O Processo de Desenvolvimento de Sistemas

Quando as empresas e as organizações entraram na era dos computadores, elas passaram a requisitar

pessoas com habilidade e conhecimento para gerenciar, manter e adaptar os sistemas computacionais às metas

e funções da organização. Essas pessoas tinham de ser dirigidas por gerentes com habilidades e

conhecimentos semelhantes. Assim, a informatização veio com uma hierarquia departamental de pessoas

centralizadas em torno do computador. Em termos organizacionais, os departamentos de SIG formaram um novo

ramo na estrutura da organização.

Muitas empresas estão divididas em vários departamentos ou divisões autônomas. Quando as

Informações e os computadores tornaram-se domínio dos departamentos de SIG, outro departamento autônomo

foi criado.

Apesar da definição clássica de que o SIG é um modo de vida presente em toda a organização, a

responsabilidade e o controle dos computadores ficaram a cargo de poucas pessoas no departamento

de SIG. De uma certa maneira, técnicas administrativas antigas e comprovadamente eficazes foram

abruptamente alteradas quase que do dia para a noite, para que se adequassem a uma nova

ferramenta - o computador, que ainda engatinhava.

O Processo de Desenvolvimento de Sistemas

O tradicional ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas, CVDS (SDLC – Systems-Development

Lifecycle), é um procedimento formal para automatizar sistemas manuais e solucionar problemas com

programas de computador. Um sistema formal é necessário porque as empresas ou organizações não

podem dar-se ao luxo de cometer erros durante esse processo. O objetivo precisa estar claro desde o

início, e não são permitidos desvios do plano - ou, pelo menos, os desvios devem ser mínimos.

Os analistas de sistemas e os profissionais de SIG concordam que o sistema deve ser formal, mas

não existe realmente uma abordagem única ao processo. Cada organização talha o ciclo de vida do

desenvolvimento de acordo com as circunstâncias e necessidades. Além disso, cada organização pode

refinar e adaptar o processo caso as situações sejam alteradas.

No estágio da análise das necessidades, os analistas de sistemas trabalham com as pessoas que

estão diretamente envolvidas com o problema, para identificar e documentar como um programa ou

sistema computacional pode ajudar a solucionar o problema. Por exemplo, o analista de sistemas pode

trabalhar com um gerente de contabilidade para saber ao certo que relatórios são necessários à área

contábil e exatamente como eles devem ser formatados.

Gerência

Executiva

Finanças

Contabilidade Administração

Marketing

Vendas Promoções

Pesquisa e

Desenvolvimento

SIG

Operações Desenvolvimento

Administração Produção

Entrega /

Recebimento Operações

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FASE I: PLANEJAMENTO É na primeira fase do ciclo de vida de desenvolvimento do sistema que se

estabelece a necessidade de um sistema ou modificação. Isso inclui a identificação de uma falha no

sistema existente ou a observação, por parte de qualquer pessoa na organização, de que existe um

problema ou de que as necessidades não estão sendo satisfeitas. Quando tal situação é identificada, o

processo pode passar para a etapa seguinte - análise das necessidades.

O gerente de contabilidade presta sua experiência em um campo específico, enquanto o analista

de sistemas atua como moderador e traduz as necessidades contábeis com o conhecimento que possui

das limitações e recursos do sistema computacional da organização.

Em resumo, o analista de sistemas determina a melhor maneira de solucionar o problema em

questão, que informações devem ser capturadas pelo sistema informatizado e que relatórios o sistema

precisa produzir para solucionar o problema. Ele documenta essas descobertas e acumula as

informações detalhadas que serão necessárias ao desenvolvimento do sistema. Essas informações

detalhadas às vezes são chamadas especificações funcionais do projeto.

FASE II: PROJETO E DESENVOLVIMENTO A fase de projeto e desenvolvimento de um processo

de