O Relatório de Topografia
Por: Luiz7Carvalho • 1/10/2022 • Relatório de pesquisa • 2.715 Palavras (11 Páginas) • 88 Visualizações
Existiam 5 grandes casas, dentre elas a minha e a de minha eterna amada, que por sinal era considerada a casa “rival” da minha. Minha casa e a dela eram as duas principais, eram consideradas “rivais” pois naquela época tinham a necessidade de ter alguém em primeiro então criaram essa rivalidade entre as duas famílias, mas por trás ambas eram muito amigas. Meu pai era o líder de nossa família, a responsabilidade de nossa casa foi passada de filho em filho, até chegar no meu pai. Minha mãe, que se casou com meu pai, não fazia parte de nenhuma grande casa, ele era o que chama de plebeia ou camponesa, mas mesmo assim conseguiu subir na vida, se casar com meu pai e entrar para uma grande casa. Você deve estar se perguntando como minha mãe conseguiu se casar com meu pai, os pais de meu pai morreram antes que eles pudessem arranjar um casamento para meu pai, então meu pai continuou solteiro mesmo após a morte de seus pais, ele se tornou o solteiro mais cobiçado de todos, era um belo homem, agora o líder de uma das maiores casas, até que um dia quando ele saiu foi atacado, ele teria morrido se o pai de minha mãe não o tivesse salvo. Após perder sua mulher, o pai de minha mãe ficou muito doente, estava desesperado como que aconteceria com sua filha caso morresse, até que aquele dia, por acaso cruzou com um homem que estava sendo atacado, sem hesitar o salvou. Meu pai queria saber como poderia recompensar aquele pobre homem que havia salvo sua vida. O que aquele pobre homem queria não estava a altura nem de meu pai concede-lo, saúde e vida, então aquele pobre contou sua história, de como perdeu sua mulher, ficou doente e do medo que tinha de qual seria o futuro de sua filha, então ele implorou ao meu pai que se casa-se com sua filha. Meu pai na hora pensou que havia outros formas de acalmar aquele pobre homem, ele poderia jurar a ele que cuidaria para que sua filha vivesse bem, mas a forma como aquele homem o implorou foi diferente, não era como os homens imploravam por suas vidas quando tinham uma espada em seus pescoços ou quando um camponês invadia nossas casas em busca de comida, aquele pobre homem tinha tantas emoções em seus olhos, emoções que meu pai desconhecia. Comovido com aquela situação meu pai decidiu acatar o pedido daquele doente e pobre homem que havia salvo sua vida. Meu pai na hora não pensou na hora nas consequências de aceitar aquele pedido, era proibido, falta de respeito se casar com uma plebeia, mas ainda assim, ele tinha que manter sua palavra, minha família sempre cumpre o que promete, era assim que éramos conhecidos, por nossa palavra, mas ele não se importou, ele estaria morto se aquele homem não houvesse entrado na frente da espada que vinha em suas costas. Meu pai nunca havia pensado muito em se casar, mas ele sabia que em algum momento isso teria que acontecer, acontecia para todos e para ele não seria diferente, mas ele nunca pensou que seria dessa forma, mas pelo menos ele já havia encontrado sua pretendente antes que começasse a pressão das outras família para que ele se casasse ou de nossa própria casa para que não corremos o risco de enfraquecer sem a união com uma outra família. Meu pai ficou ansioso para conhecer a garota com quem ele havia prometido se casar, estava curioso como que o esperava, estava querendo saber se ela era bonita, engraçada, como ela era. Ele pensou que ela não deveria ser tão feia, o pobre e doente homem que salvou sua vida não era nada mal, apesar de que ele não era mais um garoto e sim um homem mais velho, tinha aproximadamente a idade de seu pai que havia morrido, o homem estava sujo, com o cabelo grande e com roupas velhas e rasgadas, mas tudo isso não era nada que não pudesse ser concertado, então meu pai pensou que caso a garota se parecesse com o pai dela, provavelmente daria para “arruma-la”. Mas quando a conheceu todo o mundo do meu pai mudou, a garota era totalmente o oposto dos pensamentos negativos que ele tinha, ela tinha longos cabelos vermelhos como o pai, mas estava limpa, com os cabelos escovados, suas roupas não eram novas nem caras, mas ela estava bem demais para as condições em que vivia. Meu pai logo ao primeiro olhar