento de 23,8% no faturamento do setor em relação ao mesmo período no ano de 2017, superando, também, resultados dos anos de 2015 e 2016. Este aumento esteve mais voltado ao canal de reposição (+23,1%), negócios com montadoras (+18,3%), vendas intrassetoriais (+16,4%)

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