O aplicativo do servidor HOST

Bem vamos enxergar esses hospedeiros como hosts dado que de eles estão conectados via alguma porta TCP.

Sendo o HOST A uma aplicação servidora, contando que por ser uma conexão TCP, estamos trabalhando com um padrão cliente/servidor, e colocando o HOST B como o cliente, na simulação de uma conexão onde o HOST B se conecta a uma porta no HOST A, se a aplicação que está servindo essa porta de comunicação TCP for alguma aplicação conhecida e que segue os padrões de portas conhecidas, o HOST B terá uma porta qualquer de cliente, conhecida também como portas particulares que podem ser qualquer uma entre 49152 a 65535, que serão definidas aleatóriamente. Agora o HOST A que é o destino desta conexão, colocando que ele está servindo alguma aplicação ou serviço que forneça uma porta TCP em escuta, terá como porta destino qualquer uma entre 0 a 1023, para serviços conhecidos (Portas Conhecidas), ou entre 1024 a 49151 (Portas Registradas), dependo da aplicação ou serviço.

Mas claro que isso é apenas um pouco da teoria das regras das portas TCP, mas nem toda aplicação segue esses padrões, temos várias excessões que irão variar de aplicação para aplicação.

Por exemplo posso citar o sistema gerenciador de banco de dados DB2 da IBM que escuta na porta 50000.

O que não foge a regra é a porta aberta pelo HOST cliente que sempre será alguma porta aleátoria entre 49152 a 65535.

Se tivessemos definidos uma aplicação ou um conceito de cliente/servidor, poderia ir além e definir a porta exata para um serviço conhecido, mas no mais vale essa resposta pelo conceitual das regras de portas.

Você pode pesquisar um pouco mais sobre a RFC793, que regula o protocolo TCP e o orgão reponsável por esse controle e registros que é o IANA. Também vale a pesquisa sobre a RFC1700 que é a regra reponsável pelo controle de registro de portas. Esse conceito vale igualmente para o UDP.