se apaixonou por aquela jovem mulher, mulher isso era o que ela era, provavelmente não era uma garota a muito tempo, deveria ser ela a responsável por todos os cuidados da casa então deveria ser camada de acordo. Meu pai contou-lhe tudo que havia acontecido, desde seu passeio matinal até seu pobre dar sua não mais duradoura vida para salvar a do meu pai e o casamento. Antes do pai do meu pai morrer, meu pai jurou-lhe que manteria nossa família no topo e que manteria a ordem das coisas, mas agora com aquele casamento, meu pai teria que quebrar sua promessa e ir contra todas a regras para poder cumprir a promessa a um homem pobre e morto. Em tempos normais meu pai provavelmente garantiria que aquela garota de cabelos ruivos vivesse bem e só, sua promessa para o homem que o salvou não passaria de um impasse e algo que ele disse apenas para que o velho pudesse morrer em paz, mas depois de ver a garota, conforta-la da dor de perder seu único parente vivo, conhece-la e se apaixonar ele não podia nem queria abandona-la, então ele decidiu quebrar a promessa que fez ao seu próprio pai, promessa essa que ele já havia quebrado, ele fez uma promessa por cima da de seu pai, colocou-se em perigo e precisou ser salvo por um camponês, estava se encontrando as escondidas com uma plebeia. Então antes do casamento meu pai jurou novamente ao seu próprio pai, sob seu túmulo que aquela seria a última vez que ele quebraria uma regra e que dali em diante quem quer que fosse que ousasse quebra-las enfrentaria as consequências.
Após o casamento, meu pai e minha mãe foram para a lua de mel, eles estavam muito apaixonados, em poucos meses minha engravidou. Ela deu a luz a uma menina, uma linda menina loira, o oposto dela e do meu pai, meu pai possuía cabelos castanhos e minha mãe ruivos, mas minha irmã decidiu contrariar tudo e nascer uma linda menininha loira. Meus pais ficaram muito felizes, minha mãe sempre quis ter uma filha e meu pai ficou feliz também, mas eles também queriam um menino. Após alguns meses do nascimento de minha irmã minha mãe engravidou novamente, dessa vez ela deu à luz a um lindo menino de cabelos negros. Eles passaram pouco mais de um ano felizes até que uma mulher muito poderosa certa noite conseguiu passar pelos seguranças de nossa casa e entrou no quarto de meus pais, eles a viram mas não questionaram como que tipo de força conseguiu entrar lá, só de olhar para ela as pernas tremiam, ela era extremamente poderosa e sabiam que ninguém lá seria forte o bastante para derrota-la. A poderosa mulher disse que estava lá para tomar o que ela dela, meus pais não entenderam, então a mulher especificou e disse que estava lá para levar minha irmã, meus pais disseram que jamais permitiriam aquilo, então a mulher disse que ou entregavam por bem ou ela destruiria tudo, minha mãe queira saber o porque dela estar fazendo aquilo, então a mulher contou, ela disse que a mãe da minha mãe não podia ter filhos, então fez um acordo, em troca de dar a graça de engravidar a mãe de minha mãe, o primeiro filho de sua filha pertenceria a ela, para que pudesse sugar toda a magia do dela. Minha mãe disse que jamais concordaria com isso, meu pai sabia que não tinham escolha ou ela mataria e destruiria tudo, então se acovardou e entregou minha irmã a aquela mulher, então meu pai novamente teve que lidar com sua dor sozinho e consolou minha mãe. Não apenas minha mãe ficou desolada pela perda de sua querida filha, meu irmão, agora sozinho também começou a chorar demais e ficar doente. Minha mãe e meu pai juntos se mantiveram fortes, unidos e apaixonados, minha mãe conseguiu engravidar novamente, ela e meu pai ficaram muito felizes e torceram para que fosse uma menina, não para substituir minha irmã raptada, mas sim para tentar preencher o vazio que havia ficado. Mas minha mãe deu à luz a um menino novamente, um menino de cabelos castanhos, como e de meu pai, ele ficou muito feliz por finalmente ter um dos filhos que se parecesse com ele, minha mãe também ficou feliz mas não era o que ela queria, então continuaram tentando, e conseguiram, em pouco tempo minha mãe engravidou novamente e dessa vez conseguiu uma menina, uma menina de cabelos ruivos como os dela mas com uma coloração mais clara. Algum tempo depois minha mãe engravidou de novo, ambos