O PROJETO DE PRODUTO
Por: Matheus Cardoso • 9/5/2021 • Artigo • 613 Palavras (3 Páginas) • 170 Visualizações
Matheus Cardoso Carneiro 21811EPR037
RELATÓRIO SEMANAL 01
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O sistema de produção é composto por uma união de atividades e operações envolvidas na produção de bens ou serviços que interagem entre si, cada qual com sua responsabilidade, pessoas ou processos trabalhando juntos em direção a um propósito único, produzir.
O sistema de produção enxuta é aquele que trabalha para diminuir ao máximo de desperdícios e busca a melhoria contínua. Ele é baseado no sistema Toyota, que classifica esses desperdícios, são eles: o refugo, a produção além do necessário, operações que não agregam valor ao processo, transporte, estoque, ação humana e a espera.
O sistema de produção fordista tem como principal marca a produção em massa, a padronização do produto, a capacidade de produzir mais com custos baixos. Ford implementou a linha de montagem, sendo assim, conseguiu uma fabricação mais rápida e barata. O fordismo tem como ponto negativo as condições de trabalho desgastantes, por ser maçante, para os funcionários, repetitivo, sem preocupação com a ergonomia.
APLICAÇÃO AO ESTUDO DE CASO
A Distribuidora Papaléguas, atualmente, não tem o conhecimento do sistema enxuto de produção e não prática, pois ela não produz os seus produtos. O Serviço da empresa é feito por compras e revendas para outros comerciantes, outras lojas ou clientes finais.
Basicamente, o sistema de produção enxuta se preocupa em eliminar ou minimizar atividades não agregadoras de valor ao produto final, na busca da maior qualidade e do menor custo, o que hoje, não acontece na distribuidora.
Por ser uma empresa familiar a distribuidora ainda trabalha com métodos antigos que não agregam tanto no serviço oferecido por ela, além de possuir um estoque sem controle, na base do “achismo” do dono para prever a demanda e “chutar” quantos produtos ele irá vender, não sendo feita assim, por exemplo, a eliminação de um estoque desnecessário.
Passando para a prática do sistema fordista na empresa, que não existe também, como disto anteriormente, por não produzir os seus produtos, a compra dos produtos é feita pelo conhecimento do dono com fornecedores de confiança e que já conhece à um bom tempo.
O catálogo de produtos não é padronizado, a cada compra há novas tendências ou novidades no mercado em que atua (venda de mochilas, jaquetas, moletons, calças e etc).
A empresa possui poucos funcionários, faz muitas atividades dos seus processos, como estocagem, separando as mercadorias a mão, sendo devagar e sem alta produtividade.
A distribuidora Papaléguas, é basicamente, um grande galpão, com seu interior separado com fileiras e prateleiras para armazenagem dos produtos, que costumam ser ensacados e colocados nas prateleiras.
A demanda da empresa é empurrada, por seu processo ser o ato do dono ir comprar as mercadorias em São Paulo com os fornecedores de confiança e depois sair vendendo para os outros lojistas e clientes, a partir da necessidade que surge para eles e também pelo poder de persuadir seus compradores.
Por ser uma empresa familiar, com poucos funcionários, falta uma cultura organizacional para ser seguida, pode-se dizer, que a cultura é o conhecimento do proprietário e o restante da empresa seguir seu pensamento, o que acaba afetando o rendimento da distribuidora, por ter um grande potencial pelo número de clientes que atende e se haver uma cultura diferente e implementações de sistemas e ferramentas de gestão atuais, a distribuidora tem tudo para mudar e continuar forte no mercado em que atua.
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