O Relatório de Ergonomia

Universidade Federal de Goiás Regional Catalão

Departamento de Engenharia de Minas

     

Laboratório de Fabricação Mecânica – Avaliação do Stress Térmico, Análise Ergonômica e Mapa de Risco.

Discentes:  Aleksander Takahashi Sampaio – 20150866

                Lucas Aquilas Siqueira – 201515483

Matheus Nogueira Rodovalho – 201500361

Otávio Pereira dos Santos – 201404671

Pedro Lucas B. Valbão Pasquarelli Oliveira – 201603470

                 

           

Catalão, agosto de 2016.

Resumo  

O trabalho em questão avaliou a exposição ao calor à que são submetidos os indivíduos, a luminosidade e os ruídos à que são submetidos os indivíduos que utilizam o Laboratório de Caracterização Mineral, situado no 2º andar do Bloco de Engenharias da Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão, a fim de comparar com níveis padrões de exposição para que fosse possível medir os níveis de stress térmico, utilizando-se do Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG), no qual já havíamos os dados medidos anteriormente. Avaliou-se também os riscos associados ao laboratório, a fim de tornar este relatório adequado ao Mapa de Risco e para a confecção do mesmo.

Palavras-chave: IBUTG; Ergonomia; Stress Térmico; Temperatura; Risco; Mapa de Risco; Ruído; Luminosidade;

Introdução

Segundo a International Ergonomics Association (IEA-Associação Internacional de Ergonomia), ergonomia é uma área das ciências que se relaciona ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. A área contribui para o planejamento, projeto e avaliação de tarefas, postos de trabalhos, produtos, ambientes e sistemas de modo a torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.

A eficiência dos processos utilizados na ergonomia laboral é apropriada para eliminar os riscos que afetam a saúde do trabalhador, e pode-se afirmar que o custo- benefício dos métodos ergonômicos, minimiza as despesas com possíveis indenizações, além de evitar algum tipo incapacidade física do trabalhador que o impossibilite de exercer suas atividades diárias.

No Brasil existem uma série de normas que regulamentam as condições do ambiente do trabalho, como as NHO (Normas de Higiene Ocupacional) que propõe métodos e delimitam critérios técnicos para avaliar riscos ocupacionais. Uma ferramenta importante na prevenção de acidentes é o Mapa de Risco, que é o objetivo deste trabalho. Este instrumento leva dados relacionados a riscos ocupacionais e fatores ergonômicos como a exposição ocupacional ao calor.

A exposição ocupacional ao calor representa um aglomerado de situações de exposição térmica, à que o trabalhador é submetido durante seu ciclo de trabalho, que estão associadas ao tipo de atividade que o mesmo exerce, e que compõe umas das áreas de estudo da ergonomia. Para que se possa avaliar essa exposição são avaliados alguns critérios como: luminosidade, ventilação, ruído e IBUTG.

Existe um limite de exposição térmica que relaciona a quantidade de calorias gastas por hora a cada atividade exercida pelo trabalhador, a que ele pode ser submetido durante seu ciclo de trabalho, sem que haja futuros riscos à sua saúde. Este limiteestá previsto e regulamento pela NR 15 (Atividades e Operações Insalubres), anexo III (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor), quadro nº 3 e nº2, que seguem abaixo nas tabelas 01 e 02, respectivamente:  

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