O URBANISMO: ÁGUA ESPRAIADA JABAQUARA
Por: Letícia Centalvi • 22/8/2018 • Trabalho acadêmico • 1.933 Palavras (8 Páginas) • 211 Visualizações
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
ESCOLA DE ENGENHARIA
ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE URBANISMO
ÁGUAS ESPRAIADAS - JABAQUARA
São Paulo 2015
1. INTRODUÇÃO
1.1 Descrição e Histórico da Operação Urbana
A Operação Urbana Água Espraiada foi apresentada pela primeira vez pela iniciativa privada e foi a primeira aprovada após o Estatuto da Cidade e já nasceu como “Consorciada” podendo utilizar plenamente os dispositivos da lei federal. Tem como diretriz principal a revitalização da região de sua abrangência com intervenções que incluem sistema viário, transporte coletivo, habitação social e criação de espaços públicos de lazer e esportes.
Os recursos foram destinados a construção da Ponte Otávio Frias Filho (Ponte Estaiada); empreendimentos habitacionais destinados à população moradora do Jd. Edith e demais assentamentos irregulares ao longo do Córrego Água Espraiada que foram ou serão atingidos pelas obras prevista na Lei; projetos e obras relativos às vias locais do Brooklin, prolongamento da Av. Jornalista Roberto Marinho até a Rodovia dos Imigrantes (Túnel e Via Parque - vias de acesso local aos bairros da região e um grande parque linear com aproximadamente 612 mil m²); Parque Chuvisco e prolongamento da Avenida Chucri Zaidan , que se estenderá até a Avenida João Dias. Em atendimento à Licença Ambiental Prévia da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada, foi incorporada a construção de uma ponte entre as pontes do Morumbi e João Dias; e, por fim, transporte coletivo (incluindo Metrô).
Os recursos para financiar tais intervenções são oriundos da venda em leilões de Certificados de Potencial Adicional de Construção – os CEPAC, e também de investimentos do orçamento do município.
1.2 Estudo Físico Territorial
A Operação Água Espraiada (Lei n° 15.416/2011) está localizada na região sul do município de São Paulo, abrangendo parte da Marginal Pinheiros e toda a extensão da avenida Jornalista Roberto Marinho, conforme mapa abaixo:
[pic 1]
1.3 Estudo Sócio Econômico
A região apresenta cenários diversos - galpões industriais em processo de desativação e, portanto, trechos com baixa atividade comercial e poucas moradias; e os novos empreendimentos comerciais e de serviços, de grande porte, assinalando uma nova tipologia de edifícios verticais, que marcam um novo centro terciário da metrópole. Há também lançamentos de edifícios residenciais em condomínios.
Esse crescimento imobiliário intensifica o adensamento populacional e consequentemente as demandas correspondentes, principalmente no bairro da Chácara Santo Antônio, o que coloca a infraestrutura urbana existente sob pressão, dado que o sistema viário é insuficiente para atender uma demanda futura, e reduzida a oferta de equipamentos públicos, áreas verdes e praças.
Pelos aspectos físicos geográficos, a região integra-se à orla fluvial, já que corresponde a parte da antiga várzea do Rio Pinheiros, importante curso d'água da cidade de São Paulo, e deve beneficiar-se de projetos de despoluição e de recuperação ambiental do rio.
Terreno:
Localização:
[pic 2]
Preço estimado do m²: R$ 6.245,00
Área do terreno: aproximadamente 7056 m²
Preço do terreno: R$ 44.039.740,00
[pic 3]
Subprefeitura Jabaquara
[pic 4]
CATEGORIA DE USO
De acordo com o Plano Diretor, o terreno está localizado em uma Macroárea de Estruturação Metropolitana, conforme segue abaixo o mapa extraído do site da Prefeitura e a respectiva tabela extraída do Plano:
[pic 5][pic 6]
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO
Quadros do Zoneamento (O terreno está na Zona Mista de Média Densidade)
[pic 7]
Segundo a Sub Prefeitura de Jabaquara:
ZM – 2
Taxa de ocupação máxima de 0,70;
Coeficiente de aproveitamento básico de1,0;
Coeficiente de aproveitamento máximo de 2,0;
CA básico = 1,0
1,00 x 7.056= 7.056,0 m²
CA máximo = 2,0
2,0 x 7.056,00= 14.112,0 m²
TAXA DE OCUPAÇÃO (TO) = 0,70
0,70 x 7.056,0 = 4.939,0 m²
Empreendimento de acordo com o Plano Diretor - Macroárea de Estruturação Metropolitana na região Aguas Espraiadas:
- Potencial Construtivo
É a área computável permitida a ser construída, produto do coeficiente básico pela área do terreno. E de acordo com o quadro acima, CAbásico=1,0 portanto:
Área computável = CA x área terreno
Área computável = 1,0 x 7.056,0 = 7.056,0 m²
- Taxa de ocupação
Índice urbanístico através do qual se avalia e pode se limitar a ocupação dos terrenos pelas construções e é obtido dividindo-se a projeção horizontal das edificações do imóvel pela área do seu terreno. E de acordo com o quadro acima, TO=0,5 portanto:
TO = Proj. Horizontal / Área do terreno
Proj. Horizontal = TO x Área do terreno
Proj. Horizontal = 0,7 x 7.056,0 = 4.939,0 m²
- Recuos
De acordo com o quadro, e art. 186 da Lei 13.885/2004, seguem abaixo os recuos mínimos:
Recuo mínimo de frente = 5,0m
Recuo mínimo laterais e fundos: (Não se aplica) adotado 5,0m
5. GABARITOS
De acordo com o quadro acima o gabarito máximo é de 28 metros.
6. PROJETO DE PREFEITURA – COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO BÁSICO
- Área útil das Unidades
Como o gabarito máximo de altura é de 28 metros, será adotado o número de 7 pavimentos tipo:
Área do terreno = 7.056,0 m²
Área computável = 1,0 x 7.056,0 m² = 7.056,0 m²
Número de pavimentos tipo = 7 pavimentos
Área computável por pavimento = 1.008,0 m²
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