OS IMPACTOS NA ENGENHARIA CIVIL COM A IMPLANTAÇÃO DA NOVA ARÉA PORTUÁRIA E O DISTRITO INDUSTRIAL DE SANTARÉM NO PARÁ, ENGENHEIRO ROBERTO BRANCO RAMOS

RESUMO PALESTRA

OS IMPACTOS NA ENGENHARIA CIVIL COM A IMPLANTAÇÃO DA NOVA ARÉA PORTUÁRIA E O DISTRITO INDUSTRIAL DE SANTARÉM NO PARÁ, ENGENHEIRO ROBERTO BRANCO RAMOS

Disciplina: Patologia e Terapia das Construções

Aluno: Glauberise da Silva Rodrigues

A Semana Acadêmica de engenharia civil 2022 que aconteceu entre os dias 26 á 30 de setembro de 2022, idealizado e organizado pela equipe composta por acadêmicos e professores da coordenação do curso de engenharia civil ULBRA Santarem, um evento que tem como principal objetivo a aproximação dos alunos de engenharia civil com a realidade do mercado de trabalho através de palestras e cursos que agreguem conhecimentos relacionados às áreas de atuação do engenheiro civil e o mercado da construção civil, e que complementem a formação dada em sala de aula.

O evento proporcionou um espaço de troca de conhecimento entre profissionais e acadêmicos, contando com a presença do Engenheiro José Roberto Branco Ramos bacharelado em Engenharia Civil (1985), Mestre em Planejamento Urbano e Regional (2007) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, proprietário da R. Branco Engenharia. Na ACES, exerce o cargo de Presidente desde novembro 2016.

A palestra abordou as conquistas para o empreendor regional, as dificuldades da região Oeste do Para e a definitiva consolidação da Área Portuária 2 (ZP II) por consequência um incentivo para novos empreendimentos portuários no município e estado, explanou tambem o desenvolvimento e empreendimentos que seguem todos os passos de reconhecimento legal, considerando a rígida e necessária legislação vigente. Segundo o engenheiro Roberto Branco, a região representa aproximadamente 60% do território paraense, e o compromisso de reunir estratégias que definam a melhor implementação do Distrito Industrial, criando um complexo de indústrias que vão ser ligadas tantos pelos portos hídrico, quando com a BR-163 e malha viária.

Os dados econômicos de Santarém mostram que aproximadamente 50% do Produto Interno Bruto (PIB) saiu dos setores de comércio, serviços, pesca, agricultura familiar e agronegócios, outros diversos serviços estão encontrando na região, a oportunidade de desenvolver seus negócios, a análise de cenários da economia agrícola do município de Santarém tem no setor primário da economia local fundamental importância nos resultados do PIB municipal, justificativa por mais investimentos maciços na agricultura mecanizada (arroz, milho e feijão) e principalmente aos voltados para o mercado externo (soja, sorgo e milheto), que abastecem o mercado internacional.

Três áreas estão sendo pensadas para serem o Distrito Industrial em Santarém, e já estão com procedimentos de topografia e liberação fundiária para facilitar o processo de instalação, em todos os ciclos produtivos quatro atividades econômicas sempre se desenvolveram e foram de grande relevância para a nossa economia: a pesca, a produção de madeira, a agricultura familiar e a pecuária.

Diante deste cenário, a regulamentação e demarcação da Zona Portuária II (ZP – II), é determinante para o desenvolvimento econômico do município, além de ser um resgaste e respeito às empresas que investiram na área orientadas pela municipalidade, é um forte instrumento para evitar ocupação da área por habitações precárias e irregulares (palafitas), a implantação de portos na ZP-II é vital para garantir uma economia próspera, pois trará para região além de empregos nos terminais de uso privado, a verticalização de produtos agrícolas, exportação dos produtos industrializados e produzidos no Distrito Industrial, bem como o escoamento dos produtos provenientes e destinados a Manaus através da BR-163.