ficaram felizes, a casa estava enchendo, dessa vez nasceram gêmeos, eu e meu irmão gêmeo, meu irmão saiu depois de mim, com os cabelos loiros como ouro mas com as raízes de seus cabelos negras como as trevas, eu nasci primeiro alguns segundos antes, cabelos brancos como a neve, meus pais logo ficaram felizes, gêmeos, não era o que eles esperavam, mas era uma ótima surpresa, mas meu pai tinha um pressentimento ruim em relação a nós, principalmente em relação a mim. Alguns meses depois minha mãe engravidou novamente, meu pai ficou feliz, tinha esperança de que com uma nova criança aquele pressentimento ruim passaria. Nasceu uma linda menina com cabelos loiros claros. Mais um tempo depois minha mãe engravidou novamente, dessa vez veio um menino de cabelos castanhos escuros, mais escuros que o de meu pai. A família estava crescendo, a casa cheia de crianças, meu irmão mais velho (Finn) vivia mais isolado, meus pais tinham esperanças que quando ele crescesse não sentisse tanta falta da irmã roubada, meu outro irmão (Elijah) sempre ficava ao meu lado, eu tentava afasta-lo mas ele continuava lá não importa o que acontecesse, minha outra irmã (Victória) estava sempre aos meus arredores, não tão perto quanto meu irmão (Elijah), mas sempre de olho caso acontecesse algo, meu irmão gêmeo (Jason) e eu nunca ficávamos perto um do outro, apenas quando necessário e olhe lá, nós sempre brigávamos e meu pai vinha para nos conter, e adivinha, a culpa era sempre minha, minha irmã (Rebeka) estava sempre se metendo em encrenca, com os garotos correndo atrás dela, e eu tentando afasta-los, meu outro irmão (Kol), estava sempre aproveitando e usando sua beleza com as mulheres. Meu pai descobriu que eu e meu irmão éramos bastardos, frutos da relação dela com outro homem, um garoto que ela conhecia desde criança, eles haviam se afastado quando minha mãe se casou com meu pai. Eles sempre tiveram algum sentimento a mais um pelo outro além de amizade, mas nunca haviam tentado nada até então, nem se beijado. Depois que minha irmã primeira irmã (Freya) foi levada, minha mãe nunca mais foi a mesma, ela tentou convencer a si mesma que conseguiu superar com o nascimento de todos aqueles outros filhos, mas era mentira. Meu pai descobriu e foi obrigado a executa-la, mas ela contou a ele que estava gravida, meu pai mostrou compaixão e disse que tiraria a criança de dentro dela, e caso fosse forte o bastante e merecesse viver, ela resistiria, e assim foi feita, a criança foi tirada e minha mãe executada, a criança era uma menina, tinha as raízes do cabelo verdes meio azuladas e o restante do cabelo cor chumbo. Meu irmão gêmeo (Jason) sempre me detestou, algo que eu nunca descobri o porquê, ele me culpou pela morte de nossa mãe e conseguiu fazer a cabeça de meu irmão mais velho (Finn) para que me destruíssem, meu irmão gêmeo (Jason) também conseguiu fazer a cabeça de meu irmão mais novo (Kol) para que se juntasse a ele e ao convertido Finn, Kol se juntou a eles também, ele nunca se importou muito com nada, então quando percebeu que uma guerra estava se iniciando dentro de nossa família Kol escolheu o lado que ele julgou ser o mais forte. Elijah apesar de estar sempre ao meu lado, sempre foi a favor da união de nossa família, talvez ele tenha ficado ao meu lado apenas porque sabia que eu tinha forças o bastante para causar uma guerra dentro de nossa casa e caso eu surtasse pudesse me conter ou quem sabe me apunhalar pelas costas, não me parece do feitio dele, mas eu nunca descobri. Minha irmã (Victória), também não escolia lados, minha irmã Rebeka era inocente demais para perceber o que estava acontecendo bem de baixo de seu nariz, mas ela não tinha maldade alguma, tratava todos iguais, todos os irmãos, ricos e pobres. Minha irmã mais nova (Mia) foi arrancada do útero prematuramente, então ela tinha uma saúde instável, vivia mais deitada. A única coisa que eu e meu irmão gêmeo (Jason) concordávamos era que não envolveríamos nem Rebeka nem Mia nisso, Mia não resistiria ao ver os próprios irmão se matando e Rebeka, não tínhamos porque destruir sua inocência. Jason não as amava para não as envolver nisso, mas ele sabia que se as machucasse eu acabaria com ele antes que percebesse o que estava acontecendo.
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