O Planejamento Split Spot
Por: michelleuftm • 11/6/2017 • Trabalho acadêmico • 812 Palavras (4 Páginas) • 383 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO-UFTM
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas
Beatriz Ferreira Cordeiro
Michelle Rezende
Monique Baitinga
Silas Zanolini
Planejamento Split Plot
Prof. Ana Paula Rodrigues Ramos
Disciplina: Técnicas e ferramentas de apoio à tomada de decisão
Uberaba – MG
28/11/2016
Planejamento Split Plot
Introdução
Existem tipos de experimentos (do tipo multifatorial) em que torna-se impossível realizar a aleatorização da ordem de todas as operações. Esse tipo de problema pode resultar em uma generalização do planejamento experimental conhecida como Split-Plot.
Definição:
Cada réplica/bloco é dividido em três partes chamadas plots completos ou níveis principais, correspondentes às formulações de celulose usadas. Cada plot completo é dividido em quatro partes chamadas subplots (ou split-plots), com uma temperatura atribuída a cada subplot. É importante notar que fatores espúrios (não-controlados pelo planejamento) que variem à medida em que as formulações são alteradas serão completamente confundidos nos efeitos destas (restrição de aleatorização). Uma vez que os níveis principais (de plot completo) em um planejamento split-plot estão sujeitos a este confundimento, fatores de maior interesse normalmente são colocados nos subplots.
Modelo Estatístico
O modelo linear para o planejamento split-plot é dado por:
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onde τi , βj , (τ β)ij representam o plot completo, e correspondem respectivamente aos blocos (replicações), tratamentos do bloco completo (fator A) e ao erro de plot completo (blocos×A);
γk, (τ γ)ik, (βγ)jk, (τ βγ)ijk representam o subplot, e correspondem respectivamente aos tratamentos de subplot (fator B), às interações (bloco×B e AB), e ao erro de subplot (blocos×AB);
As somas de quadrados para estes fatores são computadas de acordo com as fórmulas para a ANOVA de 3 fatores, sem replicação.
Valores Esperados
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Aplicações
O planejamento Split-Plot é usado em experimentos com muitos fatores, onde pode ser muito difícil aleatorizar a ordem de todas as observações.
Este tipo de planejamento tende a ser muito utilizado na indústria e agricultura em situações como:
- Diferença de escala: alguns fatores requerem unidades experimentais de grande escala, enquanto que outros necessitam de escalas menores.
- Não é possível fazer a aleatorização completa devido a dificuldades na alteração dos níveis de alguns fatores. Fatores difíceis viram plots completos e fatores fáceis viram subplots.
Exemplos:
- Fábrica de Papel
Uma Fábrica de papel deseja estudar o efeito de três diferentes formulações de pasta de celulose e de quatro temperaturas de processo na resistência do papel;
- Cada réplica requer 12 observações;
- 3 réplicas são programadas pelo experimentador; Ƭ
- Uma réplica por dia (restrição da planta-piloto);
- Em cada dia, o experimentador: produz um lote de celulose a partir de uma dada formulação (nível) e divide o lote em quatro, tratando cada fração com uma dada temperatura;
- Repete para as demais formulações.
Este procedimento permite analisar os efeitos significativos da temperatura e formulação, além da interação entre eles.
- Fabricação de Semicondutores
Deseja-se investigar um processo de oxidação de uma pastilha de silício, os fatores do experimento são:
- Temperatura (A)
- Fluxo de gás (B)
- Tempo (C)
- Posição da pastilha na fornalha (D)
As variáveis de resposta são:
-Espessura da camada de óxido
- Uniformidade da camada
Analisando os fatores apresentados podemos verificar que A e B são de difícil alteração, enquanto C e D não apresentam dificuldades. Portanto será dividido as duas replicações em quatro plots completos, cada um contendo uma combinação dos níveis de A e B.
- Padaria
Um padeiro, querendo entender o que afeta o volume de bolos, escolhe testar 4 receitas diferentes e 2 temperaturas de cozimento. Assim há 2 fatores a serem testados:
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