O que é uma construção sustentável
Pesquisas Acadêmicas: O que é uma construção sustentável. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Francisco1979 • 1/11/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 5.204 Palavras (21 Páginas) • 220 Visualizações
INTRODUÇÃO
PRATICAS SUSTENTAVEIS
O que é uma construção sustentável?
Muito se fala sobre construção sustentável. No entanto, é importante lembrar que, além das construções sustentáveis, existem práticas sustentáveis, que podem ser aplicadas em uma construção. A construção civil é uma das principais atividades responsáveis pelos impactos causados à natureza e adotar ações que possam minimizar esses impactos deve ser obrigação de todos os profissionais dessa área. Pensar em uma construção sustentável é pensar em tudo, desde a concepção até sua manutenção.
Não existem regras a serem seguidas, mas princípios básicos podem ajudar a nortear um projeto sustentável. Segundo o IDHEA (Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica), existem nove passos para definir uma construção sustentável:
1 – Planejamento da obra de forma sustentável;
2 – O aproveitamento dos recursos naturais disponíveis (ex. ventilação e iluminação natural);
3 – Eficiência Energética;
4 – Gestão e Economia de água;
5 – Gestão de resíduos na edificação;
6 - Qualidade do ar e ambiente interior;
7 – Conforto térmico e acústico;
8 – Uso racional dos materiais;
9 – Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis.
Na concepção do projeto, são feitas as primeiras escolhas, considerando o aproveitamento adequado da planta, utilizando de forma consciente e eficiente a ventilação, iluminação e todos os recursos naturais disponíveis. Isso ajuda a diminuir o uso de fontes e consumo de energia.
Nesta fase, a pesquisa é extremamente importante e neste momento podemos pensar em todos os materiais da obra, desde as matérias primas até os materiais reciclados ou recicláveis que podem ser utilizados. Para melhor escolhê-los, responda a perguntas básicas como: de onde vem esse material? Qual é o seu ciclo de vida?
Em um segundo momento, é importante evitar o desperdício dos materiais e dos recursos naturais, além de adotar a prática da reutilização, minimizando os impactos ao ambiente.
Depois que a obra for entregue, o trabalho de uma construção com práticas sustentáveis ainda não acaba. Afinal, como ficará a destinação dos resíduos da obra? É neste momento que se inicia a terceira fase de um projeto sustentável. Cada tipo de material utilizado merece um cuidado específico, seguindo a tabela de classificação de destinação de resíduos segundo a norma ABNT NBR 10004:2004.
Lembre-se que a responsabilidade de uma obra sustentável não acaba no término da construção, nem com a entrega das chaves. Nesse momento, entra em questão a responsabilidade dos proprietários, que podem adotar atitudes básicas do dia-a-dia como a coleta seletiva. O ideal é que essa preocupação seja contínua. Ações sustentáveis estão no nosso cotidiano, basta interá-las como práticas diárias.
Com todas as etapas cumpridas, temos uma construção com ações e práticas sustentáveis. Não existem construções 100% sustentáveis, pois qualquer atividade causa um impacto à natureza, mas as construções podem ser partes integrantes do meio ambiente, basta mudar o foco da arquitetura e buscar um equilíbrio com a natureza.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.viapol.com.br/blog/sustentabilidade/o-que-e-uma-construcao-sustentavel/
VALORIZAÇÃO DA MARCA
São vários os ganhos e resultados proporcionados. Podemos ressaltar alguns tópicos de maior relevância para as incorporadoras e construtoras:
-Estabelecimento da sustentabilidade como valor estratégico da empresa;
-Difusão dos conceitos de sustentabilidade nos diversos níveis da organização, visando à motivação pessoal e profissional dos diversos agentes;
-Desenvolvimento de diretrizes de processos e produtos comprometidos social e ambientalmente, criando diferenciais competitivos a serem percebidos pelos seus clientes e partes envolvidas;
-Detecção de oportunidades de otimização dos processos e redução de custos pela diminuição dos impactos ambientais e sociais e pelo compromisso com o desenvolvimento do capital humano e intelectual de seus colaboradores;
-Desenvolvimento e seleção de fornecedores de materiais, serviços e equipamentos que atendam às diretrizes ambientais e critérios sociais;
-Melhoria nas relações com as partes envolvidas (público interno, consumidores e clientes, fornecedores, meio ambiente, comunidade, governo e sociedade, vizinhança de empreendimentos, sindicatos, órgãos de controle ambiental, etc.);
-Padronização e controle do desempenho econômico, ambiental e social da empresa e de seus processos e produtos;
-Estruturação dos indicadores de monitoramento do desempenho e emissão de relatórios socioambientais;
-Desenvolvimento e consolidação da cultura de sustentabilidade na empresa, permitindo sua inserção entre as organizações que atendem aos indicadores de sustentabilidade definidos por várias entidades envolvidas com o assunto, entre elas o ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial da BOVESPA;
-Melhoria da imagem corporativa da empresa pelas práticas sociais e ambientais aplicadas e comunicação desse diferencial aos clientes e partes interessadas.
Rogerio Ruschel
Presidente da Ruschel & Associados Marketing Ecológico, coordenador do Prêmio Ambiental von Martius, da Câmara Alemã, jornalista e autor dos livros "Guia Ruschel de Ecologia", "A caminho do desenvolvimento sustentado" e do "Glossário de Informações Ecológicas para Jornalistas"
Freqüentemente ouço empresários dizerem que a busca por sustentabilidade socioambiental por uma empresa atrapalha sua necessária busca por lucro; que meio ambiente atrapalha o desenvolvimento - a chamada "Síndrome do Bush"; que a sustentabilidade socioambiental de uma empresa é um valor intangível que não dá lucro. Estão todos equivocados - e perdendo dinheiro, muito dinheiro.
Na verdade ainda existem pessoas que não dão valor a valores intangíveis. Para situá-los, lembraria o
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