O RELATÓRIO DE ANDENSAMENTO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS – UEG[pic 2]

CAMPUS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DICIPLINA DE MECÂNICA DE SOLOS II

CAROLINY ALVES SILVA

CAIO NOGUEIRA MÉDICIHELEN KASSIA PEREIRA SILVA

PATRICIA SARDINHA DIAS

VITOR GARCIA DE ALENCAR

RELATÓRIO 01/01

ANÁPOLIS / GO

OUTUBRO, 2017

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SUMÁRIO

Capítulo                                                                                                                            Página

1. INTRODUÇÃO        2

2. MATERIAIS E MÉTODOS        3

2.1 MATERIAIS        3

2.2 MÉTODOS        6

3. CÁLCULOS        10

4. DISCUSSÃO DE RESULTADOS        12

5. CONCLUSÃO        13

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        14

7. ANEXOS        15

1. INTRODUÇÃO

As obras de engenharia estão sobre o solo, desta forma o estudo do comportamento do solo mediante às solicitações a ele impostas, é de grande importância. Pois quando se aplica uma sobrecarga ao terreno, o elemento de solo tem seu estado de tensões original modificado. (MACHADO, 2012)

Um projeto de engenharia civil, necessita de planejamento para ser executado. Caso as deformações do solo não sejam previstas pelo calculista, a estrutura pode apresentar trincas e fissuras após vários anos de sua construção. (GUIMARÃES)

As deformações que ocorrem devido a carregamentos verticais na superfície do terreno ou em cotas próximas à superfície, causam um rebaixamento da estrutura de uma edificação, que são chamados de recalques. O adensamento é o fenômeno pelo qual os recalques ocorrem com a expulsão de água do interior dos vazios do solo. (GUIMARÃES)

Os indicadores de deformação no solo, são determinados em laboratório. Os ensaios de compressão são utilizados para determinar estes indicadores, esses ensaios tendem a provocar deformação por diminuição do volume, sua metodologia inclui aplicação de cargas sobre o elemento a ser ensaiado.

O ensaio de Adensamento é padronizado no Brasil pela norma ABNT MB-3336/90. O método consiste basicamente em aplicar uma carga sobre um solo e observar qual o rebaixamento ocorrido no mesmo, após e durante a aplicação das cargas.

O objetivo deste trabalho foi a determinação do índice de compressão, do coeficiente adensamento (cv), pelos métodos Casagrande, e Taylor, e da tensão de pré adensamento pelos métodos Casagrande, e Pacheco e Silva. Usando a norma da ABNT, MB-3336/90 os conhecimentos adquiridos em sala, e dados obtidos no laboratório de furnas, como base para a realização dos experimentos realizados em laboratório.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 MATERIAIS

Utilizou-se os seguintes equipamentos para realização do ensaio:

1. Sistema de Aplicação de Carga (Prensa de adensamento):

Este deve permitir manutenção e aplicação de cargas verticais especificadas ao longo de um certo período de tempo com uma precisão de 0,5% de carga aplicada. Na aplicação de um novo incremento de carga a transferência do mesmo para o corpo de prova não deve ultrapassar um intervalo de tempo de 2 segundos sem impacto significativo.

1. Célula de Adensamento:

Dispositivo que permite contenção do corpo-de-prova e proporciona meios de aplicação de cargas verticais, a medida da variação da altura do corpo de prova e sua eventual submersão. Constituído uma base rígida, anel para conter o corpo de prova, pedras porosas e um cabeçote rígido de carregamento, o anel pode ser flutuante – deslocável em relação à base, suportado pelo o atrito lateral que desenvolve-se em decorrência do corpo de prova e do anel. Ou este elemento pode ser fixo – na qual é indeslocálvel em reação à base rígida (Fig. 3.1)

Fig. 3.1 – Célula de Adensamento

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Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. MB-3336/90: Solo- Ensaio Adensamento Unidimensional, Rio de Janeiro, 1990. Pág. 2

1. Anel de adensamento: Este deve satisfazer os seguintes pré-requisitos:

• Diâmetro interno: deve ser no mínimo de 50 mm, porém preferencialmente de 100 mm, caso amostra esteja extrudadas e talhadas, no mínimo de 5 mm, e preferivelmente de 10 mm, menor do que o diâmetro interno do tubo de amostragem;
• Altura: a altura do anel não deve ser inferior a dez vezes o máximo diâmetro de partícula do corpo-de-prova, e deve ser no mínimo de 13 mm;
• Relação entre o diâmetro e a altura: Esta deve ser de no mínimo de 2,5 (porém de preferência 3,0)
• Rigidez: O anel deve possuir tal rigidez que em face a pressão hidrostática igual a máxima pressão axial deve ser aplicada ao corpo de prova, a variação do diâmetro no anel, não deve exceder-se a 0,03%;
• Material: O anel de adensamento deve ser feito com material não corrosível, e a sua superfície interna, altamente polida ou pode ser recoberta por material de baixo atrito. Recomenda-se pela a ABNT 1990, anterior ao ensaio untar-se a superfície interna de anel com graxa de silicone;
• Pedras Porosas: As pedras devem ser fabricas com material quimicamente inerte em relação ao solo e a água dos poros, na qual estes devem ser constituídos de poros com dimensões suficientemente pequenas, de forma a evitar intrusão de partículas do solo. Caso ocorra necessidade, como foi o caso deste ensaio, utilizar-se papel-filtro resistente entre o corpo-de-prova e a pedra porosa a fim de evitar a infiltração de solo e consequentemente facilitar a limpeza posterior da pedra. Este conjunto pedra porosa e papel-filtro, deve-se possuir alta permeabilidade para que não retarde a drenagem do corpo de prova.

As pedras porosas devem estar limpas, livres de trincas e serem uniformes, devem ser espessas o suficiente para evitar a sua quebra, sendo a de topo, na sua face superior, protegida por um disco metálico (cabeçote) rígido, resistente à corrosão e de diâmetro igual ao da pedra;

O diâmetro da pedra deve ser de 0,2 mm a 0,5 mm menor que o diâmetro interno do anel, caso seja utilizado o anel flutuante a pedra da base deve apresentar o mesmo diâmetro da pedra do topo. Recomenda-se pela a norma a utilização de pedras biseladas, com face de maior diâmetro em contato com o solo;